Caso Adonias: jovem recebeu mensagens antes de desaparecer, diz irmã
O jovem Adonias Ferreira da Costa, 29 anos, encontrado morto dentro de uma geladeira na Rua Pedro Balbino, Centro de Itapetim, na quinta (3), teria recebido uma mensagem no celular antes de desaparecer, no dia 13 de outubro.
De acordo com a irmã da vítima, Ana Rita, ele estava na casa dela, em Teixeira, na Paraíba, sua cidade natal, quando recebeu a mensagem e se apressou para ir embora.
A irmã da vítima conta que depois das mensagens, Adonias saiu da casa dela com destino a Matureia, também na Paraíba, onde iria visitar a mãe.
Os dois ainda se falaram por mensagem meia hora depois da saída. Depois disso, Ana Rita percebeu que já não era mais o irmão respondendo às mensagens.
“Ele gostava de mandar áudios e a pessoa estava sempre escrevendo e também apagando algumas mensagens”, conta a irmã.
Mesmo assim, Ana Rita conta que continuou trocando mensagens. No dia seguinte, 14 de outubro, por volta das 12h, recebeu outra mensagem do celular do irmão na qual ele pedia ajuda, informando que o carro havia quebrado.
Eles combinaram de se encontrar em frente a um estabelecimento na cidade de São José do Egito, distante cerca de 40 minutos das cidades de Teixeira, onde estava a irmã e Matureia, para onde, teoricamente, teria ido Adonias Ferreira.
No entanto, quando ela chegou ao local, não havia ninguém. As imagens de câmera de segurança também mostraram, segundo Ana Rita, que Adonias Ferreira não havia passado pelo local.
A irmã da vítima registrou um boletim de ocorrência na cidade de Teixeira logo após essa situação.
O corpo de Adonias Ferreira foi encontrado apenas na quinta-feira (3), dentro de uma geladeira na cidade de Itapetim, em Pernambuco. Conforme a irmã relata, ele não tinha nenhuma relação com a cidade e não conhecia pessoas no local. Ela desconfia que ele tenha conhecido novas pessoas por meio de aplicativo e foi vítima de uma emboscada.
“Ele era pedreiro, especialista em porcelanato. Era muito família, não bebia, não fumava, não gostava de festas, não tinha vícios”, relatou a irmã. Adonias Ferreira estava na Paraíba desde 22 de setembro, quando retornou de São Paulo, onde trabalhava. As informações são do G1-PB.