Calumbi confirma primeiro óbito por Covid-19 no município
Por André Luis
A Secretaria de Saúde de Calumbi atualizou neste domingo (21), o boletim epidemiológico da Covid-19 no município.
Segundo a Secretaria, foram realizados mais 02 notificações, totalizando 06 casos em investigação e mais 02 casos confirmados receberam alta por cura, totalizando 15 casos recuperados.
O boletim também informou o primeiro óbito por Covid-19 no município. “Infelizmente o caso que se encontrava confirmado e em internamento hospitalar, hoje foi a óbito”, lamentou a Secretaria.
Ainda segundo o boletim, dos 17 casos confirmados para Covid-19: 15 casos são da zona urbana e 02 da zona rural.
O Conselho Consultivo do Parque Estadual da Mata da Pimenteira realizou sua terceira reunião ordinária na manhã da última terça-feira (08), no Campus da Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST. Na pauta da reunião foram discutidos diversos temas importantes como apresentação do Grupo de Trabalho para elaboração do Plano de Fiscalização Ambiental do Parque […]
O Conselho Consultivo do Parque Estadual da Mata da Pimenteira realizou sua terceira reunião ordinária na manhã da última terça-feira (08), no Campus da Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST.
Na pauta da reunião foram discutidos diversos temas importantes como apresentação do Grupo de Trabalho para elaboração do Plano de Fiscalização Ambiental do Parque Estadual da Mata da Pimenteira; apresentação dos novos conselheiros do conselho; o resultado final do edital CPRH Nº 02/2016 – Educação Ambiental; discussão acerca da atual situação do plano de manejo da mata, entre outros assuntos.
O presidente do Conselho Consultivo, Rodrigo Ferraz, fala sobre a importância desse Grupo de Trabalho. “Nós criamos esse grupo de trabalho na reunião anterior com o objetivo de fiscalizar algumas atividades degradadoras do parque que foram identificadas, tendo esse grupo ainda a função de pensar atividades educativas e preventivas na localidade”, explicou.
Empossado como novo membro do Conselho Consultivo, o coordenador do Centro de Educação Comunitária Rural – CECOR, Espedito Brito, fala sobre a importância da participação da instituição nesse espaço. “O parque fica aqui em Serra Talhada, praticamente vizinho ao CECOR, então nós temos todo o interesse em contribuir para que o parque de fato exerça sua função contribuindo nas pesquisas acadêmicas e colaborando com o desenvolvimento e preservação da nossa vegetação da Caatinga”, disse Espedito Brito, que substitui Andrea Oliveira no Conselho.
Um grupo de aliados da candidata Marília Arraes (SD), capitaneado por João Duque Filho, o Duquinho, ex-coordenador da Ciretran e pela ex-gerente Regional de Saúde, Karla Milena. O vídeo com a movimentação circula nas redes sociais. O blog teve acesso e confirmou a veracidade das imagens. O ato está sendo visto por aliados da prefeita […]
Um grupo de aliados da candidata Marília Arraes (SD), capitaneado por João Duque Filho, o Duquinho, ex-coordenador da Ciretran e pela ex-gerente Regional de Saúde, Karla Milena.
O vídeo com a movimentação circula nas redes sociais. O blog teve acesso e confirmou a veracidade das imagens.
O ato está sendo visto por aliados da prefeita Márcia Conrado, do PT, como jogo baixo, já que o evento foi convocado pela campanha de Danilo Cabral, do PSB.
O adesivaço em pessoas e veículos no entorno do evento com o ex-presidente Lula gerou a orientação do integrante da comunicação da gestão Márcia, César Kaíque, para retirada dos adesivos. O áudio vazou e repercutiu na imprensa estadual.
Não se sabe se a estratégia teve a participação da coordenação de campanha de Marília na região ou se foi um ato isolado de Duquinho e Milena.
O Tribunal de Contas de Pernambuco acompanha com preocupação os desdobramentos do Projeto de Lei nº 4.162/2019, que prorroga para até 2024 a obrigatoriedade dos municípios em adotar o uso de aterros sanitários para a disposição final de seus resíduos sólidos. O projeto foi aprovado pela Câmara em dezembro do ano passado e aguarda tramitação […]
O Tribunal de Contas de Pernambuco acompanha com preocupação os desdobramentos do Projeto de Lei nº 4.162/2019, que prorroga para até 2024 a obrigatoriedade dos municípios em adotar o uso de aterros sanitários para a disposição final de seus resíduos sólidos. O projeto foi aprovado pela Câmara em dezembro do ano passado e aguarda tramitação no Senado (PL nº 3261/2019) ainda este mês.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, previa inicialmente que a situação deveria estar normalizada até 2014, mas o compromisso não foi atendido pela maioria dos municípios que alegaram, principalmente, a falta de recursos e os altos custos para a implantação dos aterros. O assunto foi matéria de capa do Diario de Pernambuco, em edição publicada neste fim de semana.
A proposta a ser votada no Senado estabelece como primeiro prazo para que a disposição ambientalmente adequada dos rejeitos seja implementada até o final deste ano, exceto para cidades que possuam Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos ou Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Assim, capitais e municípios localizados na região metropolitana terão até dois de agosto de 2021 para incorporar as mudanças. Já os que possuem população com mais de 100 mil habitantes, entre 50 e 100 mil e menos de 50 mil, terão até o dia dois de agosto dos anos de 2022, 2023 e 2024, respectivamente, para fazê-lo.
Para o gerente de Estudos e Auditorias Temáticas do TCE, Alfredo Montezuma, a nova Lei representa um retrocesso, uma vez que desestimula os gestores municipais que se empenharam em adotar as medidas socioambientais e acomoda aqueles que vêm resistindo e protelando a aderir às determinações da PNRS.
“A medida prorroga não apenas os prazos. As novas datas-limite permitirão a manutenção e até o agravamento da situação da poluição dos mananciais pelo chorume, intensificando e ampliando os problemas de saúde pública, com prejuízos ainda maiores para a questão social dos catadores”, concluiu.
O presidente do TCE, Dirceu Rodolfo, demonstrou preocupação com a alteração do dispositivo e classificou a iniciativa como “a prorrogação de algo improrrogável”. A procuradora geral do Ministério Público de Contas, Germana Laureano, advertiu que a alteração traz riscos já que possui um dispositivo que permite o repasse de recursos federais a quem não esteja depositando corretamente os seus resíduos.
Atualmente, a Lei prevê que apenas os municípios que tenham cumprido os prazos e que deixaram de cometer crime ambiental podem ter acesso a esta verba.
Estudo – De acordo com levantamento atual do TCE houve uma nova evolução na quantidade de municípios que fazem o correto descarte do lixo em aterros sanitários. O número subiu de 92, em novembro de 2019, para 104 em janeiro deste ano.
Já o número de municípios que fazem o depósito irregular em lixões ou aterros controlados caiu de 92 para 80, segundo o levantamento.
A previsão para julho de 2020 é ainda mais otimista, quando se espera que 134 (73%) dos 184 municípios pernambucanos cumpram a determinação. “O avanço se deve em grande parte ao trabalho exaustivo do Tribunal de Contas para orientar os gestores municipais quanto às boas práticas que devem ser seguidas e ao monitoramento que realizamos para acompanhar o descarte do lixo pelos municípios, cujo resultado pode ser prejudicado com a concessão de novos prazos”, afirmou o auditor Pedro Teixeira, do Núcleo de Engenharia do TCE.
Os municípios que atendem às normas estão aptos a receber uma parcela do ICMs Socioambiental, cujo valor ajuda a cobrir as despesas com a operação e manutenção dos aterros.
Reação – De acordo com o presidente Dirceu Rodolfo, o Tribunal pretende continuar o trabalho educativo, orientando os gestores para as boas práticas que devem ser adotadas, mas pretende também atuar com mais rigor em suas auditorias, inclusive com a lavratura de autos de infração e aplicação de multas.
A partir de agora, quem não cumprir as determinações do TCE, que estabeleceu, através de Acórdãos, prazos para que alguns municípios apresentassem seus planos de ação visando à eliminação dos lixões, estará sujeito também às sanções administrativas cabíveis, além das previstas pela Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e a sofrer ação por improbidade administrativa por renúncia de receita (ICMs Socioambiental), conforme previsto pela Lei nº 8.429/92 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por André Luis Nesta sexta-feira (07), o superintendente da Codevasf Aurivalter Cordeiro cedeu entrevista ao comunicador Aldo Vidal, durante o programa Manhã Total da Rádio Pajeú. Logo mais as 14h, Aurivalter participará de reunião com prefeitos que formam o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – Cimpajeú, onde deverá passar informações aos gestores, sobre […]
Nesta sexta-feira (07), o superintendente da Codevasf Aurivalter Cordeiro cedeu entrevista ao comunicador Aldo Vidal, durante o programa Manhã Total da Rádio Pajeú.
Logo mais as 14h, Aurivalter participará de reunião com prefeitos que formam o Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – Cimpajeú, onde deverá passar informações aos gestores, sobre ações que serão realizadas na região, através do orçamento da União, que acaba de ser implantado.
“Vamos passar para todos os gestores, todos os prefeitos dessa região, quais são as ações já realizadas e quais serão as próximas a serem implantadas, para que eles possam tomar conhecimento e a gente possa demonstrar o que temos em relação a área que compete a Codevasf”, disse.
Historicamente existe uma reclamação por parte dos gestores da região, que dizem que a Codevasf prioriza ações na região do São Francisco. Falando sobre isso, Aurivalter disse que o órgão atinge toda a bacia do São Francisco, ao todo sessenta e nove municípios, estando incluídos todos os municípios do Pajeú, do Itaparica, do Moxotó, do Araripe, Sertão Central e a região do São Francisco que pega de Petrolina até Belém de São Francisco.
Aurivalter disse ainda ser da competências da Codevasf a construção de todos os esgotamentos sanitários dos sessenta e nove municípios que fazem parte da Bacia do São Francisco e que está acompanhando de perto as obras de Afogados e Tabira.
“Nesse programa de esgotamento sanitário, alguns não foram concluídos e com isso, agora no governo Temer, criou um programa chamado Novo Chico, que vem a ser a continuidade daqueles sistemas de esgotamentos sanitários que não foram concluídos”, explicou.
Aurivalter disse ainda que há surpresas para a região: “Só pra essa região nós temos em torno de 60 poços a serem perfurados, isso só em relação a programa do governo e em relação aos deputados nós temos uma quantidade pelo menos igual, agora se perguntar qual o deputado? Só vou dizer durante a reunião com os prefeitos”, finalizou.
No final dos anos sessenta, me casei na terra dos poetas, São José do Egito, aos 18 anos de idade e, lá, conheci um menino que estudava em Recife, o nome dele, Inaldo Sampaio. Conheci sua linda e querida mãe, seu pai, uma irmã, ainda novinha e mais uma meia dúzia de meninos, seus irmãos. […]
No final dos anos sessenta, me casei na terra dos poetas, São José do Egito, aos 18 anos de idade e, lá, conheci um menino que estudava em Recife, o nome dele, Inaldo Sampaio. Conheci sua linda e querida mãe, seu pai, uma irmã, ainda novinha e mais uma meia dúzia de meninos, seus irmãos.
Depois, já como parlamentar, me aproximei do Inaldo Sampaio Jornalista do Jornal do Commércio, da Coluna Fogo Cruzado e, depois do Pinga Fogo. Assinava uma coluna política no Diário de Pernambuco. Lí o último texto dessa Coluna, “Lula só não pode incendiar o país”, publicado na edição desta segunda feira. Inaldo Sampaio tinha também Coluna e Banda Musical Forrozeira.
Hoje, ao amanhecer do dia, tomei conhecimento do falecimento, em Recife, aos 64 anos de idade, deste irmão, amigo e colega jornalista Inaldo Sampaio. Nem demonstrava, mas, Inaldo Sampaio já vinha lutando desde 2016, contra um câncer na próstata e posteriormente um tumor na coluna.
Natural de São José do Egito, no meu querido Pernambuco, Inaldo Sampaio deixa esposa, a grande Teresa Cristina e os dois filhos, Joana e João Marcelo. O enterro de Inaldo Sampaio será às 17 horas de hoje, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde está o meu filho, também egipciense, Lucyanno Patriota.
Formado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Inaldo Sampaio trabalhou por 12 anos no jornal O Globo, no Rio de Janeiro. Assinou durante 22 anos a coluna de política Pinga Fogo, no Jornal do Commércio. Há 24 anos atuava no setor de comunicação social do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e atualmente era comentarista político na rádio CBN, além de assinar uma coluna no Diário de Pernambuco e escrever o blog Política, com “P” Maiúsculo.
Além da paixão pela política e pelo jornalismo, Inaldo Sampaio também tinha vocação para a música. Fundou, na década de 90, a banda Pinga Fogo, na qual tocava saxofone. Fez inúmeros shows pelo Estado e em cidades do interior.
Considerado um dos mais sérios e esclarecidos analistas políticos no país, Inaldo Sampaio, apesar de bastante reservado em sua vida pessoal, tinha como uma das características, a solidariedade para com o próximo. Era daquelas pessoas que praticavam o bem, sem pensar em retribuição. Vai muita fazer falta para o mundo do jornalismo, da política e, sobretudo, na vida daqueles que tiveram o prazer de conviver com ele.
Dentre tantos votos de pesar e lamentações, transcrevo aqui artigo do também amigo e colega comunicador, José Adalberto Ribeiro:
Fico triste com a partida prematura de Inaldo, triste partida. Existe o principio existencial de que devemos saudar os que partem com bons sentimentos. Sim, mais que isto, por uma questão de justa fidelidade à memória de quem reverenciamos. Um pouco mais jovem do que eu, Inaldo brilhava e brilha na geração do nosso jornalismo impresso desde a década de 1980. Deixou um legado na galeria da Imprensa pernambucana.
Inaldo na coluna “Pinga-Fogo” no Jornal do Commércio e eu na coluna Diário Político do Diário de Pernambuco, vivenciamos o apogeu do jornalismo impresso em Pernambuco. Foi o trem da história que passou na vida de nossas gerações nas décadas de 1980 e 1990.
Louvando o que bem merece, seja dito: Inaldo era um ótimo jornalista e também ótimo músico instrumentista de saxofone. Uma vez assisti uma performance dele na banda Pinga Fogo e fiquei empolgado com o repertório e com os trinados do sax. Eu disse a ele: “Tu sôis bom, bicho”. Ele respondeu na brincadeira: “Que nada, bom sôis tu”.
Diletante na música e admirador dele, emprestei-lhe um LP intitulado “Ronnie Aldrich e seus dois pianos”, com repertório de clássicos universais, de Mozart, Schubert, Chopin, gênios. Inaldo adorou. O tema de “Elvira Madigan”, de Mozart, sublime criação da natureza humana!
Ele e eu almoçamos certa vez no antigo restaurante Lobster na Av.Rui Barbosa com o então governador Miguel Arraes. De modo meio enigmático, o “mito” na época nos recomendou que devíamos valorizar cada centímetro de jornal para abordar temas de interesse do povo. Inaldo ouvia o mito com atenção reverencial. O “pessedista” Arraes, como dizia, era um dos seus ídolos e o velho gostava dele. Se entendiam nos roçados da política interiorana.
Pertence a uma família de irmãos vitoriosos e bem sucedidos nas suas áreas de atuação, a exemplo do competente e também respeitável editor Ivanildo Sampaio, a quem rendo homenagem como jornalista da melhor estirpe.
Ele era conhecido por seus “arquivos implacáveis”, tipo aqueles fichários com relatos sobre os cenários e personagens da cena política, nacional e local. Também de boa memória, conhecia, de salteado e de cor, os viventes e os fatos da nossa fauna e nosso flora política. Conhecia e gostava do traçado.
A vida física foi ingrata para Inaldo. Devido a uma cirurgia mal sucedida, perdeu a articulação no joelho e ficou com a perna travada. Com mobilidade limitada, tornou-se um sedentário, ele um andarilho da notícia nas nuvens da política. Certamente sofria no coração, mas não externava amargura por essa limitação física. Resultado é que ficou obeso.
Construiu uma boa família, viveu cercado da melhor estima de familiares, parentes, aderentes, conterrâneos, amigos e conhecidos.
Tinha um viés progressista de esquerda no sentido humanitário, do bem.
Nesta despedida, recorrendo ao gênio de Mozart, dedico o tema de “Elvira Madigan” em reverência à boa memória do amigo e repito: “Tu sôis bom, Inaldo!”.
Inaldo Sampaio foi um dos mais talentosos colunistas de todo o País. Fez aqui na terra tudo que desejava fazer, segundo o seu querido irmão Iradilson Sampaio, nosso companheiro socialista e presidente do PSB, em Roraima, a quem transmito estes meus votos de pesar à querida família de Inaldo Sampaio, com orações, orações e orações.
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