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Bancada de Pernambuco tem 16 votos a favor e 5 contra impeachment

Publicado em Notícias por em 16 de abril de 2016

Um dos últimos estados a ser chamado para votar neste domingo (17) na Câmara, Pernambuco deve dar pelo menos 16 votos favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Procurada pelo JC, a maioria da bancada pernambucana afirmou ser a favor da deposição da petista. A lista inclui nomes da oposição que defenderam a saída de Dilma desde o início, mas também integrantes de partidos governistas como o PP, o PSD e o PR.

Apesar dos 3,4 milhões de votos que Dilma teve em Pernambuco na última eleição, apenas cinco deputados federais do Estado se disseram dispostos a apoiar a presidente no plenário. Três deles integram o grupo político do senador Armando Monteiro Neto (PTB), atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O grupo de Armando, porém, teve ao menos uma baixa: o deputado Jorge Côrte Real (PTB), presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), declarou apoio ao impeachment. Outro petebista, Adalberto Cavalcanti, se declarou indeciso. A assessoria de Eduardo da Fonte (PP) disse o mesmo do parlamentar, após o rompimento do PP com o Palácio do Planalto.

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Três secretários estaduais foram liberados pelo governador Paulo Câmara (PSB) para retomar seus mandatos de deputados federais e participar da votação de hoje: os titulares das Cidades, André de Paula (PSD); do Planejamento, Danilo Cabral (PSB); e dos Transportes, Sebastião Oliveira (PR). O secretário de Turismo, Felipe Carreras (PSB), acabou decidindo não pedir a exoneração. André e Danilo votam pelo impeachment. Já Sebastião ainda se declara indeciso.

Pela última ordem de votação anunciada pela Mesa Diretora da Câmara, Pernambuco será o 24º estado a ser chamado para votar na sessão do impeachment. Os pernambucanos votarão após os deputados da Paraíba e antes dos baianos.

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  1. O PSB envergonharia Miguel Arrais, vítima de um golpe militar. Seu partido participa da tentativa de um sujo golpe político por parte de uma elite que sempre explorou o povo do qual Miguel era defensor.

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