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Voo Recife-Serra Talhada: o Pajeú é logo ali!

Publicado em Notícias por em 13 de novembro de 2020

Fiz o trajeto e comprovo: de fato um grande passo para a região e uma experiência maravilhosa 

Como alguém que acompanhou toda a saga e luta de autoridades e instituições para que o Aeroporto Santa Magalhães pudesse operar voos regionais começando por Recife, foi um orgulho ser o primeiro jornalista a experimentar essa rota.

O voo 5366 da Azul partiu de Recife às 15h36, por conta do tráfego aéreo. Antes, no embarque, era possível ver os funcionários da companhia ainda se adaptando à rota, com um mais inteirado dando explicações para os que assumiam a responsabilidade de embarcar os passageiros.

O voo partiu com oito dos nove lugares ocupados, uma boa notícia. Prova da importância da rota é que dentre os passageiros, pessoas a negócios, sertanejos que retornavam à região e senhoras como dona Ana Pereira, de São José do Belmonte, que voltava para casa sem a preocupação com as sete ou oito horas que a levariam de carro. “Foi a melhor coisa que fizeram com esse voo”.

No meu caso por exemplo, depois do debate da Cultura FM na quinta, tinha agenda médica inadiável e visita à nova sede da Asserpe, que passa por mudanças importantes.

Depois de ir a Recife no busão da Progresso, o retorno de Azul com o Cessna Gran Caravan. Uma mão na roda pra quem precisava de uma noite de sono para o fim de semana das eleições.

Claro, muitos querem saber sobre o voo. Posso garantir que é, na definição de quem nunca tinha experimentado esse tipode aeronave, uma experiência deliciosa. Como amigos e pais de pilotos haviam me relatado, um voo para apreciar a vista.

Isso também pela eficiência dos pilotos Isis Tavares e Emílio Mansur. Trouxeram o asa dura na ponta dos dedos.

De baixa altitude e velocidade média, o “trator dos céus” como é chamado pela robustez, favorece uma visão de cidades, regiões montanhosas, rios que cortam a rota com uma nitidez impressionante.

Ao menos nesse voo – cada voo uma história – não houve episódios de grave turbulência. Ao contrário, um trajeto suave até a chegada em solo serra-talhadense. Uma hora e meia de uma bela experiência. O valor da passagem oscila entre R$ 220 e R$ 350. Esse valor oscila para mais ou menos a depender da data de reserva e outros fatores.

Assim, primeiro parabéns a todos que construíram o início dessa história em cerca de uma década de tratativas, desde as instituições locais até os entes governamentais e a Azul, que incluiu a rota em seu plano de expansão.

Veja vídeos da experiência em nosso Instagram:

 

Por fim, a garantia de que na Caravan de asas, ou no possível futuro turbo-hélice, Serra Talhada e o Pajeú agora ficam logo alí…

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