Um viva a Geraldo e ao Rádio
Ontem, o Cine São Luiz recebeu a sessão para convidados do documentário Geraldo Freire, o Comunicador da Maioria.
Além de representar a Asserpe com o amigo e diretor Cléo Nicéas, levei ao diretor do documentário Amaro Filho a ideia de uma sessão para radiodifusores do Sertão no Cine São José.
A história de Geraldo Freire se confunde com a própria história do rádio. É um documentário que deve chegar aos cinemas, profissionais de comunicação e universidades.
Ajuda inclusive a provar que o rádio nasceu em Pernambuco, a partir da Rádio Clube de Pernambuco em 6 de abril de 1919.
Bom ver os depoimentos de Graça Araújo, Daniel Bueno, José Nivaldo Júnior, Evaldo Costa, Bruno Lisboa, Wagner Gomes, Maciel Melo e tanta gente boa, além da própria história de Geraldo na telona. De muitos comunicadores desse país, talvez a mais incrível, de um menino pobre que fugiu da dor para encontrar um improvável caminho de vitória como referência no rádio.
Lembrei também de Anchieta Santos, que certamente viria comigo para participar da homenagem ao seu amigo.
E de como há uma espécie de linha invisível que liga o amor pelo rádio dentre os comunicadores. Na fala de agradecimento, Geraldo disse que na pandemia, não conseguiu nem cogitou fazer programa de casa. “O rádio e seu estúdio tem uma aura própria. Não é a mesma coisa fazer programa em outro lugar”.
Geraldo merece a homenagem. E o rádio acaba sendo também o patrono da noite. Parabéns a Amaro Filho e a todos que construíram esse documentário maravilhoso!