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TCE “limpou” nomes do Ficha Suja após decisão do Supremo. Veja sertanejos excluídos da lista

Por Nill Júnior

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A leitura da nota do TCE, que condenou a decisão do Supremo Tribunal Federal, ao decidir que o órgão competente para julgar as contas de prefeitos, que são também ordenadores de despesa, é a Câmara Municipal, indica o aborrecimento com a decisão e, principalmente, que em alguns casos, o fato de a Câmara ainda não haver julgado as contas, não quer dizer que não haja problemas, inclusive com multas imputadas.

Ao TCE compete apenas emitir parecer prévio, que poderá deixar de prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Casa Legislativa, conforme determina a Constituição.

“De imediato, entretanto, decidimos sobrestar o julgamento de todas as contas de gestão de prefeitos ordenadores de despesa em tramitação nesta Casa, bem como excluir da lista enviada à Justiça Eleitoral, no dia 5 de julho último, e complementada no dia 15 deste mês pelo Conselheiro Corregedor, Dirceu Rodolfo, os nomes de todos os prefeitos e ex-prefeitos que tiveram contas rejeitadas nos últimos 08 anos por Decisão irrecorrível desta Corte ”, diz a nota.

Diz o TCE que, a esses prefeitos e ordenadores de despesas, o TCE imputou débitos no valor de R$ 211.991.726,78 e multas no valor de R$ 4.069.285,99, de onde se deduz que a decisão da maioria dos ministros do STF vai de encontro à expectativa da sociedade por um Brasil mais ético e mais transparente, além de representar uma “anistia” aos que se apropriaram indevidamente do dinheiro público.

Uma questão que ainda gera dúvidas: alguns nomes da lista tem  contas rejeitadas por Câmaras e outras não, o que indica que o TCE retirou apenas a ocorrência que não passou pela Câmara. Mas nem alguns advogados ouvidos pelo blog tem certeza se foi retirada apenas a anotação que não foi apreciada pela Câmara ou se houve “purificação completa ”.  Preliminarmente, pode-se dizer que sim, mas ainda há controvérsias e expectativa de uma posição final do órgão. O TCE não teria autonomia para essa limpeza e declaração de inelegibilidade e sim o TRE.

Por obrigação jornalística, seguem os nomes sertanejos retirados da lista por força da decisão do STF:

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Outras Notícias

PSD de Afogados anuncia migração para o PSDB 

Na noite desta quinta-feira (4), o PSD de Afogados da Ingazeira se reuniu juntamente com outras lideranças partidárias e foi anunciado a migração para o PSDB, partido da Governadora Raquel Lira.  Na reunião estava presente o gerente de articulação regional da Casa Civil, Mario Viana, o qual expressou sua felicidade em receber o grande grupo.  […]

Na noite desta quinta-feira (4), o PSD de Afogados da Ingazeira se reuniu juntamente com outras lideranças partidárias e foi anunciado a migração para o PSDB, partido da Governadora Raquel Lira. 

Na reunião estava presente o gerente de articulação regional da Casa Civil, Mario Viana, o qual expressou sua felicidade em receber o grande grupo. 

Os Vereadores do PSD, Sargento Argemiro, Douglas Rodrigues e o presidente da Câmara Rubinho do São João anunciaram que na janela partidária migrarão para o PSDB.

Diversos suplentes e pré-candidatos estiveram presentes na reunião, a exemplo do suplente Édson dos cosméticos que também disputou a última eleição pelo PSD, onde os presentes também se pronunciaram favoráveis ao PSDB.

Danilo Cabral defende comitê permanente em defesa de Pernambuco

É preciso construir uma política de integração para que Pernambuco possa se reposicionar no ambiente de oportunidades promovidas pelo processo de neoindustrialização em curso no País. A estratégia foi abordada pelo superintendente Danilo Cabral durante entrevista concedida nesta quarta-feira (28) sobre a Nova Indústria Brasil (NIB), proposta pelo Governo Federal para estimular setores estratégicos do […]

É preciso construir uma política de integração para que Pernambuco possa se reposicionar no ambiente de oportunidades promovidas pelo processo de neoindustrialização em curso no País. A estratégia foi abordada pelo superintendente Danilo Cabral durante entrevista concedida nesta quarta-feira (28) sobre a Nova Indústria Brasil (NIB), proposta pelo Governo Federal para estimular setores estratégicos do setor, aprimorando o ambiente de negócios e promovendo a inovação. 

 “Nós precisamos construir uma unidade política da região que integre todas as forças vivas que temos. E quando eu digo isso, é a força política que Pernambuco e o Nordeste têm, é a força do setor produtivo, da Academia. É colocar este ambiente para dialogar de forma integrada e mobilizada. Precisamos deixar de lado qualquer diferença e colocar os interesses do estado acima disso e convergir todo mundo”, analisou o superintendente.  E completou: “Pernambuco aproveitou muitas oportunidades no governo do presidente Lula lá atrás porque tinha um ambiente de diálogo, uma governança e projetos. Acho que é um desafio que precisamos vencer, sob pena de perder essa janela de oportunidades”.  Ele defendeu a instalação de um comitê permanente em defesa do estado. 

Incentivar o desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde – que conta, no estado com a presença de empresas como a Hemobrás, o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) e outras companhias – é uma das frentes destacas pelo gestor para consolidar o estado como personagem importante na construção da independência do País em relação a insumos estrangeiros. “A meta do Brasil é reduzir a dependência daquilo que é trazido de fora e a gente precisa adensar esta cadeia produtiva. Já temos muitas indústrias instaladas aqui, mas ainda há um conjunto de sistemistas que estão fora do Nordeste e até do País”. 

A Sudene é uma das instituições nomeadas pelo Governo para propor atividades de territorialização e desenvolvimento regional considerando as estratégias propostas pela Nova Indústria Brasil. Neste sentido, Danilo Cabral destacou algumas das ações já em execução pela autarquia para reposicionar o Nordeste no debate da neoindustrialização. Entre as medidas lideradas pela autarquia vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, está a formação da rede de instituições de ciência e tecnologia, que irá alinhar pesquisas e iniciativas dessas instituições às missões da Nova Indústria Brasil (NIB) e às cadeias produtivas da nossa região.

O grupo está em fase final de consolidação e deve apresentar, como primeiro trabalho conjunto, um mapeamento das pesquisas em curso nas instituições de ciência e tecnologia da região alinhadas com as missões da NIB.

Fontes de financiamento

Aumentar a participação do Nordeste nos programas de financiamento oferecido pelas instituições de fomento também foi uma das ações tidas como cruciais pelo superintendente da Sudene. “Embora sejamos quase 30% da população do Brasil, ainda representamos uma participação de 12%, 13% do PIB do país. Para diminuir as desigualdades regionais, precisamos integrar e adotar novas estratégias de alocação de recursos, que considerem, por exemplo, o fator populacional e não a representatividade do PIB”, comentou o superintendente.

O restabelecimento do comitê de instituições financeiras vinculado ao Conselho Deliberativo da Sudene foi mencionado por Danilo Cabral 

como exemplo de avanço da autarquia na construção de uma maior unidade de diálogo para atrair investidores e apoiar a instalação de projetos em sintonia com as missões estabelecidas pela NIB. “É um ambiente para integrar os instrumentos de financiamento em favor da região”, disse o superintendente.

Retomado durante a 34ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, o grupo de agentes financeiros, que já conta com a participação dos bancos federais, ganhou novos integrantes: o Consórcio Nordeste, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e os bancos estaduais de Sergipe (Banese) e Minas Gerais (BDMG).

O debate ocorrido na rádio CBN Recife contou com a participação do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Armando Monteiro Neto e do professor Otto Benar, titular da Universidade de Pernambuco (UPE) e especialista em administração.

PE confirma 668 novos casos da Covid-19 e 12 mortes nas últimas 24h

Folha de PE A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, em boletim deste sábado (6), 668 novos casos da Covid-19. Desses, 28 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 640 (96%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 633.807 casos confirmados da doença, sendo 54.646 graves e 579.161 leves. O boletim também registrou um […]

Folha de PE

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, em boletim deste sábado (6), 668 novos casos da Covid-19. Desses, 28 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 640 (96%) são leves.

Agora, Pernambuco totaliza 633.807 casos confirmados da doença, sendo 54.646 graves e 579.161 leves. O boletim também registrou um total de 572.382 pacientes recuperados da doença. Destes, 33.440 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 538.942 eram casos leves.

A SES confirma também 12 mortes, ocorridas, segundo boletim, entre os dias 7 de junho de 2021 e 4 de novembro de 2021. Os pacientes tinham idades entre 29 e 96 anos, além de uma criança de 2 meses. As faixas etárias são: 0 a 9 (1), 20 a 29 (1), 30 a 39 (1), 40 a 49 (1), 50 a 59 (2), 60 a 69 (2), 70 a 79 (1) e 80 e mais (3). Do total, 10 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (6), diabetes (3), hipertensão (3), doença respiratória (1), doença neurológica (1), doença renal (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um não tinha comorbidade e um segue em investigação.

Com isso, o Estado totaliza 20.067 mortes pela Covid-19.

José Pimentel: “É desse Ariano que eu gostaria de falar, o Ariano humano, simples”

por Bruna Verlene Na tarde desta sexta (25) o Blog foi recebido por um dos mestres do teatro Pernambucano, José Pimentel. Em entrevista exclusiva, Pimentel falou sobre os desafios e o convite para dirigir “O Massacre de Angicos, a morte de Lampião”, ele falou ainda sobre sua demissão de Nova Jerusalém e sua amizade com […]

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por Bruna Verlene

Na tarde desta sexta (25) o Blog foi recebido por um dos mestres do teatro Pernambucano, José Pimentel. Em entrevista exclusiva, Pimentel falou sobre os desafios e o convite para dirigir “O Massacre de Angicos, a morte de Lampião”, ele falou ainda sobre sua demissão de Nova Jerusalém e sua amizade com Ariano Suassuna.

Pimentel como você recebeu o convite de Anildomá Williams e Cleonice para dirigir “O Massacre de Angicos” ?

Faz tempo, eu tinha vindo aqui a convite deles também para participar de um festival de teatro para ser jurado e ia dar uma oficina também, então meu conhecimento em Serra Talhada começou por aí. Um ano depois, dois anos, não me lembro mais, Domá me procura para dirigir um espetáculo dele, no começo ainda fiquei meio assim, porque eu não gosto de dirigir teatro ao ar livre, eu gosto de dirigir um texto que eu faço, porque eu já fico imaginando cenário, como vai ser isso aquilo, então era um desafio, um texto alheio, mas vim embora para cá.

Peguei um texto, fiz uma ligeira adaptação para servir, porque eu tinha que fazer um espetáculo, eu digo sempre que texto de teatro enquanto não é montado é literatura. Então, vim para cá e comecei a cuidar do espetáculo, e graças a Deus deu certo, hoje a gente já tá no terceiro ano é um sucesso e que ninguém pode negar.

Qual foi o seu maior desafio no espetáculo?

Primeiro atores que eu não conhecia, mesmo alguns atores do Recife que estavam no elenco, o elenco também já tinha sido mais ou menos arranjado aqui. Eu tive que ajeitar esse elenco, a experiência de alguns, como a Maria Bonita, a Roberta Aureliano, e outros que vinheram do Recife, mas o restante era um pessoal daqui que não conhecia esse tipo de teatro, que é um teatro dublado, um teatro ao ar livre, e a dublagem nem todo ator consegui fazer a dublagem, é um problema de ritmo, se o ator não tem o ritmo interno dele, ele dificilmente vai conseguir dublar. Mas eu tive sorte nisso, os atores daqui conseguiram.

Aí eu vim, teve um cronograma complicado, vim uma primeira vez para ensaiá-los e depois ir para o estúdio e gravar, depois tive que colocar trilha sonoras, músicas, acordes e tudo que compõe um espetáculo. E depois disso eu voltei aqui para ensaiar as marcas, já tinha as vozes, e aí eles tomaram um susto, porque quem dava o ritmo era eu, há essa pausa tá muito grande, e ia lá no computador e cortava ou aumentava, agora eu estava pensando  no espetáculo, na concepção do espetáculo.

Quando voltei foi uma surpresa, porque eles dublaram bem, e aí comecei a fazer as marcas. Os cenários eu já tinha uma ideia do que precisava, depois uma iluminação boa, porque em um espetáculo desse você tem que se agarrar a profissionais, você tem que usar equipamentos bons, um espetáculo desse é complicado, e era a primeira vez, e havia uma responsabilidade sobre os meus ombros, e dar vida há um texto de Anildomá, eu acredito que correu tudo bem, consegui ajustar as equipes, tanto de atores e atrizes, quanto a de infraestrutura, mas até nisso eu tive sorte.

A primeira vez que eu vim eu fui entrevistado em rádio, eu disse até um coisa presunçosa, a gente vai estar fazendo o melhor espetáculo do sertão Pernambucano, mas eu fui além, e eu não conheço outro espetáculo parecido, então eu disse dos sertões. Aí a profecia se cumpriu e hoje a gente está fazendo o melhor e maior espetáculo.

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Ao acrescentar a última cena, onde Lampião “ressuscita”, houve toda uma polêmica, qual foi a mensagem que vocês quiserem passar?

Eu acho que por eu ter feito a Paixão de Cristo e ter um elevador, as pessoas ligaram isso a ressurreição, só que não tem nada haver com isso. O texto no final diz, “o homem morreu, mas o mito se eternizou”, Ariano morreu mas a sua memória e as suas obras vão ser lembradas, Lampião vai ser lembrado pelas coisas más e boas que ele fez.

A polêmica eu acho que existe, ela ficou, era um desejo de Domá, e eu disse a ele você tem criar uma polêmica no seu texto, e eu como diretor não podia ir além, aí você mexe com a base do texto. A música de Amelinha por exemplo, eu não poderia colocar só porque era mais sertaneja, antes era uma música Francesa, e que todos já sabiam o que ia acontecer, então eu peguei só a parte que fala de Lampião, e criei uma cena em cima disso.

A cena final o elenco entra todo em cena, uma coisa meio louca, que eu misturo realidade, com fantasias, e depois eu disponho todos eles de uma ponta a outra do cenário, até para o publico ter ideia da grandiosidade do que a gente está fazendo.

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 O porque de deixar Nova Jerusalém?

Eu não deixei Nova Jerusalém, eu fui demitido. É uma história que eu ainda conto um dia antes de morre, ainda espero ter tempo e paciência para escrever um livro sobre isso, porque ninguém sabe direito a história. Eu não sair porque quis, eu fazia parte da sociedade, era o diretor do espetáculo, fazia Cristo, fiz Pilatos, fiz demônios.

Fiz Cristo por uma necessidade, porque o ator Carlos Reis não queria mais fazer. Um ano implorei para ele fazer o Cristo, e isso foi na minha casa. No ano seguinte eu disse Plínio, Carlos é muito interesseiro diz aí um valor para oferecer a ele, e foi na minha casa de novo, e era um cachê jamais pago em Nova Jerusalém, e Carlos aceitou.

No outro ano, Carlos Reis chega no primeiro ensaio com um rapaz dizendo, “está aqui o Cristo, já ensaiei e ele está prontinho”, eu parei e disse como é rapaz? Devia ter falado comigo primeiro, e aí foi um ano terrível, todo grupo ficou contra a mim, mas como eu sou brigador eu fui lá e fiz o Cristo, e nesse ano quando terminou o espetáculo eu chorei feito um “bezerro desmamado”.

A minha saída foi terrível também, era uma sexta, todo mundo reunido em Nova Jerusalém. Eu disse olhe, vocês tão brigando tanto, e eu faço parte da sociedade, então vou dirigir os atores que vocês querem, aí ficou acertado que eu iria viajar para o Rio de Janeiro para ensaiar os atores. Quando foi na segunda liguei para Nova Jerusalém, e quem atendeu foi o filho de Plínio, e ele perguntou o que eu queria, e eu disse eu quero acertar com ele a minha viajem pro Rio, e o filho de Plínio respondeu que ele não estava.

Quando foi meio dia, Tibi, que cuida dos cenários daqui de Serra Talhada e de Nova Jerusalém, me liga dizendo que eu não era mais o diretor do espetáculo, e eu disse que a ele não estava tudo certo, e Tibi disse que Plínio falou que eu ia causar problemas.

Um jornalista depois foi e publicou que eu ia pedir demissão, e Plínio depois me enviou uma carta dizendo que aceitava o meu pedido de demissão, querendo mudar toda história.

Ariano Suassuna – Ao ser perguntado sobre a importância de Ariano Suassuna na sua vida José Pimentel, foi  enfático ao recordar da sua história de guando saiu de Sertânia, e que devido a morte do seu pai ter ido para o Recife, e ao chegar lá foi estudar na Escola Comércio Prático, onde o seu professor de Português era Ariano Suassuna.

“Ariano soube da minha história, e me colocou para fazer a chamada nos dias das aulas dele, e com isso ele me dava um dinheiro para me ajudar”.

Pimentel relata que antes de terminar os estudos na Escola de Comércio, Ariano lhe disse que tinha um emprego, com três engenheiros amigos dele, “eu fazia de tudo nessa empresa de construção”, declarou Pimentel.

Após um certo tempo distante de Ariano, aparece a oportunidade para estrear “O Auto da Compadecida”, peça montada pelo Teatro Adolescente do Recife, onde houve a reaproximação dos dois.

“Quando eu escrevi meu primeiro poema, eu levei para Ariano, e aí o professor de estética, uma aula do que era poesia. Eu disse Ariano e teatro, ele disse, está aqui esse conto de Balzac teatralize, aí inventei umas coisas para solucionar, levei para ele e ele disse é por aí”, declarou Pimentel.

Qualquer livro de peça de teatro de Ariano que você pegar vai está o meu nome, como o criador de Benedito, João Grilo.

“Ninguém conhece o homem Ariano como eu conheço. O meu primeiro dicionário quem me deu foi ele, com uma dedicatória “arretada”, e é desse Ariano que eu gostaria de falar, o Ariano humano, simples”.

Encontro da V Geres debate qualidade da água e necessidade de controle de origem

Um encontro com coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos 21 municípios que fazem parte da V GERES – Gerência Regional de Saúde – para atualização de Investigação de Doenças Transmitidas através de alimentos e água. A capacitação foi ministrada por Viviane Andrade e Erlândia Oliveira, da Secretaria Estadual de Saúde. O encontro aconteceu no auditório da […]

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Um encontro com coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos 21 municípios que fazem parte da V GERES – Gerência Regional de Saúde – para atualização de Investigação de Doenças Transmitidas através de alimentos e água. A capacitação foi ministrada por Viviane Andrade e Erlândia Oliveira, da Secretaria Estadual de Saúde.

O encontro aconteceu no auditório da FUNASA, sob a coordenação local da V GERES, sob a supervisão de Gésika Silva, da Vigilância Epidemiológica, e de Michelle Paschoal, apoiadora geral de Vigilância em Saúde.

Luiz Melo, da V GERES, afirma que a capacitação pretende atualizar conhecimentos e práticas, e que os representantes dos municípios fazem o papel de multiplicadores regionais. “O objetivo é continuarmos no enfrentamento às doenças transmitidas através de alimentos contaminados e água, geralmente não tratada. A oficina oferece esta atualização para que as atividades de controle sejam eficazes” – afirma o gestor.

O encontro tem uma motivação óbvia: com a estiagem, aumentou a busca por água em fontes duvidosas. Por outro lado, falta tratamento adequado entre a captação e  consumo. No Sertão, houve registros de mortes por consumo de água contaminada, com ápice em 2013.