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Sucessão na Câmara e no Senado afetará ministérios e base de Temer

Por André Luis
Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Foto: Renato Costa - 14.jul.2016/Folhapress
Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Foto: Renato Costa – 14.jul.2016/Folhapress

As eleições para presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, no início de fevereiro, não interferem apenas no comando das duas Casas.

Da Folha de São Paulo

As disputas desencadearão uma série de mudanças também na Esplanada dos Ministérios, pois o Palácio do Planalto terá que fazer rearranjos para reduzir polêmicas e tentar garantir estabilidade na base aliada.

Como a campanha ainda está no começo, a dança de cadeiras será sacramentada mais perto da data da escolha dos novos presidentes, mas as movimentações já são perceptíveis.

No Senado, a eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) é dada como praticamente certa pelos senadores.

Ele deve contar até mesmo com o apoio do PT, que não quer ficar sem cargos na Mesa Diretora.

Na Casa, a polêmica deve se restringir à liderança do PMDB. A escolha do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a cadeira não é consenso entre seus pares.

Na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito à reeleição como presidente, apesar de questões jurídicas que, em tese, poderiam impedi-lo de disputar no próximo dia 2.

Ele tem como adversários Rogério Rosso (PSD-DF), Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE).

Mas, assim como Eunício no Senado, Maia deve contar com apoio também dos partidos da oposição.

O PT não quer repetir o erro cometido em 2015, quando preferiu lançar candidato –Arlindo Chinaglia (PT-SP)–, perdeu para Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ficou afastado do centro das decisões da Câmara.

Com as articulações, a temperatura subiu na base aliada, e o governo tenta acalmar os ânimos negociando alguns ministérios.

Outras Notícias

Câmara vai bancar passagens para mulher de deputado

A Mesa Diretora da Câmara resolveu, nesta quarta-feira (25), liberar o uso de dinheiro público para transportar os cônjuges de deputados e deputadas entre suas cidades de origem e Brasília. Com a decisão, mulheres e maridos de parlamentares poderão utilizar a cota de passagens aéreas da Casa, restrita desde 2009 a deputados e assessores em […]

eduardocunha_zecaribeiro_agcamara1A Mesa Diretora da Câmara resolveu, nesta quarta-feira (25), liberar o uso de dinheiro público para transportar os cônjuges de deputados e deputadas entre suas cidades de origem e Brasília. Com a decisão, mulheres e maridos de parlamentares poderão utilizar a cota de passagens aéreas da Casa, restrita desde 2009 a deputados e assessores em viagens decorrentes do exercício do mandato. A medida foi tomada, na época, para acabar com a chamada farra das passagens aéreas, revelada pelo Congresso em Foco.

A liberação da verba para familiares foi reivindicada por um grupo de esposas de deputados durante a campanha de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em encontro promovido pela ex-deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), em João Pessoa, ele ouviu o pedido e se comprometeu a levar a proposta adiante. Eduardo Cunha se elegeu presidente da Câmara com 267 votos. Dos titulares da Mesa, apenas a terceira e o quarto-secretários, Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Alex Canziani (PTB-PR), votaram contra a mudança. Suplentes, Luiza Erundina (PSB-SP) e Mandetta (DEM-MS) também se posicionaram contra a medida, apoiada pelos demais integrantes do colegiado.

O compromisso assumido por Eduardo Cunha vai ser bancado pelos cofres públicos. O peemedebista alega que o impacto será nulo, porque não haverá aumento no valor do benefício, que varia de estado para estado. Mas parlamentares que não utilizam toda a verba a que tem direito ao longo de um mês poderão utilizar as sobras com o transporte do cônjuge.

Na última legislatura, que se estendeu de fevereiro de 2011 a janeiro de 2015, a Câmara gastou mais de R$ 131 milhões apenas com as passagens aéreas dos deputados por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o chamado cotão.

Os gastos com passagens aéreas compõem a segunda maior despesa do cotão na legislatura passada, atrás apenas da divulgação do mandato, que consumiu mais de R$ 135 milhões. Nos últimos quatro anos, a Ceap sugou mais de R$ 671 milhões, como mostrou a Revista Congresso em Foco.

O vídeo que me emocionou

Recebi o vídeo, fruto da minha caminhada na Rádio, exibido na reunião de segunda-feira, na transição da Gerência Administrativa para o competente Alyson Nascimento. Confesso que me emocionei. E me surpreendi revendo imagens dessa história de quase 25 anos. Assumi a Gerência de Programação da Rádio Pajeú em fevereiro de 2002. Já a Gerência Administrativa […]

Recebi o vídeo, fruto da minha caminhada na Rádio, exibido na reunião de segunda-feira, na transição da Gerência Administrativa para o competente Alyson Nascimento.

Confesso que me emocionei. E me surpreendi revendo imagens dessa história de quase 25 anos. Assumi a Gerência de Programação da Rádio Pajeú em fevereiro de 2002. Já a Gerência Administrativa em agosto de 2010. São quase 25 anos a serviço desse projeto, tocado com muito zelo em nome dos que me confiaram. Confiança a gente busca para pagar honrando o trabalho.

O vídeo mostra momentos importantes da caminhada e muita gente querida que não está mais conosco, como Dom Francisco, o Monsenhor João Acioly, minha irmã Nívea Clea, e tanta gente boa que ficou pelo caminho. Mas também é um agradecimento por todos aqueles que apoiaram minha caminhada, como a equipe da emissora, o Colégio de Consultores e nomes como Padre Josenildo Nunes e os bispos Dom Luis Pepeu, Dom Egídio Bisol e Dom Limacêndo Antonio.

Com elas, a gratidão a cada um que ajudou nessa caminhada.

Tudo tem seu tempo.

PSB se reune amanhã para discutir que caminho o partido seguirá no Congresso

O apoio do PSB à candidatura do tucano Aécio Neves no segundo turno das eleições abriu feridas no partido que ainda não foram cicatrizadas. Por mais que alguns dirigentes insistam em dizer que a legenda saiu vitoriosa do processo eleitoral, as divisões internas poderão ter reflexo nos rumos da sigla. Nomes importantes como o ex-presidente […]

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O apoio do PSB à candidatura do tucano Aécio Neves no segundo turno das eleições abriu feridas no partido que ainda não foram cicatrizadas. Por mais que alguns dirigentes insistam em dizer que a legenda saiu vitoriosa do processo eleitoral, as divisões internas poderão ter reflexo nos rumos da sigla. Nomes importantes como o ex-presidente Roberto Amaral e a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) não aceitaram a parceria e divergiram da nova executiva nacional, que conta com a presença do governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Enquanto decidem se abrem diálogo com o governo ou vestem o manto da oposição, os socialistas terão que gerenciar essa questão.

Em entrevista à revista Carta Capital pouco antes do pleito do último dia 26, a própria Erundina afirmou que a decisão tomada após a saída de Marina Silva da disputa presidencial colocou o partido numa crise interna. Já o ex-presidente Roberto Amaral disse que o PSB não obteve só uma derrota eleitoral, mas também política. “Foi um erro irremediável que vai contra tudo o que defendemos durante toda a nossa história”, ponderou em entrevista por telefone ao Diario.

Frente à insatisfação, caberá ao novo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, reunir as diversas vertentes do PSB para gerenciar a questão. Na próxima terça-feira, Siqueira encontrará a bancada eleita do partido. Antes da reunião, o presidente preferiu minimizar a questão a situação. “Farei uma série de consultas para termos uma posição oficial. A aliança que fizemos foi circunstancial. Tínhamos uma série de críticas ao governo federal e fizemos uma opção que acabou não sendo exitosa. Agora, se o governo fizer as mudanças que está prometendo, poderemos conversar”, assegurou o líder socialista.

Novo secretário-geral do partido e um dos nomes que defenderam o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB), o prefeito Geraldo Julio disse que não gostaria que o partido integrasse a base do governo. “Estamos fora do governo. Vamos ouvir o partido para tirarmos um posicinamento com unidade. Defendo que não devamos participar do governo. Temos que defender nossos pensamentos e ideias. Nosso compromisso é com o povo. Vamos fazer uma oposição responsável, defendendo os temas que forem a favor da população”, disparou.

Serra Talhada sediará centro integrado de segurança do Sertão nas eleições

Para colaborar com eleições ordeiras e pacíficas no Estado em 2022, a Secretaria de Defesa Social montou um Plano Operacional Integrado com a ativação de 34.634 postos de trabalho, entre policiais militares, civis, científicos, bombeiros militares e profissionais da SDS, Corregedoria Geral, Inteligência, Grupamento Tático Aéreo (GTA), Operação Lei Seca e Centro Integrado de Operações […]

Para colaborar com eleições ordeiras e pacíficas no Estado em 2022, a Secretaria de Defesa Social montou um Plano Operacional Integrado com a ativação de 34.634 postos de trabalho, entre policiais militares, civis, científicos, bombeiros militares e profissionais da SDS, Corregedoria Geral, Inteligência, Grupamento Tático Aéreo (GTA), Operação Lei Seca e Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods).

Em jornadas extras, estão sendo investidos, com recursos do Tesouro Estadual, mais de R$ 11,4 milhões, um incremento de 26,7% em relação às eleições de 2020 (R$ 9 milhões) e 20% em comparação ao orçamento empregado no pleito de 2018 (R$ 9,5 milhões). O plano foi divulgado nesta quinta-feira (01/09), em coletiva de imprensa no auditório da SDS, com a presença da cúpula da segurança pública estadual e federal, além do Tribunal Regional Eleitoral.

Conforme o Plano Operacional Eleições 2022, as forças de segurança estarão presentes em todas as regiões e municípios de Pernambuco, com Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCRs) ativados nas cidades de Recife, Caruaru e Serra Talhada, entre as 19h da sexta-feira (30/09) até às 7h da segunda-feira (03/10), pós-eleições. Os helicópteros do Grupamento Tático Aéreo (GTA) estarão com base no Recife, Caruaru e Serra Talhada fazendo sobrevoos na Região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão, em apoio ao trabalho por terra.

Dos 34.634 postos de trabalho das forças estaduais de segurança, 27.850 serão da Polícia Militar, 4.518 da Polícia Civil, 1.580 do Corpo de Bombeiros, 27 da Polícia Científica, 205 da Corregedoria e 454 da SDS, que incluem o Grupamento Tático Aéreo (GTA), o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS), o Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social (CIIDS) e a Operação Lei Seca. No Recife e Região Metropolitana, serão 10.622 postos de trabalho; o Agreste e Zona da Mata contarão com 14.782; e o Sertão terá 9.230 postos de trabalho ativados.

A Polícia Civil de Pernambuco está reforçando e ativando novos plantões das delegacias no final de semana das eleições e, no dia do pleito, todas as unidades no Estado estarão em funcionamento. Importante lembrar que em caso de roubo, perda ou extravio de documentos, o cidadão poderá fazer o registro da ocorrência na Delegacia pela Internet, por meio do site www.policiacivil.pe.gov.br. O plantão da Corregedoria Geral da SDS  funcionará 24 horas, através dos telefones 3184.2714 ou 3184.2756. Ou, ainda, presencialmente na avenida Conde da Boa Vista, 428. Equipes da corregedoria estarão atuando nas ruas do Estado realizando fiscalizações e diligências em todas as regiões.

Brasil tem 13 casos confirmados de novo coronavírus

G1/Bem Estar O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (6) o mais recente balanço sobre o novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil. Os principais dados do boletim apontam: 13 casos confirmados, eram 8 casos no balanço de quinta-feira; 768 casos suspeitos, eram 635 no boletim anterior; 480 casos foram descartados desde o início do monitoramento. Casos pelo Brasil Casos […]

G1/Bem Estar

O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (6) o mais recente balanço sobre o novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil.

Os principais dados do boletim apontam: 13 casos confirmados, eram 8 casos no balanço de quinta-feira; 768 casos suspeitos, eram 635 no boletim anterior; 480 casos foram descartados desde o início do monitoramento.

Casos pelo Brasil

Casos de novo coronavírus no Brasil

Unidade da Federação Suspeitos Confirmados Descartados
AL – Alagoas 7 0 1
AM – Amazonas 2 0 4
BA – Bahia 15 1 32
CE – Ceará 12 0 24
DF – Distrito Federal 36 0 13
ES – Espírito Santo 1 1 12
GO – Goiás 4 0 12
MA – Maranhão 0 0 2
MG – Minas Gerais 123 0 17
MS – Mato Grosso do Sul 8 0 9
MT – Mato Grosso 6 0 1
PA – Pará 4 0 5
PB – Paraíba 3 0 3
PE – Pernambuco 6 0 14
PI – Piauí 1 0 2
PR – Paraná 25 0 13
RJ – Rio de Janeiro 111 1 67
RN – Rio Grande do Norte 7 0 8
RO – Rondônia 1 0 0
RS – Rio Grande do Sul 112 0 41
SC – Santa Catarina 59 0 10
SE – Sergipe 3 0 1
SP – São Paulo 1 222 10 189
TOTAL 768 13 480

Destaques desta sexta-feira

levantamento divulgado nesta sexta-feira (6) pela universidade norte-americana Johns Hopkins mostrou que o número de infecções causadas pelo novo coronavírus chegou a 100.347 em todo o mundo.

A China continua sendo o país com o maior número de casos registrados, são 80.710 até o momento. A maior parte deles está concentrada na província de Hubei, que nas últimas 24h não registrou nenhum novo caso de Covid-19; é a primeira vez desde o início do surto.

Coreia do Sul, Irã e Itália são os três países que mais registraram casos de infecção por Covid-19 fora da China. Até o momento, mais de 80 países confirmaram casos de novo coronavírus. Na América Latina, Brasil, Argentina, México, Chile, Equador, República Dominicana e Peru já têm registros da doença.