SJE: Paulo Jucá diz que desconhecimento e “politicalha” geraram críticas por vacinação
Paulo Jucá diz que pelo critério dos que foram vacinados, se puniria se não tomasse. “Ninguém está mais exposto que eu”
O Secretário de Saúde de São José do Egito, Paulo Jucá, falou pela primeira vez sobre as críticas de setores da oposição e da imprensa por conta de sua vacinação na Capital da Poesia. Foi ao programa Sábado em Debate, na Gazeta FM.
Ele disse ter ficado triste no primeiro momento com as críticas, mas garante estar de consciência tranquila. “Toda equipe se colocou nessa decisão de que todos os profissionais fossem vacinados. Estaria me punindo por ser secretário se não tomasse a vacina”.
Ele destacou que a secretaria fica dentro do Hospital. “Estamos acompanhando a instalação do tomógrafo dentro da Ala Covid em vários momentos. Estou ali fazendo coleta de dados, dentro de hospital, vou à UTI várias vezes. Se eu quisesse privilegiar, teria privileiado minha mãe que tem 76 anos. Foi uma decisão coletiva dos grupos que seriam vacinados”.
Ele explicou o MP entendeu perfeitamente os critérios adotados. “Ele vem acompanhando nosssa ação, temos pautas conjuntas. Foi o MP que nos incentivou a montar os leitos de UTI”.
Paulo disse ainda que é um erro fazer a leitura de que profissionais exclusivamente da área como médicos e profissionais de enfermagem devem ter acesso à vacina. “Não é apenas o médico que atende. A primeira pessoa vacinada foi da limpeza, o motorista foi imunizado, gente da lavanderia”.
Ao final disse não conhecer quem esteja mais exposto ao vírus que ele e que nos grandes centros urbanos há uma leitura diferente da atuação de um secretário de saúde, diferente do que ocorre em São José do Egito.
“Esse episódio tomou essa dimensão pela guerra da politicalha local e por desconhecimento de outros. Em Recife, um Secretário de Saúde não acompanha a montagem de equipamento dentro de uma área com pacientes, por exemplo. Costuma ficar em gabinete. Aí com base nesse exemplo interpretam que foi favorecimento”.