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Serra Talhada e Belmonte lideram ranking de desmatamento

Publicado em Notícias por em 12 de março de 2017

Levantamento foi apresentado em encontro sobre CF 2017 na Diocese de Afogados da Ingazeira

Com informações do site da Diocese/Afogados.com

A Diocese de Afogados da Ingazeira realizou um encontro diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2017. O encontro aconteceu no Centro de Formação Pastoral, Stella Maris, em Triunfo, na manhã deste sábado (11). A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida” e o lema “Cultivar e Guardar a Criação”.

Alexandre Henrique, do Centro Sabiá a coordenador estadual dá Articulação do Semi-árido (ASA), foi um dos convidados para participar do encontro para falar sobre a vegetação que predomina no Sertão Nordestino.

De acordo com ele, há 23 milhões de habitantes vivendo no Semiárido (11,85% da população brasileira) e desses, 38% vivem na zona rural. Ainda segundo Alexandre, estudos mostram que o bioma Caatinga abriga 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 espécies de anfíbios, 241 de peixes e 221 de abelhas. Alexandre afirmou que entre 2010 a 2016 foi o maior período de estiagem por qual o Semiárido já passou nos últimos 50 anos.

Um dado preocupante mostrado por Alexandre foi o de um estudo em que mostra que, entre 2002 a 2008, dois municípios lideravam o desmatamento na região da diocese de Afogados da Ingazeira: Serra Talhada e São José do Belmonte.

Ainda segundo ele, a população do Semiárido precisa aprender a acumular água e não podem abrir mão de possuir cisternas, já que ainda é a forma mais prática de amenizar a situação de sofrimento durante o período de estiagem.

Padre Luís Marques Ferreira (Pe. Luisinho) que também esteve assessorando o encontro, citou várias ações a serem realizadas como exercício quaresmal nesta CF 2017, dentre elas, reforçar os projetos de Articulação no Semiárido Brasileiro de um milhão de cisternas; ampliar a rede de captação de água de chuva para beber e produzir; desenvolver a captação da energia solar descentralizada como fonte de renda para as famílias e retomar a discussão sobre os problemas sociais enfrentados nas pequenas e médias cidades em relação ao esgotamento sanitário e ao Plano Municipal de Saneamento Básico.

Dom Egidio disse que a Campanha da Fraternidade é um convite para que todos possam participar, os grupos da igreja, escolas e a comunidade em geral. O bispo fez uma explanação mostrando que já houve Campanhas da Fraternidade que se mostraram preocupadas com o meio ambiente.

Ele encerrou dizendo que a Campanha da Fraternidade desse ano também pode ser debatido de uma outra forma, com poesias, e lançou um desafio para que os poetas, cantadores e repentistas da região, possam “explorar” o tema atual da CF.

Finalizando o encontro, dom Egidio recebeu das mãos do padre Josenildo Nunes, uma muda de Pajeú, ofertado pelo Centro Sabiá.

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