Serra: Prefeito também transfere feriado do servidor para dia 31
Por Nill Júnior
Hoje, terça-feira (28) é o dia dedicado ao Servidor Público. Para um alinhamento com o Governo do Estado, através de decreto, transferi o feriado para o próximo dia 31(sexta-feira), no entanto, quero hoje, na data de fato e direito, externar os meus agradecimentos para todos estes que constroem a nossa administração;
Quero dar-lhes a certeza da minha admiração por todos, desde o mais humilde servidor ao mais graduado. O sucesso do nosso governo passa por suas mãos. São vocês que no dia a dia fazem com que a máquina pública funcione e assim, leve para toda população os nossos serviços.
Quero reconhecer de público a importância e o valor de cada Servidor e deixar-lhes ciente de que são vocês de fato, a locomotiva desde nosso desenvolvimento.
Assim, muito obrigado a todos que têm contribuído com dedicação e muito trabalho por esta nossa Serra Talhada que é e será sempre “a cidade do coração da gente”.
Os órgãos do Estado e Municípios devem ficar atentos. O prazo para o encaminhamento da documentação referente às admissões de pessoal ocorridas entre 01 de maio e 31 de agosto, decorrentes de contratações temporárias, se inicia no próximo dia 1° de setembro, se estendendo até o dia 15 do mesmo mês. No início do ano […]
Os órgãos do Estado e Municípios devem ficar atentos. O prazo para o encaminhamento da documentação referente às admissões de pessoal ocorridas entre 01 de maio e 31 de agosto, decorrentes de contratações temporárias, se inicia no próximo dia 1° de setembro, se estendendo até o dia 15 do mesmo mês.
No início do ano o TCE publicou a Resolução TC n° 01 que regulamenta a composição, seleção e formalização dos processos de admissão de pessoal dos órgãos e entes da administração direta, indireta e fundações do Estado e dos Municípios. Uma das principais alterações foi a dos prazos para encaminhamento das admissões para registro.
À exceção do ofício de encaminhamento e comprovante de validação, os quais serão entregues em papel, os documentos relacionados para envio devem ser enviados obrigatoriamente em meio eletrônico, no formato PDF (Portable Document Format) e certificados digitalmente pela autoridade competente.
O comprovante de validação deve ser obtido através de acesso ao site www.tce.pe.gov.br/validadoradmissao, conforme Anexo III da Resolução. Os documentos em formato eletrônico devem ser gravados em CD-ROM e enviados ao TCE juntamente com o ofício de encaminhamento e o comprovante de validação.
A não remessa da documentação referente às admissões está sujeita à multa, nos termos da citada Resolução.
O empresário Anchieta Mascena, da BPM Serviços, teve um mal súbito na tarde em ontem no Recife, onde está com a família. Segundo o blogueiro Júnior Finfa, ele foi atendido no Hospital Esperança e transferido para o Hospital Português. A filha, Mariana Mascena é médica na unidade. Submetido a vários exames, Mascena teve diagnostico de […]
O empresário Anchieta Mascena, da BPM Serviços, teve um mal súbito na tarde em ontem no Recife, onde está com a família. Segundo o blogueiro Júnior Finfa, ele foi atendido no Hospital Esperança e transferido para o Hospital Português.
A filha, Mariana Mascena é médica na unidade. Submetido a vários exames, Mascena teve diagnostico de um quadro de angina. A doença se manifesta com uma forte dor torácica, espécie de aviso para um check up cardiovascular. O quadro é tratável quando identificado a tempo, como ocorreu com Anchieta.
Ele encontra-se internado no hospital, acompanhado da sua esposa Genilda Mascena, passando bem e tranquiliza amigos e familiares. Vai aguardar os resultado dos outros exames para saber quais procedimento serão tomados. “Estou bem”, tranquilizou.
Anchieta Santos O paciente que precisou de socorro em Tuparetama no feriadão sofreu dobrado com a falta de ambulância. Na verdade, havia ambulâncias sim: duas. Mas, todas quebradas. Destaque para uma idosa que no domingo dia 24, ao cair fraturou o fêmur e o úmero direito (osso do braço). Levada para a Unidade Mista de […]
O paciente que precisou de socorro em Tuparetama no feriadão sofreu dobrado com a falta de ambulância. Na verdade, havia ambulâncias sim: duas. Mas, todas quebradas.
Destaque para uma idosa que no domingo dia 24, ao cair fraturou o fêmur e o úmero direito (osso do braço).
Levada para a Unidade Mista de Saúde Severino Souto de Siqueira, precisou ser transferida. Com as ambulâncias quebradas, a paciente que necessitava ser transportada em uma maca, foi levada em um carro de passeio até São José do Egito.
As ambulâncias do Hospital Maria Rafael de Siqueira onde foi feita a regulação, estavam viajando com pacientes. Daí foi acionada a Secretaria de Saúde de Santa Terezinha que cedeu a ambulância para socorrer a idosa até o Hospital do Agreste em Caruaru.
Se a gestão Sávio Torres não está conseguindo nem mesmo assistir as ambulâncias com manutenção, imagine nas questões mais complexas da saúde.
Do blog da Folha O deputado estadual eleito, Romero Albuquerque (PP), abriu um processo seletivo para a formação de equipe de gabinete. O recebimento de currículos ocorrerá exclusivamente pelo e-mail [email protected], até 10 de dezembro de 2018. O edital já está disponível através de do site www.romeroalbuquerque.com.br Esta é a primeira vez que um deputado […]
O deputado estadual eleito, Romero Albuquerque (PP), abriu um processo seletivo para a formação de equipe de gabinete. O recebimento de currículos ocorrerá exclusivamente pelo e-mail [email protected], até 10 de dezembro de 2018. O edital já está disponível através de do site www.romeroalbuquerque.com.br
Esta é a primeira vez que um deputado estadual decide selecionar assessores desta forma. “Estamos selecionando através de um processo seletivo pessoas capacitadas e engajadas com nossas causas para trabalhar junto ao nosso Gabinete”, enfatizou Romero.
As vagas são Assessor de Comunicação e Imprensa, Assessor de Processos Legislativos e Emendas, Assistente na temática: Saúde Animal, Assessor de Relacionamento, Assessor de Fiscalização e Análise de Dados.
Romero lembra que os profissionais além de serem qualificados para as vagas, precisam ter vontade de transformar a vida das pessoas e dos animais. “Queremos gente que estejam motivadas e que desejem realmente fazer a diferença para Pernambuco, e na vida daqueles que não possuem voz”, disse.
Faltando poucas semanas para o São João, artistas criticam falta de espaço do forró dentro e fora do ciclo junino O forró, mais do que um gênero musical, é a alma de um povo e a expressão cultural do Nordeste que atravessa gerações. Nascido da combinação de influências africanas, indígenas e portuguesas, o forró tornou-se […]
Faltando poucas semanas para o São João, artistas criticam falta de espaço do forró dentro e fora do ciclo junino
O forró, mais do que um gênero musical, é a alma de um povo e a expressão cultural do Nordeste que atravessa gerações. Nascido da combinação de influências africanas, indígenas e portuguesas, o forró tornou-se um patrimônio cultural de valor inestimável.
Contudo, como toda cultura viva, enfrenta os desafios da modernidade. Faltando poucas semanas para o São João 2025, três forrozeiros abriram o coração e tocaram na ferida. Kelvin Diniz, Chambinho do Acordeon e Marquinhos Café são uma espécie de “guardiões do forró tradicional” – que, apesar de rico, precisa se reinventar para conquistar a relevância entre as novas gerações e superar o risco de cair no esquecimento.
Mas, como o forró pode se manter relevante sem perder suas raízes? E mais importante, como preservar a sua essência em um cenário musical que constantemente pede por novidades? Para esses artistas, a resposta está no equilíbrio delicado entre a tradição e a adaptação. Eles defendem que, para o forró seguir vivo, é necessário olhar para o futuro sem abrir mão da memória cultural que moldou sua identidade, deixando este gênero vivo não apenas no ciclo junino, mas em qualquer época do ano.
Até no São João?
Embora o forró seja um pilar da cultura nordestina, seu espaço nas grandes festividades, inclusive no São João, tem diminuído com o passar dos anos. Para Marquinhos Café, nascido em Caruaru, considerada a “Capital do Forró”, e morando atualmente em Salvador, essa diminuição não é uma questão de falta de qualidade, mas de visibilidade. “Nossa maior festa nordestina, que é o São João, está tomada pelo capitalismo, descaracterizando nossa tradição e a cada dia minimizando o espaço de quem faz a festa ter sentido — que é o verdadeiro forró e o forrozeiro. Virou um festival de música onde o forró, dono da festa, é o menos tocado e menos prestigiado”, diz.
Mas a luta pela preservação do forró não é simples. Piauiense que mora em Fortaleza, Chambinho do Acordeon conquistou fama nacional por sua interpretação emocionante de Luiz Gonzaga no filme “Gonzaga: De Pai pra Filho” (2012). Ele vê o forró perdido em uma encruzilhada entre a comercialização e a preservação. “Hoje existe a dificuldade inclusive no período junino. Aqui não falo por mim que tenho meu mês junino bem desenvolvido, mas, com todo respeito do mundo aos demais gêneros, acho muito violento um sanfoneiro sem tocar no dia de São João. Acho triste as festas de São João pelo brasil e pelo Nordeste que têm na sua grade 10 a 20% de forró “, lamenta.
Kelvin Diniz, natural de Capim Grosso/BA e musicalmente formado em Serra Talhada/PE, também vê com preocupação o risco de o gênero se perder – ao mesmo tempo em que é crítico com relação a alguns pontos, dentro do próprio nicho. “O forró está perdendo espaço devido à falta de valorização cultural regional; à escassez de investimentos e qualificação nos grupos existentes; e à ausência de apoio entre artistas (grandes aos pequenos), como ocorre no sertanejo. A linguagem do gênero está estagnada, sem adaptação às novas demandas sociais, o que afasta o público. Além disso, taxam o forró a uma ‘música de São João’. Esse ciclo vicioso dificulta a renovação do forró”, comenta.
Forró tradicional x forró modernizado
O debate sobre a modernização do forró é complexo. Por um lado, há a necessidade de evolução para se manter vivo em um cenário musical em constante mudança. Por outro, existe o temor de que essa adaptação implique a perda de identidade. Marquinhos, que já compartilhou palco com grandes nomes da música nordestina, acredita que modernizar é possível, mas a essência deve ser mantida. “A modernização do forró é importante, mas deve manter a essência do gênero. O problema é que muitos artistas se apropriam do nome “forró” para misturar com pop, lambada, axé, pagode e sertanejo, e chamam isso de “forró modernizado”. O jovem de hoje, sem conhecimento da verdadeira história do forró, acaba confundindo essa mistura com o gênero original. Isso prejudica o forró, pois a falta de informação impede que a verdadeira essência seja preservada. Modernizar é válido, mas a essência deve ser mantida”
Chambinho alerta: “tem espaço para todos, a mistura pode acontecer. O que não podemos esquecer são das matrizes do forró. Quando preservamos as matrizes, podemos modernizar! Veja, modernizar não significa esculhambar, existe uma confusão sobre isso”, pondera.
Enquanto isso, Kelvin, dá um olhar mais moderno para novas possibilidades, reforçando a proximidade que o gênero precisa ter com as novas gerações. “Tecnicamente existem limites de até onde você pode ir sem deixar de ser forró. Modernizar não é remover o som da sanfona, zabumba e triângulo como os puristas temem. No meu ver cabe um teclado “eletrônico” no forró (Luiz Gonzaga tocando com Gonzaguinha usou!), cabe viola caipira (Quinteto violado já usou!), cabe bateria eletrônica (Assisão usou!), enfim… Há espaço pra criatividade e novas sonoridades sem deixar de ser forró. E eu acho isso de extrema relevância comercial, afinal é através do contexto sonoro do produto que o ouvinte se apega ou se distancia do artista. E convenhamos, o forró precisa dialogar melhor com as novas gerações, não é?!”, enfatiza o sanfoneiro.
Forró sem prazo de validade
Estamos chegando em mais um ciclo junino e, apesar dos pontos já abordados pelos artistas, o forró ainda tem certo protagonismo nessa época. No entanto, o que acontece com o gênero fora desse período, nos demais meses do ano? Será que é possível “respirar” longe do São João? Os forrozeiros buscam por esse espaço e esperam deixar o forró sem “prazo de validade”, fazendo com que a sanfona não se cale e possa ser inserida em outras festividades.
“A ideia de que o forró é exclusivamente para o São João é uma ilusão, pois, quando tocado fora dessa época, a festa ainda anima. Isso mostra que o gênero pode ser valorizado durante o ano todo. Para os forrozeiros iniciantes, é crucial investir em equipamentos, qualificar o show e estudar o mercado. Eu apoio a evolução do forró, mas sem perder sua essência. A modernização deve manter o gênero autêntico, sem se transformar em algo que já não é forró”, reforça Kelvin Diniz.
Para Chambinho, é preciso inserir o forró em outros eventos e refletir sobre a valorização dos artistas do gênero. “O forró enfrenta dificuldades para encontrar espaço fora do São João, principalmente por causa da priorização de outros estilos em festivais e grandes eventos como o carnaval e o réveillon. No entanto, todos os estilos deveriam ser contemplados em todas as festas, pois isso é essencial para preservar a diversidade cultural brasileira. Além disso, os cachês dos artistas precisam ser justos e proporcionais. Como um artista que ganha 30 mil por show, tendo que arcar com todos os custos de produção, pode entregar a mesma qualidade de performance de um que recebe 500 mil? Essa disparidade precisa ser refletida, pois impacta diretamente na continuidade e valorização do forró fora do período junino”, complementa.
“O artista de forró já enfrenta dificuldades até no São João, sua principal vitrine — fora desse período, o desafio é ainda maior. Isso vem da ideia, ainda muito presente, de que forró é só música junina, quando na verdade é um ritmo que cabe em qualquer época do ano. Além disso, gestores têm excluído o forró até do São João, o que agrava a situação. Ainda assim, há quem mantenha viva a tradição. O forró resiste, porque é identidade cultural e tem força para estar presente o ano inteiro”, conclui Café.
Para sempre!
O forró, com sua sanfona vibrante, suas letras apaixonadas e sua dança envolvente, é mais que uma música – é um patrimônio vivo. A preservação desse legado passa pela aceitação das mudanças, mas sem jamais perder o fio condutor que o liga à tradição nordestina. O futuro do forró depende de um equilíbrio delicado entre o respeito ao passado e a capacidade de se transformar, sempre com a alma do Nordeste pulsando em cada música. Assim, o forró, mais do que nunca, precisa ser abraçado por todos – não apenas pelos que nasceram sob a sua influência, mas também pelas novas gerações que têm o poder de renovar essa chama, sem apagar o que a torna eterna.
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