Professor defende Sandrinho de críticas após indicação como candidato a vice
Defensor da pré-candidatura de Alessandro Palmeira para candidato a vice na chapa encabeçada por José Patriota, o Professor Dr. Augusto César Acioly, professor universitário, solicitou espaço para pontuar sobre o artigo do jornalista Magno Martins, aqui publicado esta manhã, que quis intitular O blogueiro, o Saruê e o poeta. Leia:
Os últimos dias vimos surgir nas redes sociais na cidade de Afogados da Ingazeira, uma forte campanha de cunho popular viralizada na internet, tendo como mote o apoio à candidatura a vice, na chapa majoritária, do ex-secretário de Cultura e escritor, Alessandro Palmeira, jovem que, ao contrário do que o blogueiro Magno Martins, afirmou num artigo-nota-panfleto no seu blog, pouco provavelmente, pode ser identificado, enquanto, uma invenção do gestor.
A despeito da minha amizade pessoal com Alessandro Palmeira, que já tem algumas décadas, o nosso Sandrinho, é alguém muito distante de ser um boneco, como assevera o blogueiro. Afirmar tal questão, é realmente não conhecer o caráter de Sandrinho, e muito menos a presença deste jovem na cidade de Afogados da Ingazeira.
Pode-se até mesmo, como o blogueiro inferiu não ter sido divulgado a sua dimensão eleitoral, mas uma coisa tenho certeza, dentre os nomes ventilados a vice, Sandrinho possivelmente, é um dos que condensa a menor densidade de rejeição junto a população da cidade, possivelmente, tanto no campo da situação quanto oposição.
Acredito, que o artigo, reveste-se de motivações que estão para além do fato manifesto, só para usar uma linguagem freudiana, área que inclusive o nosso Sandrinho, conhece muito bem. Podemos perceber, nas análises realizadas pelo blogueiro, que a atividade política é algo que se transveste de uma certa “tradição”, como se estas questões também não fossem inventadas.
Ao definir a política como um exercício que só pudesse ser desenvolvido por políticos tradicionais e a presença de suas famílias, Magno faz uma concessão à uma análise conservadora, sendo mais Saruê do que o Saruê do Pajeú. Além disso, e com todo o pragmatismo que o jogo político desfruta, que o próprio Magno conhece muito bem, vejo Patriota e ainda mais Sandrinho, muito menos inseridos num campo e ideário conservador, como faz supor o “astuto” blogueiro.
Uma vez que, tanto Patriota quanto Sandrinho, mesmo aquele com alguns anos na política profissional, terem um elo comum são na história recente de Afogados da Ingazeira, sujeitos que originaram-se dos setores populares, o que justifica e gabarita ainda mais, todo este sentimento de solidariedade e apoio a Sandrinho.
As eleições municipais de 2016 revestem-se de uma novidade que é numa mesma chapa, possivelmente, pela primeira vez na história política da cidade uma composição que tem seu DNA no meio popular, e neste aspecto, diferente do que pensa o blogueiro acho que não teremos uma capitania hereditária, mas um território popular, onde as suas lideranças tenham mais cara de povo e menos de famílias tradicionais que ao longo do século XX e XXI se perpetuaram no jogo político da cidade.
Augusto César Acioly