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Pernambuco tem menor número de casos de Srag desde março de 2020

Publicado em Notícias por em 6 de agosto de 2021

Estado vive tendência de redução nos indicadores relacionados à Covid-19

O Governo de Pernambuco anunciou, nesta quinta-feira (05.08), que o Estado registrou, na semana passada, o menor patamar de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) desde 15 de março de 2020, quando foi identificada pela primeira vez a transmissão comunitária da Covid-19.

Esse índice corresponde a todos os casos de hospitalização com suspeita de infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2. É importante reforçar que a Srag pode ser associada não só à Covid-19, mas também por uma gama de outros vírus respiratórios. 

Os dados informados são relativos à semana epidemiológica (SE) 30, que corresponde ao período entre os dias 25 e 31 de julho. Nesse intervalo, de acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, foram identificados 497 casos de Srag. 

Em comparação com a SE 29 (17 a 24 de julho), quando foram registrados 609 casos, houve uma redução de 18%. Se comparado com a SE 28 (11 a 17 de julho), que teve 715 hospitalizações por causa de Srag, a redução é de 30%. 

Segundo a Secretaria de Saúde (SES-PE), o menor número de casos da síndrome respiratória registrado no Estado, até então, tinha sido entre os dias 8 e 14 de novembro de 2020, com 543 ocorrências. 

Esses dados foram divulgados durante coletiva da imprensa realizada de forma híbrida, nesta quinta, com a presença de jornalistas no Palácio do Campo das Princesas e também transmitida pela internet. 

André Longo afirmou ainda que, atualmente, a rede pública de Saúde do Estado tem 590 pacientes internados em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) dedicados ao atendimento de quadros de Srag. É o menor patamar registrado em 2021 e o mais baixo desde o final de outubro do ano passado.

Apesar da redução nos números, o titular da SES-PE alertou que a população precisa continuar com os cuidados, como o uso correto da máscara, cobrindo boca e nariz, a higienização das mãos e o distanciamento social. 

“Reforço que os indicadores positivos são frutos de um esforço coletivo, que não pode ser colocado em risco pelo descuido e pela falta do senso de coletividade de alguns. Enquanto o vírus continuar circulando em nosso Estado, teremos que manter os cuidados para evitar o contágio. Se não quisermos enfrentar uma nova onda com aumento nos casos graves e nas mortes, que vão impor a necessidade de novas restrições, precisamos reforçar as medidas de prevenção”, frisou Longo. 

Ele citou também a importância de acompanhar o comportamento epidemiológico e a necessidade de um eventual reforço na vacinação para enfrentar o período de sazonalidade dos vírus respiratórios no próximo ano. No Estado, essa época sazonal geralmente ocorre entre os meses de fevereiro e maio.

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