Oposição desenterra voto de Danilo pelo impeachment de Dilma
Oposicionistas em Pernambuco estão partindo para o ataque nas redes sociais.
Diante das informações que mostram que Danilo Cabral pode ser o candidato governista à sucessão de Paulo Câmara, começam a desenterrar a posição da parlamentar no impeachment de Dilma Roussef em 17 de abril de 2016.
Vale lembrar, o PSB foi a favor do impeachment. Para muitos o fiel da moeda na queda do ciclo petista no poder. Danilo por exemplo, chegou a se licenciar do secretariado na primeira gestão Paulo. Disse ao ser chamado por Eduardo Cunha:
“Me licenciei por entender que nesse momento tão importante para a vida de nosso país”, pra dizer que queria pessoalmente dar seu voto. “Pernambuco tem a marca das forças libertárias. Quero aqui nesse momento tão importante para o Brasil, de uma virada de página, prestar uma homenagem a um grande pernambucano que deu a vida em nome de um Brasil diferente: Eduardo Henrique Acioly Campos. Em nome dos sonhos de um Brasil mais igual, mais equilibrado, com mais educação, mais saúde, que faça as entregas que a população deseja, eu nome daquilo que ele nos pediu, coragem para mudar o Brasil, sim!”
O resto da história conhecemos: veio Temer e a onda pós impeachment abriu espaço para a chegada de Bolsonaro ao poder. Danilo não tinha como combinar o discurso com quem quis homenagear. Para muitos, Eduardo Campos teria evitado a debandada socialista pela derrubada de Dilma, algo que nem o governo minado do atual presidente Bolsonaro faz gerar sólida especulação.
Quanto a Danilo, Tadeu Alencar, Câmara e o PSB, o vídeo e material de socialistas voltados contra petistas como há pouco, com João Campos contra Marília Arraes, não deve manchar a aliança para 2022. No máximo, expõe o mar de incoerência que já conhecemos na política tradicional, na direita conservadora, mas que também podemos encontrar no campo que se denomina progressista. Segue o jogo…