‘Não posso tomar providência de tudo que chega a mim’, diz Bolsonaro sobre encontro com Luis Miranda
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã deste sábado, que não pode tomar providências sobre todas as informações que chegam até ele.
A resposta foi um comentário ao encontro com o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) para tratar das irregularidades encontradas no contrato de compra da vacina Covaxin.
Em entrevista à rádio Gaúcha, durante viagem ao Rio Grande do Sul, Bolsonaro disse ainda que o governo não gastou “um real” com o imunizante e que os fatos narrados na CPI da Covid sobre o superfaturamento do contrato são uma “história fantasiosa”.
Atacou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a quem chamou de “bandidos”.
Em uma declaração contraditória, Bolsonaro, primeiro, negou uma reunião. Depois, disse que se tratou de uma “audiência” — há foto do presidente ao lado de Miranda e do irmão do parlamentar, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, no Palácio da Alvorada na data em que os irmãos dizem ter feito o relato sobre as suspeitas.
“Eu não me reuni… Ele (Luis Miranda) pediu uma audiência para conversar comigo sobre várias assuntos. Eu nao responde sobre… Eu tenho reunião com mais de 100 pessoas por mês, dos mais variados assuntos possíveis. Eu não posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa pra mim, ter que tomar providência imediatamente. Tomei providência nesse caso”, afirmou Bolsonaro, ao comentar a reunião relatada por Luis Miranda, sem detallhar que ação teria sido levada adiante.