Entre eles, a maior dívida é do governador reeleito do Ceará Camilo Santana (PT), que registrou déficit de R$ 3,6 milhões. O político arrecadou R$ 4,8 milhões, mas teve despesas de R$ 8,4 milhões ao longo da campanha. O G1 não conseguiu falar com a assessoria do governador.
Dos mais de 18 mil candidatos que enviaram as prestações de contas, 1.245 estão com saldo devedor. Desses, 129 foram eleitos. Mais de 30% dos candidatos e partidos que disputaram o 1º turno, no entanto, não prestaram contas.
Os dados entregues ao TSE mostram que 14 candidatos devem mais de R$ 1 milhão cada um. Todos disputaram governos estaduais.
Entre os candidatos ao Senado, o maior saldo devedor é de Rodrigo Cunha, eleito pelo PSDB de Alagoas, com R$ 877 mil. Dos candidatos a deputado federal, o maior prejuízo é de Givaldo Carimbão (Avante), também alagoano, que não se elegeu e ficou com déficit de R$ 741 mil.
Arnaldo Silva (DEM), que não se elegeu para uma vaga na Assembléia de Minas Gerais, foi o candidato a deputado estadual com maior dívida. O parlamentar registrou dívida de R$ 334 mil na campanha.