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Investigadores franceses chegam a local de acidente de avião da Air Asia

Publicado em Notícias por em 2 de janeiro de 2015

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A BEA, órgão francês que investiga acidentes aéreos, informou que uma equipe especializada na busca por caixas-pretas chegou nesta sexta-feira (2) à área de buscas pelo avião da Air Asia que caiu no domingo quando ia da Indonésia para Cingapura.

A agência disse que um navio carregando dois hidrofones, ou dispositivos que permitem escutar embaixo d’água, atuará no local com especialistas franceses, indonésios e de Cingapura a bordo.

Investigadores esperam que as caixas-pretas revelem a sequência de eventos tanto no cockpit quanto nos sistemas da aeronave, mas especialistas em segurança afirmam que ainda é muito cedo para dizer o que causou o acidente.

A BEA participa das investigações de qualquer acidente envolvendo um avião fabricado pela Airbus, porque a companhia é sediada naFrança.

O órgão também ganhou o status de ser especializado em buscas submarinas depois de liderar uma busca de dois anos por um jato da Air France que caiu no Atlântico em 2009.

Até agora, 22 corpos já foram recuperados pelas equipes de busca. eles estão sendo levados em caixões até Surabaya, onde os parentes das vítimas estão reunidos. As autoridades coletaram amostras de DNA dos familiares das vítimas para ajudar na identificação dos corpos.

O mau tempo impediu que mergulhadores chegassem ao local onde possivelmente estão os destroços da aeronave na região de Borneo e, embora a meteorologia estivesse novamente atrapalhando os esforços de busca, especialistas dizem que a profundidade de 50 metros da região onde acredita-se que estão os destroços significam que encontrar as caixas-pretas não deve ser difícil.

Aviões comerciais carregam duas caixas-pretas, uma com os dados do voo e outra com as gravações do cockpit.

Cada uma delas é equipada com um dispositivo que emite sinais por pelo menos 30 dias, segundo os fabricantes.

Reguladores determinaram que os dispositivos emitissem sinais por pelo menos 90 dias após o acidente com o voo 447 da Air France no Atlântico, mas esta regra só passa a valer em 2018.

As caixas-pretas de um voo da Kenya Airways, que caiu no litoral da Costa do Marfim em 2000, foi encontrada intacta a uma profundidade de 50 metros.

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