Historiador de Lampião diz que tese de homossexualidade é “idiotice”
Secretário de Cultura de Serra Talhada, autor de “Lampião nem herói nem bandido”, Anildomá Willians questionou duramente a polêmica gerada pela publicação ‘Lampião – O mata sete’ , do juiz aposentado sergipano Pedro de Morais. Foi no Debate das Dez, do programa Manhã Total, da Rádio Pajeú.
Semana passada, houve a autorização para a comercialização . O recurso movido por Expedita Ferreira Nunes, filha de Lampião, junto ao STF, foi negado pelo ministro Luiz Fux.
Segundo Anildomá, um dos maiores estudiosos da vida e morte do Rei do Cangaço, os elementos que o escritor utiliza para dar base à argumentação de que Lampião seria homossexual.
“Eu li o livro. Achei uma argumentação idiota. Ele usa como argumento o fato de que, quando criança, lampião brincava de roda entre meninos e meninas. Isso não indica nada”. Anildomá diz que o juiz aposentado usou descrições de sua obra e estudo para fantasiar sobre a sexualidade do cangaceiro.
A tese levantada pelo autor é de uma suposta relação entre o cangaceiro Luiz Pedro e Virgulino. “Ele chega a sugerir essa relação e diz que Lampião teria arrumado Maria Bonita e que Luiz seria o homem dela e dele. Mas não há base alguma, não há registro, não há base científica. Ele queria repercussão, a mídia entrou na história e ele conseguiu”.
Sobre a decisão de Fux, o historiador – que também gerencia o Museu do cangaço, em Serra Talhada, diz entender a decisão correta com base na liberdade de expressão, mas questiona: “como reparar esse erro histórico? Não dá pra dizer”.
O debate também contou com o produtor cultural e poeta Alexandre Morais. Ele revelou que Lampião é o personagem mais retratado dos cordéis. Outra informação é a de que, na América Latina, Lampião só não é mais biografado que Che Guevara.
E mais Anildomá, não és historiador coisa nenhuma, és um reles farofeiro!
Anildomá, toma vergonha! A verdade tu sabes qual é só que ela prejudica teus interesses!