Gerente de aterro nega irregularidades e diz trabalhar para zerar queixas
O responsável pelo Aterro Pajeú, Alberto Cordeiro, se defendeu das críticas de mau cheiro e outros problemas relacionados à empresa colocados por moradores da comunidade do Jiquiri, município de Afogados da Ingazeira.
Falando a Marconi Pereira para o programa Manhã Total, da Rádio Pajeú , ele explicou a função do aterro.
A gravação foi feita em meio à operação de tratamento de resíduos sólidos. “Nós estamos aqui no processamento, não tem mau cheiro que as pessoas falam tanto. O aterro veio para somar pro município, para acabar com o lixão, já que zeramos lixões em Pernambuco. Aqui foram desativados os lixões de Serra Talhada, São José do Egito, Itapetim, então esse é um empreendimento que vem pra somar”.
Disse que hoje 21 cidades operam no aterro, legalizado e licenciado. “Não tem isso que o pessoal tá falando”.
Ele explicou que o processo de aterramento do lixo é diário. “Embaixo do lixo tem uma geomembrana que não contamina o solo. Após certa altura a célula é finalizada e partimos pra outra célula”. É colocada outra camada de lixo e outra manta, segundo ele.
“Vai ter algum cheiro porque é um aterro sanitário, mas não é esse cheiro forte colocado pela comunidade. Mas vamos reforçar o trabalho para eliminar o mau cheiro”.
Quanto à atração de cães e animais, ele afirmou que esse é um problema generalizado. “Os proprietários dos cachorros que tem talvez soltem e eles venham pra cá, mas não cachorro aqui. No caso de urubus, lógico que tem alguns, mas temos a prática de espantar eles”.
Sobre a compra de mais 17 hectares para desmatamento é ampliação, disse que não procede a informação. “Um vizinho aqui tem uma área pra vender, mas a gente não compra porque nossa área atende nossa necessidade. Não passa de um boato”.
Quanto à CPRH, diz que as licenças estão todas em dia e que a Agência Estadual de Meio Ambiente está no local a cada 15 dias. “Eu solicitei pra que eles viessem aqui novamente”, disse.
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