Filme sobre Super Oara concorre em festival de cinema no Rio
Arcoverde será destaque hoje e amanhã no Troféu Redentor da Mostra Premiere Brasil, do Festival do Rio. O filme é do cineasta pernambucano Sérgio Oliveira, natural de Caruaru e concorre na Categoria Longa Metragem.
O filme conta a história da tradicional orquestra de baile sertaneja, a Super Oara, que anima festas de debutantes e eventos por todo o Nordeste.
Enquanto isso, esse mesmo sertão, território mítico do imaginário brasileiro, é transformado em sua paisagem por grandes obras, ao ritmo de máquinas e operários.
Em tom fabular, este documentário faz um recorte de um sertão contemporâneo, onde alguns privilegiados celebram e outros menos afortunados, animais incluídos, dançam, cantam, mas não são convidados para a festa, diz a sinopse.
“A ideia do filme nasceu quando eu estava na fazenda de um amigo de Arcoverde. Tinha duas pessoas tocando e por acaso uma delas era filho do criado da Oara (Beto). Fiquei fascinado com a história da Orquestra”.
Sérgio acrescenta que a paisagem sertaneja hoje é diferente do imaginário tradicional de muitos brasileiros. “Eu queria mostrar um Sertão pulsante”, disse.