Falta de governistas na hora da votação impõe derrota a Wellington Maciel
“A população de Arcoverde rejeita aprovar a criação de 15 novos cargos”, disse Célia Galindo
O projeto de criação de 15 novos cargos comissionados pelo prefeito Wellington da LW no âmbito da Secretaria de Finanças, com a criação do Departamento de Compras, Licitação e Contratos acabou sendo rejeitado na noite de ontem, dia 02/05, na Câmara de Vereadores.
O pior, mesmo com a maioria de 7 vereadores, o projeto acabou não sendo aprovado por falta de quórum. Isso porque os governistas João Taxista e João Marcos estiveram na plataforma no início da sessão, mas na hora da votação simplesmente não estavam mais. Claro, a oposição comemorou. A vereadora Célia Galindo, do PSB, disse em nota que quem saiu ganhando foi a população de Arcoverde.
“Não temos nada contra se aprimorar, dar nova dinâmica e mais agilidade nas ações, obras e realizações da administração municipal, muito pelo contrário. Somos favoráveis, porque o povo precisa é que as obras aconteçam. O que não aceitamos, e a população de Arcoverde rejeita é aprovar a criação de 15 novos cargos agora, quando nem o piso dos professores está sendo pago. Se temos ainda um ano pela frente para que a lei que obriga a criação desse departamento entre em vigor, porque antecipar essa despesa? Quem serão os beneficiados?”, questiona a vereadora do PSB que contou com o apoio do vereador Rodrigo Roa, que também posicionou-se contra a criação dos cargos.
Segundo ela, o projeto foi colocado na pauta de votação ainda na semana passada pelo presidente da câmara, o vereador Wevertton Siqueira, Siqueirinha, atendendo pedido do secretário de governo, Lídio Maciel, que ressaltou isso em sua fala durante a sessão. Mas o projeto foi rejeitado por falta de votos.
O Projeto de Lei Complementar nº 17/2023, pretende criar “na estrutura administrativa do município de Arcoverde o Departamento de Compras, Licitação e Contratos e os cargos de Gestor e Fiscal de Compras” e, para isso, cria 15 novos cargos comissionados com salários que variam de R$ 2.500 a R$ 5 mil reais. O projeto era considerado estratégico para o governo, mas acabou sendo atropelado pelo próprio governo do prefeito Wellington da LW.