Evandro autoriza primeira obra de calçamento em São José do Egito
Por Nill Júnior
O prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares, assinou ordem de serviço que autoriza pavimentação da Avenida Antônio Borja, no bairro Borja.
A principio serão 2 mil metros quadrados de calçamento construídos, porém, segundo nota, outros convênios deverão ser assinados com para concluir a pavimentação de toda via. A obra vai começar nesta segunda (29).
A ordem foi assinada nos estúdios da rádio Gazeta FM neste sábado (27). Evandro disse que é o primeiro convênio após a retirada do município do CAUC, uma espécie de Serasa das prefeituras.
Além do prefeito Evandro, participaram Edílio Lira, representando a Costa Lira, que vai tocar a obra, membros da administração municipal e vereadores.
Prezado Nill Júnior, Usando o constitucional direito se resposta, em nome do povo de Serra Talhada que me elegeu parlamentar para fiscalizar os atos da gestão municipal e garantir que haja zelo com os recursos públicos, venho repudiar a nota soberba divulgada na tarde desta quinta-feira (27) pelo governo Márcia Conrado acerca do projeto Praças […]
Usando o constitucional direito se resposta, em nome do povo de Serra Talhada que me elegeu parlamentar para fiscalizar os atos da gestão municipal e garantir que haja zelo com os recursos públicos, venho repudiar a nota soberba divulgada na tarde desta quinta-feira (27) pelo governo Márcia Conrado acerca do projeto Praças da Ciência, na qual a prefeita usou mecanismos institucionais e pagos pela prefeitura para me atacar e tentar me desmerecer, taxando-me de ignorante na imprensa.
É lamentável que a prefeita use a máquina pública para bancar em determinados blogues ataques a parlamentares eleitos democraticamente pelo povo de Serra Talhada. Esse tipo de atitude demonstra soberba e falta de capacidade para lidar com o contraditório, princípio basilar da democracia.
Diante deste contexto, é preciso esclarecer que a nota da prefeita é uma tentativa de desviar a atenção para mais um gasto exorbitante da gestão da mesma, gasto que foi denunciado por mim na sessão da última terça-feira (25).
O governo Márcia Conrado empenhou no dia 05/12/2022 o valor de R$ 2.620.000,00 (dois milhões e seiscentos e vinte mil) para implantação de um projeto chamado Praças da Ciência, sendo a empresa responsável oriunda de São Lourenço da Mata.
Apesar da prefeita ter me chamado de ignorante por afirmar que o projeto é referente a uma praça física, a própria nota divulgada por ela confirma isso. A prefeita pretende usar R$ 2,6 milhões na instalação de dois parquinhos para crianças no Colégio Municipal Cônego Torres e na Escola Municipal Vereador Neto Pereirinha.
Não há questionamentos acerca da importância dos parquinhos infantis nas escolas, essa é uma ação louvável, o problema é o valor que será pago pelo serviço, considerando que o município sequer concedeu o reajuste legal dos professores e demais profissionais da educação em 2023.
A pergunta que não quer calar é por que Serra Talhada vai pagar R$ 2,6 milhões a uma empresa para instalação de “apenas dois parquinhos”, enquanto o Governo do Estado da Bahia só precisou de R$1.083.663,08 (um milhão, oitenta e três mil, seiscentos e sessenta e três reais e oito centavos) para instalar oito Praças da Ciência com parquinhos em unidades escolares? Na cidade de Ceilândia, Distrito Federal, por exemplo, o governo gastou apenas R$ 254 mil para instalar uma Praça da Ciência.
Por que em Serra Talhada tudo custa mais caro que no restante do país? Considerando a média de valores investidos por cada Praça da Cidade instalada pelo governo da Bahia, por exemplo, daria para instalar no mínimo dez Praças da Cidade com parquinhos em 10 escolas de Serra Talhada.
E para finalizar, fica a pergunta: Por que a gestão de Márcia Conrado nunca tinha divulgado informações sobre esse projeto e os valores que seriam pagos pelos dois parquinhos? A gestora tem a obrigação de informar a população todos os atos públicos inerentes à administração municipal, como preconiza a Constituição Federal.
Encaminho os valores investidos em Praças da Ciência na Bahia e Ceilândia-DF:
Durante solenidade em comemoração aos 201 anos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a governadora Raquel Lyra e outras personalidades foram agraciadas com a Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado. A honraria tem o objetivo de homenagear pessoas físicas ou jurídicas que tenham se destacado pelos relevantes serviços prestados à causa da […]
Durante solenidade em comemoração aos 201 anos do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a governadora Raquel Lyra e outras personalidades foram agraciadas com a Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado.
A honraria tem o objetivo de homenagear pessoas físicas ou jurídicas que tenham se destacado pelos relevantes serviços prestados à causa da Justiça ou pelos seus feitos na área do Judiciário. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira (14), no auditório da Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE).
“Para mim é uma honra e um privilégio, na casa que busca todos os dias fazer justiça em um Estado com tanta desigualdade, poder homenagear quem está trabalhando dentro do próprio Tribunal de Justiça, e também aqueles que ao longo da sua trajetória deram a sua contribuição e continuam dando. Quero parabenizar a todos os homenageados”, declarou Raquel Lyra.
O presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos Figueirêdo, foi o responsável por entregar as medalhas, que são consideradas as mais altas condecorações instituídas pela Justiça pernambucana. “Estamos homenageando quem nos homenageou com luta e parceria em prol do povo pernambucano. Fortalecendo o judiciário, estamos fortalecendo os pernambucanos”, registrou o presidente do TJPE.
A Medalha Desembargador Joaquim Nunes Machado foi criada pelo TJPE através da Resolução nº 17, de 13 de maio de 1985. Joaquim Nunes Machado foi um magistrado, líder político, herói de grandes lutas libertárias, identificado com as causas populares, tornando-se uma das figuras marcantes da história de Pernambuco.
Estiveram presentes no evento os secretários estaduais Túlio Vilaça (Casa Civil), Wilson de Paula (Fazenda), Fabrício Marques (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional) e Bianca Teixeira (Procuradoria Geral do Estado), todos agraciados com a medalha do mérito judiciário. O secretário-chefe da Casa Militar, coronel Hercílio Mamede, também marcou presença na solenidade.
“A festa é do tamanho que a gente pode”. Assim definiu o prefeito eleito Zeinha para anunciar as atrações de hoje, sábado, dia 08 em Jabitacá e amanhã (9) em Iguaracy. Em Jabitacá os partidários de Zeinha se encontram às 17h no Status Clube e farão a festa ao som das Bandas Forró dos Top”z […]
“A festa é do tamanho que a gente pode”. Assim definiu o prefeito eleito Zeinha para anunciar as atrações de hoje, sábado, dia 08 em Jabitacá e amanhã (9) em Iguaracy.
Em Jabitacá os partidários de Zeinha se encontram às 17h no Status Clube e farão a festa ao som das Bandas Forró dos Top”z e Forró Blecaute.
Amanhã na cidade de Iguaraci na Praça Antônio Rabelo, as atrações serão Forró dos Top’z e Lindomar Souza.
A vitória de de Zeinha contra Dessoles em Iguaraci foi uma das mais comentadas no Pajeú. Virou candidato aos 46 do segundo tempo depois da desistência de Pedro Alves. E venceu um prefeito de três mandatos que não era mal avaliado.
Evento acontece de 6 a 10 de março em Afogados da Ingazeira com exibição de filmes e atividades formativas para todas as idades A segunda edição da Mostra Mulher de Cinema – MMC acontecerá de 6 a 10 de março, em Afogados da Ingazeira, na Comunidade da Varzinha, Comunidade da Queimada Grande e no Cine […]
Evento acontece de 6 a 10 de março em Afogados da Ingazeira com exibição de filmes e atividades formativas para todas as idades
A segunda edição da Mostra Mulher de Cinema – MMC acontecerá de 6 a 10 de março, em Afogados da Ingazeira, na Comunidade da Varzinha, Comunidade da Queimada Grande e no Cine São José, sertão do Pajeú.
Durante a mostra serão exibidas produções dirigidas e/ou codirigidas por mulheres e pessoas não binárias, visando fortalecer a visibilidade e o debate sobre a participação das mulheres no cinema nacional. A programação gratuita da 2ª Mostra Mulher de Cinema conta também com atividades formativas para todas as idades.
Entre os 35 filmes que integram a programação, está o curta-metragem ‘Lilith’, da realizadora afogadense Nayane Nayse. Produzido e realizado em 2021, a obra narra relações familiares utilizando-se de imagens de arquivo e cenários de Afogados da Ingazeira e será exibido pela primeira vez no Cine São José.
“Nesta edição também vamos experimentar um programa de gênero suspense/terror que esperamos agradar especialmente os jovens da cidade. Além disso, teremos uma programação de filmes para crianças, pessoas com deficiência e exibições na rua pensadas para fortalecer os alertas de violência e de valorização das mulheres”, explica a curadora Bruna Tavares.
Compondo as atividades formativas, a mostra conta com a Oficina Rápida de Cinema Ligeiro, ministrada por Eva Jofilsan, que acontecerá na Comunidade da Varzinha e na sede de Afogados da Ingazeira, durante os dias do evento.
A ideia é que os filmes produzidos na oficina sejam apresentados ao público no último dia de exibições no Cine São José. Também compõe a programação os encontros “Narrativas Originárias”, com Narriman Kauane, integrante do coletivo Thul’sê Audiovisual Fulni-ô, e “Representação das Mulheres no Audiovisual”, com Anna Andrade, produtora e distribuidora da Tarrafa Produtora e Distribuidora de Impacto Social. Os encontros acontecerão em escolas da cidade visando a oportunidade dos jovens discutirem e conhecerem mais sobre a realização audiovisual.
Em 2023 estamos mais ousadas, experimentando um novo formato para as nossas exibições e nos aproximando do público da cidade, teremos atividades em duas comunidades rurais, abrindo espaços para discussões importantes sobre as mulheres em nossa sociedade”. Estamos muito felizes em retomar a 2ª MMC em Afogados da Ingazeira, com novas parcerias, formatos de exibição e especialmente pelo reencontro com o Cine São José.” Explica Rafaela de Albuquerque, produtora da Mostra.
A 2ª MMC é uma realização da Pajeú Filmes, com apoio da Diretoria da Mulher de Afogados da Ingazeira e da Secretaria de Educação de Afogados da Ingazeira. Incentivo do Funcultura / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo de Pernambuco.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA 2ª MOSTRA MULHER DE CINEMA:
06/03 (Segunda-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Comunidade da Varzinha
19h – Exibição do Programa 1 Esperança (55’) – Comunidade da Queimada Grande
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
De todos os lugares, o mundo (PE, 2020, 5’), de Lia Leticia
Nem todas as manhãs são iguais (PB, 2022, 18’), de Fabi Melo
Miragem (PB, 2022, 15’), de Bruna Guido
Grão (RJ, 2020, 15’), de Adriana Miranda
07/03 (Terça-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Comunidade da Varzinha
10h – Bate-papo: ‘O papel do cinema no interior’ – com Bruna Tavares – Escola Mª Giselda Simões
19h – Exibição do Programa 2 Sobre Viver (53’) -Comunidade da Varzinha
Eternidade (PE, 2021, 3’), de Lara Salsa
Volume (SP, 2022, 11’), de Adriana Paulini Leão
Céu (PB, 2022, 15’), de Valtyennya Pires
Barreiras Invisíveis (SP, 2021, 9’), de Pryka Almeida
Mãe Solo (BA, 2022, 15’), de Camila de Mo
08/03 (Quarta-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Auditório da Secretaria de Assistência Social
8h – Exibição do Programa Acessível – Aprender e Construir (47’) – Cine São José
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro (Libras)
Quero ser Helena (CE, 2020, 11’), de Sunslly Marques (LSE)
Ave Maria (RJ, 2022, 15’), de Pê Moreira (LSE/ Libras/AD)
Viver Distrai (PE, 2021, 6’), de Ayla de Oliveira (LSE)
10h – Bate-papo: ‘A representação da mulher no cinema’ – com Anna Andrade – Escola Cônego João Leite
15h – Exibição do Programa 3 – Minha História (67’) – Cine São José
TonTon dente de leão (SP, 2021, 2’), de Ariédhine Carvalho
Sobre elas (SP, 2022, 14’), de Bruna Arcangelo, SP
Quero ser Helena (CE, 2020, 11’), de Sunslly Marques
Bonita (SP, 2021, 25’), de Mariana França
Lilith (PE, 2022, 15’), de Nayane Nayse
09/03 (Quinta-feira)
8h – Oficina Rápida de Cinema Ligeiro (Eva Jofilsan) – Auditório da Secretaria de Assistência Social
8h – Exibição do Programa Infantil – Sonhos de Criança (42’) – Cine São José
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Aninha em: a magia do sonho (PE, 2021, 7’), de Maria Luciana Rodrigues de Oliveira
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro
O Templo do Rei (SP, 2021, 5’), de Verônica Cabral
Rua Dinorá (CE, 2022, 15’), de Natália Maia e Samuel Brasileiro
10h – Bate-papo: Narrativas originárias – com Narriman Kauane – EREM Monsenhor Antônio de Pádua Santos
15h – Exibição do Programa 4 – Dia a Dia (62’) – Cine São José
Ela vem buscar os meus dentes (SP, 2022, 2’), de Patricia Felix Wagner
Crimes holandeses (PE, 2022, 22’), de Maria Clara Almeida
O último aviso (PE, 2021, 14’), de Éryka Vasconcelos
Cabiluda (PE, 2022, 20’), de aColleto, Dera Santos
A lenda do seca mão (CE, 2022, 4’), de Laura Cavaignac
10/03 (Sexta-feira)
8h – Exibição do Programa Infantil – Sonhos de Criança (42’) – Cine São José
SEED (SP, 2021, 2’), de Flávia Rabachim e Fabrício Rabachim
Shazen (SP, 2021, 2’), de Maiara Araújo
Aninha em: a magia do sonho (PE, 2021, 7’), de Maria Luciana Rodrigues de Oliveira
Hospital de brinquedos (CE, 2022, 13’), de Georgina Castro
O Templo do Rei (SP, 2021, 5’), de Verônica Cabral
Rua Dinorá (CE, 2022, 15’), de Natália Maia e Samuel Brasileiro
15h – Exibição do Programa 5 – Sobre Amar (58’) – Cine São José
Amor não vai embora (SP, 2022, 3’), de Beatriz Iwata
Último domingo (RJ, 2022, 17’), de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão
Ave Maria (RJ, 2022, 15’), de Pê Moreira
Avisa se voltar (SP, 2022, 17’), de Jota Carmo
Viver Distrai (PE, 2021, 6’), de Ayla de Oliveira
Exibição dos filmes- resultados da Oficina Rápida de Cinema Ligeiro – Cine São José
Agência Brasil A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) lançou, nesta sexta-feira (24), um manual sobre biossegurança para a reabertura de escolas no contexto da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Com linguagem acessível, o manual traz orientações para retomada das aulas em segurança, além de informações sobre questões sanitárias […]
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) lançou, nesta sexta-feira (24), um manual sobre biossegurança para a reabertura de escolas no contexto da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
Com linguagem acessível, o manual traz orientações para retomada das aulas em segurança, além de informações sobre questões sanitárias e formas de transmissão da doença. O manual destaca ainda a necessidade de implementar boas práticas de biossegurança que contribuam para promover a saúde e prevenir a doença nas escolas.
A coordenadora-geral de Ensino Técnico da escola, Ingrid D’avilla, integrante da equipe que elaborou o manual, disse à Agência Brasil que o material está disponível no site da unidade e em alguns portais da Fiocruz, como a Agência Fiocruz de Notícias e o Observatório Covid-19 Informação para Ação, cujo objetivo é disponibilizar informações sobre a Covid-19.
Com a atualização contínua das pesquisas sobre a doença, o documento deve ser também frequentemente atualizado. Por isso, a opção foi disponibilizá-lo em formato digital, disse Ingrid D’avilla.
Seções
O manual é dividido em quatro seções, e a primeira aborda a própria Covid-19. De acordo cm Ingrid, muitos protocolos lançados pelas secretarias municipais e estaduais de Educação e também pelo Ministério da Educação nem sempre traziam informações sobre a doença em si. “[Faltava] o que elas [escolas] precisavam saber sobre a Covid-19, as formas de transmissão do vírus”, destacou.
Na primeira seção, a equipe da EPSJV trabalha com a atualização científica da Covid-19. “Discutem-se fundamentos científicos importantes para a tomada de decisão, com ênfase nos marcos legais e educacionais vigentes no país, e também a partir de conceitos da biossegurança e da vigilância, temas que estruturam o trabalho”, disse a coordenadora da escola. Outro destaque da seção é a articulação intersetorial para constituição de políticas no âmbito da educação.
Na segunda parte, há disposições sobre como organizar o ambiente escolar para as atividades presenciais. “Fala sobre uso de máscaras, atendimento ao público, como organizar a porta de entrada, as salas de aula, laboratórios, água, alimentação escolar. Fala dos aspectos mais de disposições gerais da organização”, acrescentou.
A terceira seção da cartilha trata dos deslocamentos, indicando atitudes individuais em transportes que podem ajudar a proteger vidas.
A última parte do manual fala da saúde do trabalhador da educação e envolve desde os profissionais da limpeza e serviços gerais, de serviços de alimentação e nutrição, até professores e dirigentes das escolas. “Ele é um trabalhador fundamental”, ressaltou a coordenadora-geral de Ensino Técnico da EPSJV/Fiocruz.
Ingrid informou que, à medida que os estudos científicos trouxerem novos conhecimentos sobre o vírus e sobre a Covid-19, o manual será atualizado, levando em conta também publicações e recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nosso esforço foi tentar fazer, simultaneamente, uma tradução, porque muitos documentos orientadores das escolas estão em outros idiomas, foram publicados por agências internacionais, e também reunir aquilo que já foi publicado em âmbito nacional.”
Plano local
Ingrid enfatizou que, ao mesmo tempo que trata de regulamentações, o manual incentiva as escolas a elaborar seu próprio plano de ação. “O que fazemos é disponibilizar os fundamentos técnicos e científicos que podem organizar a tomada de decisão. Mas entendemos que a tomada de decisão é tanto da parte das autoridades municipais, estaduais e federais quanto da direção das escolas.”
Um exemplo são os rodízios de estudantes, questão que Ingrid considera central. O manual destaca a necessidade de reduzir a exposição de pessoas e de mais controle sobre os riscos biológicos no ambiente escolar. Quanto à forma de efetivar os rodízios, ela disse que cabe às escolas determinar. “É importante haver um retorno gradual, parcial, e com intenso monitoramento. Agora, o formato adotado deve expressar escolha com base na realidade local”, concluiu.
Diferenças
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz reconhece, no manual, que a realidade das escolas brasileiras é diferente em termos de infraestrutura, recursos financeiros, força de trabalho, interlocução com o sistema de saúde, entre outros fatores, para que possam conseguir uma perfeita adaptação às orientações.
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