Em Serra, oposição agoniza
A cada dia, aumenta a lista de nomes que migraram da oposição para o bloco governista em Serra Talhada.
Só nos últimos dias, nomes importantes como Pinheiro do São Miguel, Leirson Magalhães e João Antonio anunciaram ingresso no grupo da prefeita Márcia Conrado. A maior virada de palanque já havia sido registrada com o ingresso de Carlos Evandro e Socorro Brito, que no balaio levaram o filho, Cacá Menezes.
E vem mais por aí. Internamente, outros nomes tem dialogado e devem ser anunciados em breve. Primeiro, pela articulação de Márcia e perspectiva de reeleição, depois, e para muitos, principalmente, pela orfandade política que vivem, dada a ausência dos principais líderes do bloco, Sebastião e Waldemar Oliveira.
Não se faz oposição só aparecendo em entrevistas por telefone ou vídeo chamada. Por isso, Sebastião e Waldemar Oliveira são tidos como padrinhos da deserção. A cada semana, restou a eles o papel de avaliar abandonos do bloco e criticar a sedução da caneta de Márcia, sem fazer um mea culpa. Enquanto se preocupam com a macro política, com o AVANTE estadual e nacional e outras demandas, debandaram do debate em Serra. Viraram personagens virtuais. Some-se a isso a falta de espaços com a derrota de 2022 da chapa Marília-Sebá.