Duque sinaliza ouvir população para definir se é candidato
O Deputado Estadual Luciano Duque falou hoje ao Revista da Cultura, na Cultura FM, com Juliana Lima.
Luciano falou da escuta popular que realiza hoje em Serra Talhada dentro da juntada de propostas do Plano Plurianual da ALEPE.
Mas claro, todos queriam ouvir Luciano sobre sucessão e sua disposição em ser candidato em 2024, contra a prefeita Márcia Conrado. Começou com uma mensagem subliminar.
“Antes de começar a entrevista, quero aqui ler um provérbio na Bíblia onde se diz a soberba precede a ruína. A altivez do Espírito precede a queda. Melhor ser humilde de espírito com os mansos do que repartir os despojos com os soberbos“.
Duque tocou a entrevista criticando o ciclo de gestão Márcia. Disse que em seus oito anos de governo, apesar de enfrentar uma crise, o impeachment de Dilma é os ciclos Temer e Bolsonaro, mudou a face de Serra Talhada, destacando por exemplo que a cidade dobrou de PIB.
Também aproveitou para alfinetar Márcia dizendo que ações concluídas por ela foram iniciadas ou tiveram recursos captaneados em seu ciclo. E a desafiou a trazer anúncios com sua assinatura. Outra crítica foi a se que tentam colar nele a pecha de que teria deixado uma herança maldita pra Márcia. “Ao contrário de muitos prefeitos, deixei todas as folhas pagas, dinheiro em caixa e projetos encaminhados “.
Ele questionou declaração de governistas de que se aproxima “o embate do bem contra o mal”. Questionou: “quer dizer que agora eu represento o mal?” Também que tem recebido ligações de quem diz querer estar ao lado dele, mas não pode “sequer tirar uma foto”.
Duque foi provocado sobre a possibilidade de migração de seis vereadores governistas para a sua base. “Não posso falar ou comentar futricas”. Disse que não há problema em começar a montar um bloco do zero.
A resposta mais aguardada tinha relação com sua disposição em ser ele o candidato. Luciano disse mais de uma vez que isso só se discutirá em 2024. Mas dada a insistência de Juliana e de Orlando Santos, sinalizou que a população decidirá o nome, indicando que se os quadros submeterão à escuta popular. “Quem vai decidir é o povo”, concluiu.