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Crise faz prefeito de Carpina reduzir o próprio salário em 30% até fim do ano

Publicado em Notícias por em 20 de setembro de 2015
Prefeito Carlinhos do Moinho reduziu o próprio salário

Prefeito Carlinhos do Moinho reduziu o próprio
salário

G1

O prefeito de Carpina, Carlinhos do Moinho (PSB), reduziu o próprio salário e o da vice-prefeita em 30% até o final do ano devido aos impactos da crise na receita do município, que fica na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os pagamentos dos secretários municipais, cargos comissionados e contratados também sofrem redução, mas de 20%.

O decreto foi assinado na sexta-feira (18) e vale até o dia 31 de dezembro deste ano. Com a decisão, o salário do prefeito passa de R$ 15 mil para R$ 10.500, enquanto o da vice-prefeita vai de R$ 7.500 para R$ 5.250. “Diretores, cargos de confiança, contratados com um salário mais alto vão ter redução de 20%. Temos que fechar as contas de algum jeito”, detalha o prefeito.

De acordo com a prefeitura, os repasses federais vêm caindo mês a mês, dificultando a manutenção das contas do município. “Os repasses caíram muito, mas não foi só isso. A arrecadação de impostos também diminuiu e as despesas não param de crescer. Aumentou o salário mínimo, salário dos professores. Vai complicando”, explica Carlinhos.

Além da redução dos salários, o governo municipal disse estar trabalhando para economizar combustível e diárias, além de analisar quais outros gastos da gestão podem ser revistos para diminuir as despesas, incluindo a suspensão de festas. “Se a economia não melhorar, a gente vai ter que manter essa decisão por mais tempo”, destaca.

Mais redução
O prefeito da cidade de Goiana, Fred Gadêlha Jr. (PTB) cortou pela metade o próprio salário e o do vice-prefeito do município no final de agosto, também devido à crise e as diminuições dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor dos salários não foi informado.

O salário dos secretários foi reduzido em 34% e os pagamentos dos comissionados foram diminuídos de 5% a 40%, de acordo com o cargo. O município também instalou um comitê gestor para as despesas, visando organizar as medidas de contenção de gastos e contingenciamento de despesas.

Comentário(s) (1)

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  1. Eu particularmente discordo e acho até injusto esse tipo de medida. Pois o trabalho e a responsabilidade de um cargo de confiança, não diminui com o salário. Do mesmo modo, qualquer trabalhador quando ganha um determinado salário, compromete seu orçamento baseado nele, concomitante a crise, tudo está mais caro também. Aí de repente, a pessoa tem o salário diminuído drasticamente, para cobrir um rombo que não foi você que fez?! Se querem economizar, existe inúmeras outras medidas que podem ser tomadas e que com certeza causaria mais impacto no baixo orçamento. Diminua o horário de expediente pra economizar energia, exclua contratos que podem ser supridos com o efetivo, exclua serviços mensais que não tem demanda alta, procure meios de baratear as contratações de serviços e compras. Enfim… Esse tipo de coisa só existe mesmo no poder público, aonde o pessoal aproveita da situação para se promover figuramente em um pré ano de eleição. Fosse isto numa empresa privada, pra vê onde iria parar! Esse setor sim tem lei e seriedade.

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