Cônego João Leite: meio século de saudade
A Escola Cônego João Leite celebra seus cinquenta anos de existência.
Quando cheguei de Brasília, mesmo já tendo coração e sangue sertanejos, foi minha primeira acolhida. Lembro do papai me deixando na porta.
Também esteve presente na vida da minha mana, Nívea Clea.
Confesso, minha rebeldia escolar, com fama de boas notas mas comportamento não tão exemplar deram algum trabalho para a professora Maria José de Assis, Dona Zezinha, Consuêlo e cia.
Mas muitos momentos me marcaram. Aprendi lá as músicas de Padre Zezinho que a gente cantava se preparando para primeira comunhão com Padre Adelmo. “Ave Maria, mãe de Jesus, o tempo passa, não volta mais”…
Não volta mesmo. Saudade dos amigos que fiz na infância por lá e mantenho até hoje.
Vale lembrar outros nomes que deixaram suas marcas indeléveis na história da nossa educação, como Maria José Acioly, Alda Campos, Maria do Carmo Liberal, Katia La Cava, Simone Rodrigues, Luzia Cleide Siqueira, Nadja Regina Barbosa, Freitas, Miguel Genésio e de tantos outros gestores e professores que contribuíram não apenas na educação, mas na formação cidadã de parte da nossa população, contribuindo muito para que hoje Afogados seja o que é, no cenário regional e estadual.
Foram cinquenta anos muito bem aproveitados, com um legado que jamais de dissipará. Que venham mais 50 anos pela frente, ensinando e conduzindo os nossos jovens pelos caminhos que apontam para o futuro, como destacou o prefeito Alessandro Palmeira.
Hoje tem missa de Ação de Graças, 18h na Matriz de São Sebastião. Mas a história do CJL a gente celebra todo dia! Parabéns aos de ontem e aos de hoje!!