Notícias

Coluna do Domingão

Por Nill Júnior
Parte dos radiodufusores e gente do meio na posse da nova diretoria da Asserpe

Muito obrigado!

Durante esses dias que antecederam a eleição para escolha da nova Diretoria da Asserpe, a Associação que representa as rádios e TV do Estado, cercada de muita força e representatividade, pouco falei nos canais que ocupo na Rádio Pajeú e no blog por entender que qualquer fala poderia representar algo diferente do que o mero desejo de servir a um meio que me fez gente, deu identidade e sentido profissional à minha trajetória.

Não foram poucos os amigos e amigas que me ligaram após tomar conhecimento através de blogs parceiros e de gente do meio que eu encabeçaria a chapa única eleita na última quinta-feira. Fora os companheiros diretos com quem me relacionava diariamente, como na Rádio Pajeú, só confirmava ou dava algum detalhe quando provocado. Não queria transparecer algo que pudesse ser confundido com nariz empinado, ou que esse matuto sertanejo estivesse se achando porque era cotado para uma função tão importante. A quem reclamava, eu dizia que não vinha dizendo nada porque estava com medo de perder para brancos e nulos. E seguia o barco.

E segurei a peteca até hoje, quando me permito ao menos agradecer a quem vem me felicitando e desejando sorte numa missão tão desafiadora. Antes, registrando que até relutei, acredite, para não abraçar a missão, quando começaram as conversas e convites para que eu aceitasse presidir a Associação. Achava que, pelos desafios que ela exigirá, havia outros nomes certamente com mais capacidade de articulação, peso e competência para tocá-la. Argumentei ao máximo que pude até perceber que as coisas tem um sentido de ser, não ocorrem por acaso, e que a posse de alguém representando uma região como o Pajeú poderia, simbolicamente, passar uma mensagem subliminar que no exercício prático da missão talvez integre mais os radiodifusores de Pernambuco. Aí, aceitei com um mantra, o de ser o Presidente que a Associação precisar que eu seja, principalmente a partir da força que vem das emissoras e não de ninguém individualmente.

Em nome da Diretoria escolhida, com gente boa de todas a regiões do Estado, assumi o que me era obrigação. Passei a exercitar algo que prometi não fazer na política tradicional: pedir votos. Achei engraçado ligar para um por um, sem conseguir chegar a todos, para pedir apoio ao projeto. Dava uma enrolada até dizer que era candidato, ia lá e pedia.

A aceitação me comoveu. No dia da eleição e posse, havia representações de vários segmentos da radiodufusão. Quatro ex-presidentes, todas as regiões representadas, os principais prefixos e canas da TV e do rádio, exemplos de quem pegou um voo para votar e voltar em seguida com o tradicional “vim só votar em você e lhe dar um abraço”, auditório lotado para apostar naquele projeto. Será em vão se não conseguirmos honrar tanta confiança.

Daí porque a única certeza que eu passei é a de tentar a todo custo pagar esse gesto. Alguns sacrifícios pessoais e logísticos são necessários. Se aceitei, é porque também tenho o suporte de uma equipe arretada aqui no blog e na Rádio Pajeú, uma família que compreende minha missão e um Deus que vive me puxando para uma estrada de trabalho e busca incessante da correção.

Assim, agradeço a cada pessoa que ligou essa semana para mim, a cada ouvinte da Rádio Pajeú que felicitou esse passo, a cada leitor do blog, mesmo a quem não fez uma coisa ou outra mas pensou positivamente no desafio. Também a quem cansou de insistir no meu sim, em nome de Cleo Niceas, de um coração sem tamanho e com sonhos de uma juventude que continua incomodando, provocando aquele senhor que é muito mais que “o que foi Diretor Geral da Globo Nordeste”, quase como que num sobrenome sempre lembrado por seu papel histórico. Voltando no tempo, a todos que apostaram nos sonhos de um garoto que não imaginava onde poderia chegar.

Em uma resposta a uma comunicação pessoal da decisão, Dom Egídio Bisol, bispo formado nesse rincão e na vivência com Dom Francisco Austregésilo, disse: “você terá agora novos espaços onde testemunhar, como cristão, os valores da verdade, da honestidade, da ética, da preocupação com os menos favorecidos, princípios que nem sempre estão presentes hoje em  meios de comunicação”.  Não precisa dizer mais nada. Agora é tocar o barco, em nome da radiodifusão de Pernambuco.

Tabira 70 anos

Muito justa e bonita a solenidade pelos 70 da Cidade das Tradições na Câmara de Tabira. Uma demonstração da pujança da linda cidade pela representatividade e presenças, além do bom critério de escolha dos homenageados. Que seja marco da política vivida na cidade, única coisa pela qual muitos dizem não se orgulhar.

Três linhas

O ex-prefeito Dinca Brandino deveria ter comparecido a alguns atos como a sessão solene de ontem, num gesto de quem já foi prefeito e nome importante da história. Não apareceu. Recorreu a net para uma mensagem de três linhas.

Ex-gordo empolgado

Em São José do Egito, Zé Marcos de Lima está empolgadíssimo com a possibilidade de disputar novamente a prefeitura. Com mais de 80 anos, acorda cedo, faz política o dia todo, articula e se encarrega de conversar nas redes sociais. Tá virado.

Pesquisa x oxigenação

Nas duas mais importantes cidades do Pajeú, a queda de braço na política tem a disputa entre quem quer pesquisa e quem defende renovação. No primeiro time, Carlos Evandro (Serra Talhada) e Totonho Valadares (Afogados da Ingazeira). No da água oxigenada, Victor Oliveira e Alessandro Palmeira.

Carlos vai?

O Deputado Ricardo Teobaldo rasgou elogios ao colega tabirense Carlos Veras pelo trabalho que tem realizado em Brasília. Carlos fez homenagem à Cidade das Tradições na tribuna da Câmara, que você pode ver na NJTV. É cotado para disputar a prefeitura em 2020. Vai topar?

Ruim pode piorar

A falta de mobilidade e ordenamento do trânsito em Afogados teve mais três capítulos. O promotor Gustavo Tourinho chamou de bagunça, absurdo e outros adjetivos não tão agradáveis para a gestão Patriota. Na frente de uma escola, foi notícia o desrespeito de motoristas e motociclistas. E em uma rua estreita de um bairro, um morador que não aguentou colocou por conta própria uns cinco quebra-molas. Dizem aliados do gestor que a solução está pra sair, pondo fim à saraivada de críticas. Oxalá.

Lá vem Gilsomar

Em Brejinho, além de Chico Dudu, mais um nome ameaça o reinado de Zé Vanderlei e Tânia Maria: o do empresário Gilsomar Costa. Se houver unidade, dizem, pode assustar a hegemonia governista. Será?

Já sabia

O governador Paulo Câmara sabia que era certo que seria vaiado ou hostilizado na agenda de Bolsonaro por apoiadores do presidente. Buscou a todo custo apoio de Lula e Haddad e é crítico ferrenho do presidente até hoje. Mas em nome da relação institucional em tempo de vacas magras e com Pernambuco a busca de dinheiro novo e destravado, engoliu o sapo.

Bloco de prefeitas aumenta?

Mulheres querem mais espaço na política do Pajeú: além de Sandra da Farmácia, de Calumbi e Tânia Maria, de Brejinho, briga por uma senha na fila do risca faca em busca de votos Márcia Conrado de Serra Talhada. Cida Oliveira, de Solidão, não disse que quer, mas muitos duvidam que não quer.

Frase da semana: 

“Eu não estou no Nordeste, estou no Brasil. O Brasil é uma só região.”

Do presidente Jair Bolsonaro, prometendo tratamento igualitário para a região.

Outras Notícias

Iguaracy: Saúde realiza mutirão contra a dengue no bairro São Sebastião

A Secretaria de Saúde retomou a realização do Mutirão da Dengue em Iguaracy. As ações estavam suspensas com a pandemia da Covid-19. Na manhã desta quarta (11), as equipes de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, os ACS e Agentes de Endemias foram mobilizados para realização de “mutirão da dengue” no bairro São Sebastião. O objetivo da […]

A Secretaria de Saúde retomou a realização do Mutirão da Dengue em Iguaracy. As ações estavam suspensas com a pandemia da Covid-19.

Na manhã desta quarta (11), as equipes de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, os ACS e Agentes de Endemias foram mobilizados para realização de “mutirão da dengue” no bairro São Sebastião.

O objetivo da ação foi a orientação dos moradores para conscientiza-los sobre o papel de cada um no controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como zika, chikungunya e dengue.

Datafolha: 73% dizem que ficarão melhores após pandemia

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP Folhapress Do jeito que entrou, a artista plástica e tatuadora Daniella de Moura, 36, imagina que sairá deste período de pandemia. Nada de evolução espiritual e pessoal motivada pelo sofrimento imposto por meses de isolamento social. Dela, pode-se até esperar mais resiliência, mas isso se deverá mais à necessidade de se adaptar […]

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP
Folhapress
Do jeito que entrou, a artista plástica e tatuadora Daniella de Moura, 36, imagina que sairá deste período de pandemia. Nada de evolução espiritual e pessoal motivada pelo sofrimento imposto por meses de isolamento social.
Dela, pode-se até esperar mais resiliência, mas isso se deverá mais à necessidade de se adaptar ao mundo pós-Covid-19 do que ao resultado de um processo de aprimoramento pela dor. Tampouco ela imagina ver qualquer mudança positiva nos outros. “As pessoas são as mesmas, vão continuar sendo”, diz.
Daniella, no entanto, faz parte de uma minoria. De acordo com pesquisa Datafolha, 73% dos brasileiros acham que irão se tornar pessoas melhores quando a pandemia passar.
São pessoas como Raquel Vasques Escobar, fisioterapeuta respiratória e coordenadora de produto em uma empresa multinacional.
“Estávamos vivendo de uma forma muito automatizada”, diz. “Viver uma situação em que você não tem controle te convida a olhar para isso. O caos gera mudanças.”
Para 23% dos entrevistados, isso não os fará nem melhores, nem piores; apenas iguais ao que eram antes do surgimento do novo coronavírus –como no caso de Daniella. Há também aqueles que se imaginam versões pioradas de si mesmos ao fim desse período (1%), e 2% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2.065 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. O levantamento foi realizado por telefone para evitar o contato pessoal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais e para menos. A coleta de dados aconteceu nos dias 11 e 12 de agosto.
Apesar de a maioria dizer acreditar em um processo de evolução pós-pandemia, os dados do Datafolha dão mostras de que essas pessoas acreditam mais em suas próprias capacidades de transformação do que no potencial alheio.
Enquanto 73% dos entrevistados afirmam que se tornarão pessoas melhores, o índice dos que esperam que a maioria dos brasileiros também seguirá o mesmo caminho cai para 54%. Para 31%, a maioria de seus compatriotas sairá da pandemia igual, como Daniella.
Mais uma mostra de que as pessoas acreditam mais em si mesmas do que nos outros, o percentual dos que esperam que a maioria dos brasileiros se torne pior é de 9% –ante 1% correspondente aos que admitem que se tornarão versões pioradas de si mesmos quando puderem finalmente se ver livres da ameaça da doença que já havia matado 113.482 pessoas no país e contaminado mais de 3,5 milhões, até a manhã de sábado (22).
Para Daniella, o isolamento social é uma das causas que a fazem desacreditar na capacidade de mudanças positivas para os brasileiros.
“As pessoas estão dentro de casa se informando de forma torta. O isolamento favorece que isso não mude. Até a popularidade do [presidente Jair] Bolsonaro subiu”, diz.
Raquel no entanto, vê a mesma situação de forma oposta. Ela, que faz meditação diariamente, afirma que essa prática favoreceu seu equilíbrio diante da pandemia. A fisioterapeuta diz esperar que, quando esse período passar, haverá reflexos positivos, da vida profissional às relações pessoais.
“A gestão do tempo e a autorresponsabilidade são dois desses aspectos [no trabalho]”, diz Raquel. “Eu, com certeza, já saio melhor, porque venho de um processo em que acho que é importante valorizar a vida e o que tem a seu redor.”
A aparente crença em uma certa superioridade em relação às outras pessoas, apontada pelo levantamento, também se manifesta em uma pergunta diferente.
O instituto de pesquisa questionou os mesmos entrevistados sobre o uso de máscaras fora de casa e com que frequência isso ocorre.
Entre os 2.065 respondentes, 92% afirmaram usar sempre esse item de proteção.
Quando a pergunta se deslocou para o uso da máscara fora de casa pelas “pessoas de sua cidade”, o percentual dos que afirmaram que isso ocorre com frequência diminuiu para 52%.
Augusto Coutinho e Silvio Filho criticam representação de Frente do NE contra Bolsonaro

Ainda repercutem entre os parlamentares pernambucanos as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em áudio de conversa com o ministro Onyx Lorenzoni vazado, onde ele critica os governadores do Nordeste e os chama de “paraíbas”, o que motivou uma representação da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste – presidida pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE) – […]

Ainda repercutem entre os parlamentares pernambucanos as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Em áudio de conversa com o ministro Onyx Lorenzoni vazado, onde ele critica os governadores do Nordeste e os chama de “paraíbas”, o que motivou uma representação da Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste – presidida pelo deputado Danilo Cabral (PSB-PE) – contra Bolsonaro na PGR.

Em entrevista à Rádio Folha (FM 96,7), nesta sexta (26), o deputado federal Augusto Coutinho disse que apesar de ter sido “uma declaração infeliz” do presidente, a representação movida contra ele foi exagerada.

“Eu sou nordestino, respeito muito e sou amigo pessoal de Danilo mas acho que existe um exagero aí nisso. não achei que o comentário que o presidente fez foi pejorativo ao ponto de merecer uma questão dessa. O Brasil tem problemas muito mais graves. Não sou da base do governo Bolsonaro mas não acho que é um assunto que mereça essa atenção da Câmara dos Deputados. Na minha avaliação, a gente tem que cuidar de coisas mais relevantes. Eu pessoalmente como cidadão não me senti ofgendido. Foi uma colocação infeliz de um presidente que faz muitas declaraçoes infelizes, mas eu não daria essa relevância, não”, comentou o parlamentar.

Para o deputado federal Silvio Costa Filho (PRB), que é contra a ação, esse é o momento de se construir pontes em defesa do Nordeste.

“Não concordo com a posição de alguns parlamentares e entendo que esse é um movimento equivocado. Na minha avaliação, a fala do presidente Bolsonaro, de fato, foi inoportuna e infeliz. Tanto é que ele reconheceu e afirmou que ama, tem apreço pelo Nordeste e que está trabalhando para levar investimentos para a nossa região. Esse não é o momento de tensionamento político e institucional, mas sim, de construirmos uma unidade para ajudar o Brasil. A bancada nordestina precisa trabalhar para unir os governadores ao Governo Federal, para trazer investimentos, destravar o obras importantes, para que o Nordeste volte a crescer, gerando emprego e renda para a população”, destaca o parlamentar.

Luciano Duque diz que vai acionar irmão por Fake News

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), responsabiliza o irmão, José Duque Filho, o Duquinho – diretor do Detran no município –, por uma fake news que se espalhou nas redes sociais, hoje. Datada de 2019, a imagem mostra o gestor reunido com amigos. No entanto, o registro correu a cidade como se fosse […]

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), responsabiliza o irmão, José Duque Filho, o Duquinho – diretor do Detran no município –, por uma fake news que se espalhou nas redes sociais, hoje.

Datada de 2019, a imagem mostra o gestor reunido com amigos. No entanto, o registro correu a cidade como se fosse recente.

Ao comparar uma foto atual com a que viralizou, é possível ver que o cenário difere em ambas. Antes, não havia flores no ambiente.

Luciano Duque explicou ao Blog do Magno que tem cumprido as medidas de isolamento social e está vivendo com o filho em uma chácara mais afastada do centro de Serra Talhada.

Pela calúnia, afirmou que vai processar o irmão, seu adversário político e apoiador do pré-candidato à Prefeitura de Serra pelo Avante, o ex-prefeito Carlos Evandro.

Zé Negão diz ser alvo de Fake News sobre desistência de candidatura

O vereador José Edson Ferreira, Zé Negão (PODEMOS) negou em contato com o blog que pretenda desistir do seu projeto a favor de outra chapa na corrida sucessória de Afogados da Ingazeira. O pré-candidato reiterou que segue com a campanha normalmente. Zé até já definiu seu vice, Renon de Ninô. O pré-candidato disse que foi […]

Zé Negão quando esteve na Rádio Pajeú

O vereador José Edson Ferreira, Zé Negão (PODEMOS) negou em contato com o blog que pretenda desistir do seu projeto a favor de outra chapa na corrida sucessória de Afogados da Ingazeira. O pré-candidato reiterou que segue com a campanha normalmente. Zé até já definiu seu vice, Renon de Ninô.

O pré-candidato disse que foi vítima de uma Fake News nas redes sociais de ontem para hoje. Ele explicou que até teve um diálogo com outros nomes que também fazem oposição mas não houve alinhamento. Zé queria a presença do Capitão Sidney Cruz na sua chapa.

“Tive uma reunião como Capitão Sidney e Roberto Guarda, mas em momento nenhum disse que retiraria minha pré-candidatura para apoiá-lo. Seguimos firmes”, disse Zé. A conversa de fato bate com o que já havia dito o próprio Sidney ao programa Manhã Total recentemente. Sidney disse que não há alinhamento entre ele e Zé e manterá sua candidatura. Na verdade, Zé é que queria demover Sidney da candidatura para apoiá-lo.

Debate: a Rádio Pajeú convida nesta segunda os pré-candidatos a prefeito de Afogados da Ingazeira para o primeiro encontro dos postulantes, na sexta, dia 11, às 10h .  Serão convidados Alessandro Palmeira, Capitão Sidney Cruz e Zé Negão.