Câmara de Arcoverde discute propostas para proteção e controle de cães nas ruas
A proteção animal e medidas para minimizar ataques de cães em vias públicas foram temas centrais na Sessão Plenária da Câmara Municipal de Arcoverde, realizada na noite da última segunda-feira (28). A pauta contou com um Projeto de Lei apresentado pelo vereador Paulinho Galindo (PP) e duas Indicações do vereador João Marcos (PDT), todas voltadas à questão animal.
O Projeto de Lei de Paulinho Galindo propõe a obrigatoriedade do uso de focinheiras por cães de grande porte em locais públicos da cidade. A proposta tem como justificativa os frequentes casos de ataques envolvendo esses animais, registrados tanto em Pernambuco quanto em outras partes do país.
“Os ataques em ruas, praças e parques são frequentes e, muitas vezes, fatais. Pessoas são lesionadas e cães pequenos acabam até mortos. Com o projeto, as focinheiras passariam a ser obrigatórias para cães de grande porte nas ruas de Arcoverde”, afirmou o vereador.
O projeto segue agora para tramitação nas Comissões da Câmara e deve ser incluído na pauta de votação da próxima sessão, marcada para o dia 5 de maio.
Também durante a sessão, o vereador João Marcos apresentou duas Indicações relacionadas ao tema. A primeira solicita ao Poder Executivo a criação do Conselho Municipal de Defesa e Proteção Animal, com o objetivo de estruturar políticas públicas voltadas ao bem-estar dos animais.
“A criação do Conselho será essencial para a implementação de políticas públicas voltadas ao bem-estar e proteção dos animais em Arcoverde. Com ele, será possível uma gestão eficiente e humanitária em defesa dos animais”, declarou.
A segunda Indicação trata da implantação de campanhas de adoção responsável de cães e gatos, com foco no controle populacional e na prevenção de problemas de saúde pública. “As campanhas de adoção responsável salvam vidas dos animais e contribuem no controle populacional de cães e gatos nas ruas”, completou João Marcos.
As propostas agora aguardam apreciação do Poder Executivo e podem ser incorporadas à agenda de políticas públicas voltadas à causa animal no município.