Cadê o ultrassom no Regional Ruy de Barros ?
Pacientes transferidos ontem para o Hospital Regional de Arcoverde, o Ruy de Barros Correia e precisaram de um simples exame de ultrassom, voltaram da porta.
Segundo informações de profissionais médicos, a unidade não tinha disponibilidade do serviço.
Este jornalista acompanhou ao menos um caso em que o atendimento foi negado. Um paciente foi transferido com suspeita de apendicite porque o cirurgião da unidade de origem, o Regional Emília Câmara, estava com Covid-19.
O Regional de Afogados agilizou a transferência e a Secretaria de Saúde de Afogados, a ambulância para a transferência. Mas o paciente voltou da porta do Regional de Arcoverde. Não havia como operá-lo sem uma certeza diagnóstica. Pior é saber que na transferência a unidade encaminha o paciente com prontuário e probabilidade diagnóstica. Então porque o Ruy de Barros recebeu o paciente?
Eventualmente falamos da inversão de prioridades no serviço público. Arcoverde teve o São João dos milhões, mas não tem ultrassom funcionando no Regional. Alguns modelos custam bem menos que uma única atração junina desse ano.
O Ruy de Barros é gerido pela OS Hospital Tricentenário, a mesma do Hospital Regional Emília Câmara e do Eduardo Campos. Tem como diretora a doutora Ana Kelly Mara Araújo.