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Bolsonaro volta a atacar o Supremo

Por Nill Júnior

Em mais um ataque ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem, em Goiânia, que, na Praça dos Três Poderes, “não somos três, somos dois. Executivo e Legislativo trabalham em harmonia”.

Em nova demonstração de que não digeriu o arquivamento do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que “ninguém está acima da Constituição” e quem não se enquadrar nela “deve sofrer processo mais complexo”.

Mas os ataques ao Judiciário não ficaram só nisso. Ele desafiou os ministros do Supremo a, no Sete de Setembro, comparecerem às manifestações e subirem ao carro de som para discursarem com ele.

“Convido qualquer um dos 11 ministros do STF a ocupar o carro de som e falar com o povo brasileiro”, provocou, apesar de, atualmente, o Supremo ter apenas 10 ministros, pois a cadeira deixada por Marco Aurélio Mello não foi preenchida.

Em mais um gesto contra o STF, Bolsonaro voltou a dizer que, caso haja mudança no marco temporal de demarcação de terras indígenas — que deve ir a julgamento na Corte na próxima quarta-feira —, a agricultura pode sair prejudicada.

E ameaçou não reconhecer a decisão do Supremo. “Tenho duas opções. Não vou dizer agora, mas já está decidido qual é essa opção. É a que interessa ao povo e está do lado da nossa Constituição”, disse.

Outras Notícias

Exército reforça segurança no Grande Recife

A participação das Forças Armadas nas ações de segurança do Estado foi discutida, neste sábado (10), durante reunião operacional, no Palácio do Campo das Princesas, entre o governador Paulo Câmara, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e representantes do Estado Maior das Forças Armadas. Composto por 3,5 mil soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica, o […]

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A participação das Forças Armadas nas ações de segurança do Estado foi discutida, neste sábado (10), durante reunião operacional, no Palácio do Campo das Princesas, entre o governador Paulo Câmara, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, e representantes do Estado Maior das Forças Armadas. Composto por 3,5 mil soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica, o efetivo federal destinado a Pernambuco reforçará, até o dia 19 deste mês, a segurança no Grande Recife, juntamente com os batalhões da Polícia Militar.

“Foi uma medida de precaução importante e necessária. Não podemos, de nenhuma maneira, colocar em risco a população. Diante de movimentos ilegais que vimos ontem, eu tinha o dever, como governador, de alertar o Governo Federal”, destacou Paulo Câmara, ressaltando que a PM tem se mostrado presente nas ruas. “Os lançamentos da Polícia Milita, do Corpo de Bombeiros e das outras polícias estão normais em todo o Estado. Nós estamos com funcionamento nos batalhões em todo Pernambuco e estamos dando esse reforço do Exército na RMR”, completou.

O ministro Raul Jungmann pontuou que a União disponibilizou seis batalhões para atuar em conjunto com a Polícia Militar de Pernambuco, fazendo questão de ressaltar a sua inteira confiança na dissolução dos movimentos ilegais. “A nossa participação que visa, sobretudo, assegurar a paz e tranquilidade ao povo pernambucano, será em breve desnecessária”, afirmou.

Durante a reunião operacional, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, o almirante Ademir Sobrinho; o chefe do Comando Militar do Nordeste, o general Artur Costa Moura; o chefe do II Comando Aéreo Regional, o brigadeiro Luiz Fernando Aguiar, e o secretário estadual de Defesa Social, Angelo Gioia, afinaram os detalhes da atuação do efetivo federal no Grande Recife.

Sucessão: “Posso ser candidato a prefeito, vice ou a cargo algum”, diz Eclérinston Ramos

O programa Manhã Total na Gazeta FM estreou hoje com a participação do Deputado Estadual Ângelo Ferreira por telefone, mais os médicos Eclérinston Ramos e Geraldo Bezerra, o Gerinha. Os dois últimos falaram sobre saúde no município e criticaram a gestão do Hospital Maria Rafael de Siqueira. Eclérinston disse ter atendido casos na unidade onde […]

IMG-20160213-WA0014O programa Manhã Total na Gazeta FM estreou hoje com a participação do Deputado Estadual Ângelo Ferreira por telefone, mais os médicos Eclérinston Ramos e Geraldo Bezerra, o Gerinha. Os dois últimos falaram sobre saúde no município e criticaram a gestão do Hospital Maria Rafael de Siqueira. Eclérinston disse ter atendido casos na unidade onde faltou medicação básica para evolução dos pacientes.

Ele criticou o prefeito Romério Guimarães, a quem acusou de tratar a saúde com descaso. Perguntado sobre quem estaria com a verdade, se ele ou o diretor da unidade,  Tadeu do Hospital, que havia destacado a qualidade no hospital de média complexidade, Eclérnston afirmou ter inúmeros relatos que atestavam sua fala.
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O medico Gerinha acusou as gestões petistas em Brasília e São José do Egito por sucateamento da saúde básica e de média complexidade na cidade.

“As realidades apresentadas por nós e por eles são diferentes porque é da prática do PT iludir. Dilma dizia que o Brasil era o país das maravilhas e estamos vendo o quadro agora. O mesmo acontece em São José do Egito“, criticou.

Sucessão: candidato a prefeito nas últimas eleições contra o atual prefeito, Eclérinston afirmou que seu nome estará a disposição do grupo para qualquer missão no tocante às eleições de outubro. “Estou a disposição para ser candidato a prefeito, a vice ou a nada. Estou para contribuir ”, afirmou.

Duque evita polêmica, diz que tem grupo e não é candidato em 2024

Farol de Notícias A entrevista do empresário e ex-vereador de Serra Talhada, Faeca Melo, ontem (sábado) na TV Farol, durante o programa Farol de Noticias, ‘ateou fogo nos bastidores’ da política. Entre outras pérolas, Melo reprovou a gestão da prefeita Márcia Conrado, que se elegeu apenas pela força política de Luciano Duque, e ainda ressaltou: […]

Farol de Notícias

A entrevista do empresário e ex-vereador de Serra Talhada, Faeca Melo, ontem (sábado) na TV Farol, durante o programa Farol de Noticias, ‘ateou fogo nos bastidores’ da política. Entre outras pérolas, Melo reprovou a gestão da prefeita Márcia Conrado, que se elegeu apenas pela força política de Luciano Duque, e ainda ressaltou:

“Tem a tendência, é como eu já disse há um ano e pouco atrás, o candidato natural para disputar com Márcia é Luciano Duque.”

Mesmo em São Paulo, onde participou do desfile da Escola Mancha Verde, a convite do grupo Cabras de Lampião, o deputado enviou nota à redação do Farol, rebatendo os argumentos de Faeca Melo, assegurando que não é candidato a prefeito no ano que vem. Leia abaixo:

Meus amigos e amigas de Serra Talhada, agradeço a lembrança e o reconhecimento de quem sempre rememora o nosso trabalho à frente da prefeitura do nosso município.

Todavia, reafirmo que o meu compromisso com Pernambuco exige de mim o exercício do meu mandato de deputado estadual integralmente, e que, em nenhuma hipótese, serei candidato em 2024.

Temos um grupo político e defendemos o projeto que transformou Serra Talhada, e assim desejo permanecer, ajudando o nosso município e o povo pernambucano que acreditou em mim e nas bandeiras que defendemos.

Um forte abraço,

Deputado estadual Luciano Duque

GRE: Cerimônia de encerramento dos Jogos Escolares premia destaques da competição

Escolas  de Tabira e SJE ocuparam três primeiros lugares Terminou mais uma Edição dos Jogos Escolares, fase regional de Afogados da Ingazeira. Foram duas semanas de competições individuais e coletivas que contaram com a participação das redes estaduais, municipais e particulares. O encerramento e a premiação aconteceram ontem, dia 14 de junho pela manhã no […]

Escolas  de Tabira e SJE ocuparam três primeiros lugares

Terminou mais uma Edição dos Jogos Escolares, fase regional de Afogados da Ingazeira. Foram duas semanas de competições individuais e coletivas que contaram com a participação das redes estaduais, municipais e particulares. O encerramento e a premiação aconteceram ontem, dia 14 de junho pela manhã no Ginásio de esportes Lúcio Luiz de Almeida.

Na classificação geral, a grande campeã foi a escola Pedro Pires, da cidade da cidade de Tabira, seguida da EREM Oliveira Lima, de São José do Egito, em segundo lugar e da escola estadual Arnaldo Alves, também de Tabira, em terceiro.

“Nós estamos muitos felizes, os jogos escolares são oportunidades de inclusão e interação entre estudantes de diferentes instituições e professores das mais diversas modalidades, não simplesmente medalhas ou troféus”, diz a Gerente Regional Mirian Nogueira.

Ela comemorou o maior número de pessoas participando das atividades. Outra conquista foi o reforço junto aos professores e técnicos sobre o caráter pedagógico dos Jogos, evitando tratamento com os alunos incompatível com essa filosofia. “Agradecemos imensamente a todas as escolas e demais colaboradores por acreditarem nos nossos jovens e investirem imensamente no esporte como instrumento de mudança e promoção humana”, concluiu a equipe da GRE em nota.

Houve depoimentos como do gestor da ETE Célia Siqueira de São José do Egito, Niedson Amaral. “Gostaria de parabenizar, nas pessoas de Miriam, Daniela e Henrique, toda equipe da Regional pelo excelente trabalho na realização dos jogos Escolares Fase Regional. Todos nós sabemos o quanto é complexa a logística de um evento como esse. Tenho propriedade para falar que a dinâmica do evento tem evoluído e por isso o meu reconhecimento e os parabéns para todos”, disse o professor.

Renan marca votação de lei de abuso de autoridade

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acelerou nesta quarta-feira, 16, a tramitação do projeto que modifica a lei de abuso de autoridade. De acordo com calendário negociado em reunião de líderes da Casa, a proposta será votada diretamente em plenário no dia 6 de dezembro. O texto é de 2009 e foi desengavetado por […]

renanO presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acelerou nesta quarta-feira, 16, a tramitação do projeto que modifica a lei de abuso de autoridade. De acordo com calendário negociado em reunião de líderes da Casa, a proposta será votada diretamente em plenário no dia 6 de dezembro.

O texto é de 2009 e foi desengavetado por Renan em meados de julho como resposta à autorização de uma ação de busca e apreensão nas dependências do Senado. A proposta prevê diferentes punições a ações policiais a e do Ministério Público.

Entidades ligadas ao Judiciário e ao Ministério Público acreditam que o projeto é uma ameaça à Operação Lava Jato, que tem o presidente do Senado como um dos investigados.

A estratégia de levar a proposta diretamente ao plenário da Casa foi tomada não apenas para acelerar a apreciação do projeto, mas também porque havia dúvidas sobre a aprovação na comissão especial. No colegiado, a maioria dos senadores é contrária ao texto e já evitaram sua votação em outra ocasião.

A ideia inicial era que o projeto fosse aprovado antes do recesso de julho, mas o plano de Renan esbarrou na resistência de muitos senadores, que acreditavam que, independentemente do mérito, não era adequado votar a proposta em meio a uma operação do porte da Lava Jato.

Na primeira reunião da comissão, os senadores contrários à proposta se uniram para impedir a votação do relatório apresentado por Romero Jucá (PMDB-RR). Eles conseguiram aprovar um pedido de vista e atrasar ainda mais a votação.

Líderes da base, incluindo o próprio líder do governo, Aloysio Nunes (PSDB-SP), se posicionaram contrariamente à votação do projeto. A bancada do PSDB, principal partido da base depois do PMDB, também se posiciona contra a proposta.

Para justificar a retirada da matéria da comissão e também se respaldar para a aprovação do projeto, Renan anunciou ainda duas sessões de debates. Já confirmaram presença o juiz Sérgio Moro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Claudio Lamachia.

Renan também tem minimizado o fato de muitos convidados já terem se posicionado contrariamente ao texto, como Moro. “Eu não acredito que ninguém em nenhum debate venha para o Congresso defender abuso de autoridade. A democracia é incompatível com abuso de autoridade”, afirmou o presidente do Senado, que defende a legalidade da proposta.