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Benito Di Paula reclama de paródia de Marun para canção; “Não mais o farei”, diz deputado

Por André Luis

Do Congresso em Foco

O cantor Benito Di Paula divulgou vídeo nesta sexta-feira (27) revoltado com a paródia de sua composição “Tudo está no seu lugar”, cantada por Carlos Marun (PMDB-MS) após a votação que barrou o prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). O deputado foi filmado cantarolando e fazendo uma “dancinha” para comemorar o resultado de 251 votos a favor do relatório do tucano Bonifácio de Andrada (PSDB-MG).

O cantor e compositor se disse desrespeitado com o uso de sua música. “Agora o cara vai pegar a minha música, que eu fiz para a minha mãe, e vai cantar que ‘tudo está no seu lugar’ porque o cara ganhou? Isso não é música de político não, rapaz! Isso é música de família!”, diz Benito no vídeo, de aproximadamente dois minutos.

Marun gravou vídeo para responder o cantor e disse que não cantará mais suas canções em momentos de felicidade, como tinha costume de fazer (veja o vídeo mais abaixo).

O cantor reclamou que detesta política e está “puto da vida” com o uso da música e que não daria autorização para que ela fosse usada com esse propósito. “É foda o cara usar o meu trabalho pra botar em uma coisa que não está funcionando. Política não funciona!”, prosseguiu o cantor.

Veja o desabafo de Benito Di Paula:

“Decepcionado”

Marun gravou um vídeo em resposta ao protesto de Benito. Ele se disse fã do compositor que Benito foi e que tinha o costume de cantarolar as canções dele em momentos de felicidade. “Mas daqui para frente ele pode ficar tranquilo que não mais o farei, agora que recebi a ordem do dono das músicas”. O deputado disse que considerou o vídeo gravado por Benito “absolutamente incompatível” e que está triste e decepcionado com o cantor, que quer “censurar e impor o novo AI-5”. “Além disso, prezado Benito, não cabe dizer, censurar e quase impor o novo AI-5 e a partir daí definir o que os outros podem cantar”, disse Marun em sua resposta.

Veja o vídeo de reposta de Marun:

Outras Notícias

João Paulo sai em defesa de Lula sobre queda nos repasses do FPM

Parlamentar argumenta que atualização dos dados demográficos é responsável pela redução nos valores Por André Luis Durante a Reunião Plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta segunda-feira (4), o deputado João Paulo (PT), defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das acusações de que ele seria o responsável pela queda nos repasses do Fundo […]

Parlamentar argumenta que atualização dos dados demográficos é responsável pela redução nos valores

Por André Luis

Durante a Reunião Plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta segunda-feira (4), o deputado João Paulo (PT), defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das acusações de que ele seria o responsável pela queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O Fundo de Participação dos Municípios é determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e tem como parâmetro a população de cada município. Dessa forma, quanto maior a população, maior será o repasse realizado. O deputado explicou que a atualização dos dados demográficos pelo Censo 2022 resultou em uma revisão nos valores, devido às alterações no tamanho populacional de alguns municípios.

Além disso, João Paulo destacou uma lei sancionada pelo presidente Lula que estabelece uma transição de dez anos para cidades que tiveram redução populacional migrarem para uma faixa de coeficiente inferior do FPM. Essa medida busca evitar cortes bruscos nos repasses, proporcionando uma adaptação gradual aos municípios afetados pela diminuição da população.

O deputado ressaltou a importância dessa lei, afirmando que ela demonstra a preocupação do presidente Lula em garantir um tratamento justo aos municípios que enfrentam uma redução populacional. Segundo João Paulo, essa transição de dez anos contribui para que as cidades afetadas possam se reestruturar economicamente e se adaptar ao novo cenário.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar reforçou que as mudanças nos repasses do FPM não são de responsabilidade direta do presidente Lula, mas sim resultado de uma atualização dos dados demográficos, conforme determinado pelo Censo 2022. Ele ressaltou que o ex-presidente tomou medidas para amenizar os impactos dessa atualização, garantindo um período de transição e evitando cortes bruscos nos repasses aos municípios.

Prefeitura de Afogados faz intervenção para acabar com os alagamentos na Rua Mestre Quitério 

A rua Mestre Quitério, no bairro São Sebastião, é uma das ruas que mais tem sofrido ultimamente quando chove forte em Afogados. No trecho mais crítico da via, a água entra nas casas, provocando inúmeros transtornos. Tudo isso em decorrência de uma galeria entupida, construída há mais de quarenta anos, que passa por baixo de […]

A rua Mestre Quitério, no bairro São Sebastião, é uma das ruas que mais tem sofrido ultimamente quando chove forte em Afogados. No trecho mais crítico da via, a água entra nas casas, provocando inúmeros transtornos. Tudo isso em decorrência de uma galeria entupida, construída há mais de quarenta anos, que passa por baixo de uma igreja. 

Neste domingo (8), a secretaria de infraestrutura trabalhou no local, com duas máquinas retroescavadeiras, duas caçambas e uma equipe de oito homens, para resolver o problema e minimizar os transtornos causados à população. Está sendo construída uma nova galeria, por fora, com a instalação de 120 manilhas, uma tubulação de 600 milímetros.

“Nossa equipe está aqui desde 7h, trabalhando, pegado no serviço, para resolver os problemas causados por essa obstrução. Fechamos a galeria que passava por baixo da igreja e estamos construindo uma nova, por fora. Vamos ficar por aqui o dia inteiro,” afirmou Odílio Lopes, secretário municipal de Infraestrutura, que está, pessoalmente, supervisionando os trabalhos.

Luciano Hang, dono da Havan, está internado com covid-19 em São Paulo

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no meio corporativo, está internado no Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, em São Paulo, após contrair covid-19, conforme informou uma fonte ao Estadão. Hang, ao lado de outros empresários bolsonaristas, tem promovido tratamentos sem comprovação científica […]

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no meio corporativo, está internado no Hospital Sancta Maggiore, no bairro do Morumbi, em São Paulo, após contrair covid-19, conforme informou uma fonte ao Estadão.

Hang, ao lado de outros empresários bolsonaristas, tem promovido tratamentos sem comprovação científica como forma de prevenção à covid-19, como o uso da hidroxicloroquina (remédio utilizado no tratamento da malária) e a ivermectina (vermífugo).

O empresário, que tem 3,4 milhões de seguidores apenas no Instagram, também fez postagens críticas à CoronaVac, vacina aprovada no último fim de semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Procuradas, as assessorias de imprensa da Prevent Senior (dona do Sancta Maggiore) e da rede Havan não se pronunciaram até a publicação desta reportagem.

É preocupante STF ver recurso como entrave, diz defesa de Lula

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Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticaram, em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (8), a decisão do ministro Teori Zavascki, relator no STF (Supremo Tribunal Federal) dos processos da Operação Lava Jato, de negar o pedido para que os inquéritos contra o petista sejam tirados do juiz Sergio Moro.

Em despacho assinado na terça (6) e disponibilizado hoje, Teori afirma que o recurso apresentado por Lula “constitui mais uma das diversas tentativas da defesa de embaraçar as apurações”.

“É profundamente preocupante que o exercício do direito constitucional de defesa, com combatividade e determinação, possa ser encarado na mais alta Corte de Justiça do país como fator de entrave às investigações ou ao processo. A Constituição quer defesa efetiva e ampla e não meramente formal ou retórica. Negar tal garantia representa inominável agressão ao direito de defesa”, afirmam em nota os advogados Cristiano Zanin Martins, Roberto Teixeira e José Roberto Batochio.

Eles argumentam que não cabe à 13ª Vara Federal em Curitiba, da qual Moro é o juiz titular, a tramitação dos procedimentos envolvendo Lula. Dizem que há investigações idênticas correndo no STF e, por isso, deveriam ficar a cargo, exclusivamente, da instância superior.

Também afirmam que Lula sofre perseguição na vara paranaense. “Lula, como qualquer cidadão, tem o direito de usar dos recursos processuais previstos na legislação para impugnar quaisquer decisões judiciais, inclusive as que estão sendo proferidas no âmbito de procedimentos investigatórios nos quais está a sofrer clara perseguição pessoal e política”, dizem no texto.

“É notório que Lula tem sido vítima de diversas e gravíssimas ilegalidades perpetradas naquele juízo paranaense, o que explica o comunicado feito em julho à ONU”, acrescentam os advogados.

Odebrecht levou dinheiro a escritório de amigo de Temer, diz delator

Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em delação premiada que parte de um valor prometido pela construtora ao PMDB na campanha eleitoral de 2014 foi entregue em dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer. A informação foi publicada pelo site BuzzFeed nesta sexta-feira (9). A informação […]

18053647580004753650000Um ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em delação premiada que parte de um valor prometido pela construtora ao PMDB na campanha eleitoral de 2014 foi entregue em dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

A informação foi publicada pelo site BuzzFeed nesta sexta-feira (9). A informação foi confirmada pela Folha de S.Paulo.

O ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho foi o autor da delação à força-tarefa da Operação Lava Jato. Melo indicou o escritório de Yunes em São Paulo, mas não apontou quem teria recebido o dinheiro.

O delator disse que o montante fazia parte do valor de R$ 10 milhões que havia sido prometido pelo herdeiro da empreiteira, Marcelo Odebrecht, ao PMDB, em 2014. O repasse resultou de um pedido de apoio financeiro feito por Temer a Odebrecht em maio daquele ano, quando o peemedebista ainda ocupava a vice-presidência.

A solicitação foi feita em jantar no Palácio do Jaburu [residência oficial do vice], do qual também teria participado o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB-RS), segundo Melo. Em agosto passado, a revista “Veja” já havia antecipado as informações sobre o pedido e o repasse da Odebrecht ao PMDB na delação de executivos da construtora.

No fim da tarde desta sexta, a revista voltou ao assunto, ao antecipar em seu site parte do conteúdo de reportagem sobre a colaboração premiada de Melo. Segundo a “Veja”, o ex-executivo da Odebrecht delatou que Yunes e Padilha receberam em dinheiro vivo parte do valor repassado pela construtora.

A assessoria da presidência da República afirmou que não é verdadeira a versão de que Yunes tenha recebido dinheiro em seu escritório. “A informação é completamente falsa. José Yunes jamais recebeu recursos em seu escritório e não arrecadou recursos para campanhas”, segundo a assessoria.

“O que já foi admitido anteriormente é que o presidente conversou com Marcelo Odebrecht e solicitou auxílio para campanha. O auxilio foi dado de forma legal e as contas foram devidamente prestadas ao TSE”, completou.