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Após 9 meses, programa de logística só produz resultado no setor portuário

Por Nill Júnior
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Plano de Investimento em Logística (PIL) prevê investimentos de R$ 198 bi. Concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos não saíram do papel.

Do G1

Citada pela presidente Dilma Rousseff como parte da estratégia do governo para tirar o país da crise econômica, a segunda fase do Plano de Investimento em Logística (PIL), lançada há nove meses, só avançou no setor portuário.

Até agora, o governo federal só conseguiu leiloar três áreas para movimentação de cargas no porto de Santos (SP), o maior do país.

Além disso, deu anuência para a concessão de aeroportos regionais, administrados por Estados. Entre os projetos de rodovias, ferrovias ou aeroporto em capitais, nenhum saiu do papel.

O governo lançou o pacote de novas concessões em junho de 2015, momento em que a popularidade da presidente estava em queda. Juntas, as obras devem resultar em investimentos de R$ 198,4 bilhões.

Os leilões dos aeroportos de Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador estão entre os mais aguardados. A previsão inicial era que aconteceriam em março, mas acabaram adiados para junho.
O governo também reduziu a estimativa de investimentos para portos, de R$ 37,4 bilhões para 34,4 bilhões.

A segunda fase do PIL foi feita pelo então ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, hoje ministro da Fazenda.
O plano de 2015 conta com vários projetos que já faziam parte da primeira fase do programa, anunciado em 2012.

Planejamento explica
Procurado pelo G1, o Ministério do Planejamento informou, em nota, que o processo de concessão em infraestrutura envolve etapas como desenvolvimento do projeto, consulta pública, análise dos estudos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e leilão.

“Neste sentido, o governo federal se empenha em ultrapassar cada fase e realizar os leilões previstos”, afirmou a pasta.

O ministério destacou que estão previstos para este ano a conclusão dos estudos de 12 trechos de rodovias (com leilão de seis desses trechos); o leilão de cinco trechos de ferrovias; e a concessão dos quatro aeroportos (BA, CE, RS e SC).

Aeroportos
A previsão da Secretaria de Aviação Civil é que o leilão dos quatro aeroportos ocorra até o meio do ano. Neste momento, os projetos estão sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A SAC informou que os documentos foram enviados ao tribunal em 17 de dezembro.

O total de investimentos previstos nos quatro aeroportos é de R$ 7,1 bilhões. Nessa rodada, a Infraero não terá participação acionária – em leilões anteriores, a estatal ficou com 49% de participação nas concessões.

Para aumentar o compromisso dos grupos participantes, o governo informou que vai exigir a antecipação de 25% do valor de outorga já na assinatura do contrato. A estimativa geral das outorgas, de acordo com a SAC, é de R$ 3 bilhões para os quatro aeroportos.

A SAC informou que já concedeu anuência para a concessão de sete aeroportos regionais previstos no programa – Amarais, Araras, Bragança Paulista, Itanhaém, Jundiaí e Ubatuba, em São Paulo; Caldas Novas, em Goiás – e para outros quatro: Guarujá (SP), Zona da Mata (MG), Campos dos Goytacazes (RJ) e Comandatuba (BA).

Rodovias
De acordo com o Ministério dos Transportes, foram selecionados 15 trechos de rodovias pelo país para participar da segunda etapa do PIL. Desses, 11 ainda estão na fase de desenvolvimento do projeto.

Enquanto isso, um trecho (BR-163/PA) está em fase de consulta pública e outro (BR 364-060 GO/MT) à espera de ser enviado para análise do Tribunal de Contas da União.

Um projeto está sob avaliação do tribunal (BR 364-365 GO/MG). E outro (BR 476-153-282-480 PR/SC) foi liberado em fevereiro pelo TCU para ir a leilão, desde que feita uma série de ajustes.

O Ministério dos Transportes informou que a expectativa é que esses dois últimos trechos de rodovias sejam concedidos ainda no primeiro semestre de 2016, enquanto os demais devem ficar para o próximo semestre.

Segundo a pasta, a nova etapa do PIL prevê a concessão de cerca de 7 mil quilômetros e os investimentos devem girar em torno dos R$ 66 bilhões, “focando na ampliação de capacidade e na melhoria das condições e aumento da segurança das rodovias”.

Ferrovias
A concessão de ferrovias já estava prevista na primeira etapa do PIL, lançada em 2012, mas jamais saiu do papel.

O projeto mais adiantado é o da ferrovia que vai ligar os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Lançado na primeira etapa do PIL, ainda está em fase de consulta pública (ou seja, sequer foi enviado para análise do TCU). Segundo o Ministério dos Transportes, as contribuições recebidas nas audiências ainda estão em fase de “consolidação”.

Outros três projetos já foram elaborados, mas ainda não foram encaminhados para consulta pública: trecho 1 – Anápolis (GO) – Estrela D’Oeste (SP) – Três Lagoas (MS); 2 – Palmas (TO) – Anápolis (GO) / Barcarena (PA) – Açailândia (MA); 3 – Lucas do Rio Verde (MT) – Miritituba (PA)

Já a Ferrovia Bioceânica (que ligará Lucas do Rio Verde-MT ao Peru) ainda está em fase de elaboração.

O Ministério dos Transportes informou que, como todos os projetos ainda estão em fase de estudo, ainda não há previsão de quando ocorrerão as licitações das ferrovias.

Quando o governo lançou no ano passado a nova etapa do PIL, anunciou que a previsão de investimento nas ferrovias girava em torno de R$ 86,5 bilhões.

Portos
Na área de portos, o governo revisou para baixo a estimativa de investimentos. Quando foi lançado, o pacote previa R$ 37,4 bilhões, que foram reduzidos para R$ 34,4 bilhões. O motivo rearranjo das obras, com a inabilitação de alguns projetos, segundo a Secretaria de Portos.

Até agora, 11 autorizações para portos privados foram assinadas, o que, de acordo com a pasta, representam investimentos de R$ 3,89 bilhões. Ainda estão sob análise 63 terminais.

No caso dos portos públicos, a previsão é que 93 áreas sejam licitadas, alcançando R$ 16,23 bilhões em investimentos. Segundo a pasta, das 50 áreas inicialmente previstas, apenas três, no porto de Santos (SP), foram licitadas até agora. Outras seis, no Pará, vão a leilão em 31 de março.

A Secretaria de Portos informou que pretende lançar mais 20 áreas ainda neste semestre e outras 21 até o fim do ano.

Ambição
O coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, afirmou ao G1 que a segunda fase do PIL foi “extremamente ambiciosa” em relação ao tempo previsto para apresentação dos projetos de concessão e análise pelos investidores.

“O programa não andou. Desde o anúncio, nada foi feito. Nós tivemos algum movimento na área de portos, mas absolutamente insignificante diante do total de investimentos anunciado”, afirmou.

Segundo com ele, “é muito difícil” que projetos saiam do papel ainda neste ano. Até 2018, na avaliação do professor, devem ser realizadas as concessões de três aeroportos, duas rodovias e duas ferrovias. “É muito pouco em relação ao que foi previsto”, concluiu.

Para Resende, a perda pelo Brasil do grau de investimento nas agências internacionais de avaliação de risco “trava” os investidores internacionais por aqui.

“Concessões é algo que não tem a menor condição de fazer e ter sucesso pleno se você viver uma crise econômica no país”, avaliou.

‘Pé no chão’
O presidente da Associação Nacional dos Analistas e Especialistas em Infraestrutura (Aneinfra), Rodolpho Salomão, avalia que o plano anunciado pelo governo é “pé no chão”.

A entidade reúne servidores públicos federais de 30 órgãos diferentes, a maioria em ministérios da área de infraestrutura, como Minas e Energia, Transportes, Portos e Aviação Civil.

“A segunda fase do PIL, que foi lançada no primeiro semestre do ano passado, se você analisar bem, é todo um plano muito pé no chão. Não tinha promessa de político. Isso era muito a cara do Nelson Barbosa enquanto ministro do Planejamento”, afirmou.

Salomão disse que o PIL não tem “grandes ousadias” e que é “até conservador”.

Ele ponderou, no entanto, que algumas fases do cronograma são mais difíceis de serem concluídas no tempo previsto pelo governo, como a análise pelo TCU – que não depende de calendário do Executivo – e a análise ambiental, nos casos em que é necessária.

Para ele, o que dependia dos ministérios foi feito. A associação ainda não tem, segundo Salomão, um balanço da realização dos projetos anunciados na segunda fase do PIL.

Outras Notícias

Justiça determina afastamento do prefeito de Princesa Isabel, na PB

Decisão em caráter cautelar tem duração de 180 dias. MPF-PB denunciou prefeito por improbidade administrativa Uma decisão cautelar da 11ª Vara da Justiça Federal na Paraíba determinou o afastamento imediato do prefeito de Princesa Isabel, no Sertão do estado, Domingos Sávio Maximiano Roberto, o Dominguinhos (PSDB). A decisão foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) na […]

Obras do sistema de esgotamento sanitário de Princesa Isabel estão paradas desde 2012 (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Obras do sistema de esgotamento sanitário de Princesa Isabel estão paradas desde 2012
(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)

Decisão em caráter cautelar tem duração de 180 dias. MPF-PB denunciou prefeito por improbidade administrativa

De acordo com o MPF, o prefeito sacou R$ 60 mil da conta de um convênio entre a prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O recurso deveria ser usado na construção de obras de esgotamento sanitário, mas o prefeito teria utilizado no final da campanha eleitoral de 2012. Na ação, o órgão aponta que, para encobrir o ilícito e justificar a despesa, o gestor criou uma licitação falsa e informou ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba que o valor foi contabilizado como “serviços de recuperação de estradas vicinais”, obras que não foram executadas.

Por 180 dias, sai Dominguinhos, entra a vice Germana Diniz. Foto: Duarte Lima
Por 180 dias, sai Dominguinhos, entra a vice Germana Diniz. Foto: Duarte Lima

Conforme o documento, provas documentais e testemunhais indicam que houve o saque em espécie dessa quantia na véspera da eleição municipal, mediante cheques emitidos em favor da prefeitura e assinados pelo prefeito e pela secretária de Finanças do município. O MPF ainda explica que, após o saque, cópias do cheque atestando que eles haviam sido emitidos em favor de uma construtora foram arquivados na Secretaria de Finanças “com o intuito de maquiar a real destinação do dinheiro desviado”.

Além de Domingos Sávio,  também foram denunciados a secretária de Finanças do município e membros da Comissão Permanente de Licitação. De acordo com a Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidades), a pena prevista para o crime é de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos, além de ressarcimento ao erário, com pagamento de multa. Não foi informado pelo MPF se a decisão de afastamento também afeta os servidores citados na ação.

Obra inacabada: A obra de saneamento citada na ação foi mostrada no dia 15 de outubro em uma das reportagens feitas pelo G1 sobre obras inacabadas na Paraíba. No caso de Princesa Isabel, o projeto de saneamento básico do município foi iniciado em 2008 e estava paralisado desde 2012.

Segundo a Funasa, já foram gastos R$ 3,79 milhões e nos relatórios da área técnica foram constatadas irregularidades na construção. À época, a prefeitura informou que os problemas encontrados foram sendo sanados conforme a obra era executada. Caso o projeto não seja concluído, a cidade pode ficar sem receber as águas da transposição do rio São Francisco.

Câmara critica vazamento na Operação Lava Jato

Folha de Pernambuco O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), criticou o vazamento de informações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. Para ele, que saiu em defesa do ex-governador Eduardo Campos (PSB) que, assim como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), teve o nome citado pelo ex-diretor […]

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Folha de Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), criticou o vazamento de informações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. Para ele, que saiu em defesa do ex-governador Eduardo Campos (PSB) que, assim como o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), teve o nome citado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa durante depoimento em delação premiada, esse tipo de atitude não contribui para o debate. O governador participou da instalação da Comissão Organizadora do Bicentenário da Revolução de 1817, no Palácio do Campo das Princesas.

“Esse tipo de vazamento não contribui para o debate. É um vazamento que ocorre há certo tempo. Houve instauração dos procedimentos e nada consta em relação ao ex-governador, então a gente entende que isso não faz bem para a democracia. É importante que haja as investigações nos devidos encaminhamentos, mas dentro dos ritos judiciais necessários”, afirmou Câmara.

O socialista também reafirmou a posição do partido e disse que a legenda defenderá qualquer tipo de manifestação contra o governo Eduardo Campos.

“Esses fatos estão sendo falados há um certo tempo e nada foi provado. A gente continua na mesma convicção. Todo o processo o governo Eduardo sempre conduziu isso de maneira muito lícita. Sempre defendeu investigações desse caso, conscientes da nossa responsabilidade e sabedores de que não temos nada com isso. O PSB já se manifestou e defenderá qualquer tipo de manifestação contra o governo Eduardo”, garantiu.

Durante a solenidade, Paulo Câmara destacou que o bicentenário é uma data que precisa ser lembrada tanto para as gerações do presente como as do futuro. Ele explicou que essa comissão foi constituída para isso.

“Organizar o ano de 2017 em comemoração do bi. Data importante para o despertar o senso de liberdade que o Brasil alcançou anos depois. Precisamos sempre lembrar esses ideias revolucionários”, declarou. Segundo Câmara, do colegiado instalado hoje, sairá o planejamento. “Queremos em 2017 fazer uma série de ações que marcam essa data. Vai ter atos”, continuou.

Se ninguém pedir vistas, placar será de 6×5 contra Habeas Corphus de Lula. Entenda:

Tido como fiel da balança, o voto da Ministra Rosa Weber seguiu o relator Edson Fachin por não reconhecer o mecanismo do Habeas Corphus do ex-presidente Lula. Com o entendimento de Weber, a perspectiva é de um resultado de 6×5 contra o Habeas Corphus, indicando a possibilidade de prisão do ex-presidente. A sessão está no […]

Tido como fiel da balança, o voto da Ministra Rosa Weber seguiu o relator Edson Fachin por não reconhecer o mecanismo do Habeas Corphus do ex-presidente Lula. Com o entendimento de Weber, a perspectiva é de um resultado de 6×5 contra o Habeas Corphus, indicando a possibilidade de prisão do ex-presidente. A sessão está no intervalo.

Antes, três ministros haviam votado contra a concessão do habeas corpus, o relator do caso, Edson Fachin e os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Apenas um a favor, o Ministro Gilmar Mendes.

A tendência é de permanência do entendimento de  2016, quando por 6 votos a 5, o Supremo decidiu que é possível a decretação da “execução provisória” da sentença – ou seja, a prisão – após condenação em segunda instância, mesmo que o réu ainda tenha condições de recorrer ao STJ e ao STF. Ações em tramitação na Corte, contudo, visam mudar esse entendimento.

Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a preservação da decisão tomada pelo STF em 2016 é importante para combater a impunidade. Ela também defende que o habeas corpus é “incabível” por contrariar decisões liminares (provisórias) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do próprio STF, que já haviam negado o mesmo pedido.

Segundo o consultor do Blog, advogado Carlos Marques, a única salvação provisória para Lula é o pedido de vistas de um dos Ministros. Restam pela ordem Luiz Fux, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cármen Lúcia (presidente). A tendência é de que o pedido possa partir por exemplo de Dias Toffoli, tido como “Ministro próximo ao ex-presidente”.

Bateu-levou: em Serra, ex e atual prefeito trocam farpas na imprensa

Por André Luis – Com informações do Farol de Notícias No melhor estilo “bateu-levou”, o prefeito de Serra Talhada Luciano Duque (PT), rebateu as críticas do ex-aliado e ex-prefeito do município Carlos Evandro (PSB), que teceu duras críticas ao gestor, durante entrevista ao programa Farol de Notícias, na rádio Vila Bela FM. Carlos Evandro criticou […]

Por André Luis – Com informações do Farol de Notícias

No melhor estilo “bateu-levou”, o prefeito de Serra Talhada Luciano Duque (PT), rebateu as críticas do ex-aliado e ex-prefeito do município Carlos Evandro (PSB), que teceu duras críticas ao gestor, durante entrevista ao programa Farol de Notícias, na rádio Vila Bela FM.

Carlos Evandro criticou as contratações realizadas por Duque, neste mês de janeiro e provocou o gestor a revelar o “rombo” criado durante os quatro primeiros anos do governo.
Evandro disse que tem certeza que o que Luciano deixou pra ele mesmo em restos a pagar é quatro vezes maior do que ele deixou para Duque, “eu não tenho a menor dúvida, porque aqui até a pouco tempo tinha R$ 62 milhões”, disse Carlos.

Evandro ainda lamentou a criação de dois processos de seleção simplificada lançados nos primeiros dias de janeiro. Um na Secretaria de Educação e outro na Secretaria de Desenvolvimento Social.

A resposta – Na última quarta-feira (17), durante ato de assinatura da ordem de serviço do Centro Luiza Kerhle, Luciano Duque disse que Carlos Evandro é “ruim de conta” e que os números falam por si. Segundo Duque, Evandro promoveu uma gestão desastrosa do ponto de vista financeiro.

“Ele quebrou a previdência municipal, isso ai já é um dado. O sistema já era falido ele deixou um buraco de R$ 14 milhões, ou seja, hoje não tem nenhum centavo em conta, até porque não tem mais como… a folha é mais de um milhão”, disparou Duque, durante entrevista ao FAROL, argumentando que o governo aporta cerca de R$ 500 mil/mês para previdência”.

Luciano também rebateu as criticas de seu ex-aliado socialista sobre as contratações no seu governo. Duque mencionou o concurso feito durante a gestão de Carlos Evandro que foi anulado pela justiça, sob suspeita de fraude e disse se surpreender com o discurso do socialista.

“Ele diz que é bom de concurso, a METTA (empresa que fez o concurso) deve explicar que os concursos deles que são bons. Bom foi o que nós fizemos que não teve questionamento de ninguém, da imprensa, Ministério Público, as pessoas foram nomeadas, vou fazer novamente concurso e a gente tem procurado fazer com muita transparência as coisas, então o discurso político de Carlos Evandro, eu respeito, eu acho que ele tá procurando a mídia. Às vezes quando eu não consigo aparecer com o discurso positivo ai eu vou falar dos outros, falar mal, porque ai eu apareço na mídia”, provocou o prefeito”.

Belmonte: morte de criança foi causada por manobra brusca de motociclista

O blog buscou mais detalhes da morte da pequena Rebeca, de 9 anos, no último fim de semana em São José do Belmonte. O caso repercutiu em todo o Estado de Pernambuco. A investigação da Polícia Civil aponta para uma manobra brusca do motociclista que guiava a moto. O acidente ocorreu na via principal da Avenida […]

O blog buscou mais detalhes da morte da pequena Rebeca, de 9 anos, no último fim de semana em São José do Belmonte.

O caso repercutiu em todo o Estado de Pernambuco. A investigação da Polícia Civil aponta para uma manobra brusca do motociclista que guiava a moto. O acidente ocorreu na via principal da Avenida Euclides de Carvalho.

A perícia indicou que o motociclista, que trabalha em uma empresa que está instalando o mega projeto de usina de energia solar na cidade, fez uma conversão indevida brusca, atingindo a criança em área onde a preferência era do pedestre.

O profissional, que não teve o nome revelado,  fazia trilhas no final de semana e estava voltando para casa, quando aconteceu o acidente. De acordo com a Polícia Civil, ele será indiciado por homicídio culposo. Homicídio culposo é aquele em que tipicamente se fala que a morte ocorreu por causa da ação do acusado, mas que “não houve a intenção de matar”.

A criança foi sepultada sob clima de forte comoção. Na cidade, o tema ainda domina o noticiário e tem ampla repercussão.