A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deu início, nesta segunda-feira (20), às discussões sobre o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 287, que trata da reforma da Previdência Social. Promovida pela Comissão Especial dedicada ao tema na Alepe, a audiência pública contou com a participação de deputados estaduais, representantes da bancada federal e entidades da sociedade civil.
Presidente da comissão, o deputado Silvio Costa Filho (PRB) destacou que o que os integrantes do colegiado vêm percebendo é que a atual proposta de reforma do Governo Federal não terá o apoio da sociedade pernambucana. “A reforma, da maneira que foi sugerida pelo Governo Federal, tira direitos dos trabalhadores e é inoportuna. Particularmente sou contrário à proposta, pois não é a Previdência que deve ao Brasil, é o Brasil que deve à Previdência”, destacou.
Relator da Comissão da Previdência Social, o deputado Rodrigo Novaes (PSD) também se mostrou contrário à proposta, que classificou como desmonte social. “O sistema precisa ser revisto, sim, mas com bom senso. A idade mínima que estão propondo para o Brasil hoje só será adotada daqui a nove anos no Japão, país onde a expectativa de vida chega a 84 anos”, comparou.
De acordo com o presidente da Comissão de Direito de Seguridade Social da Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco (OAB-PE), Alexandre Vasconcelos, o sistema previdenciário brasileiro não apresenta déficit e sim superávit. “O que é apresentado como déficit, na verdade, diz respeito à aposentadoria rural, que são na verdade benefícios de assistência social”, explicou.
Representante da bancada federal na audiência pública, o deputado Silvio Costa (PTdoB) defendeu a taxação de grandes fortunas e a regulamentação dos cassinos como alternativas para reforçar o caixa da Previdência. O parlamentar criticou também a exclusão das forças armadas da reforma. “Ou a reforma é para todos ou não é para ninguém”, defendeu.
Ao final do encontro, o deputado Silvio Costa Filho pediu às entidades presentes na audiência pública que enviassem suas sugestões e considerações em relação à PEC 287 para a Comissão Especial da Previdência Social para subsidiar o relatório final que será apresentado à sociedade. “O Governo Federal precisa promover um amplo debate com a sociedade sobre o tema, de forma transparente, abrindo todos os números da Previdência, e não fazer uma reforma de maneira açodada, sem discussão”, avaliou.
A gestão do prefeito Ângelo Ferreira (PSB), que passou da casa dos cem dias tem aprovação de 77% da população, de acordo com pesquisa do Instituto Múltipla. A pesquisa foi realizada dia 10 de abril com 250 entrevistados. A margem de erro para mais ou menos é de 6,0%. No total, 14% e 9% não […]
A gestão do prefeito Ângelo Ferreira (PSB), que passou da casa dos cem dias tem aprovação de 77% da população, de acordo com pesquisa do Instituto Múltipla.
A pesquisa foi realizada dia 10 de abril com 250 entrevistados.
A margem de erro para mais ou menos é de 6,0%. No total, 14% e 9% não opinaram.
Quando a população é chamada a classificar o governo, 25% o acham ótimo, 41% bom, 22% regular, 3% ruim e 7%, péssimo. Já 3% não opinaram.
A gestão foi avaliada no combate à pandemia. Para 18% a atuação da gestão é ótima. Já para 44% a atuação é boa, regular para 21% , ruim para 4%, péssima para 7%. Apenas 6% não opinaram. Quando chamada a classificar a atuação de forma objetiva, 72% aprovam e 15% desaprovam a atuação. Um total de 16% não opinaram.
Sem querer ser o supra sumo da verdade, mas como quem há 15 anos milita nesse pedaço do mundo chamada blogosfera, hoje cabe uma reflexão. O que deveria ser um universo de independência, que sirva à sociedade na ponta, ao leitor e não aos interesses de quem já tem e não se contenta com o […]
Sem querer ser o supra sumo da verdade, mas como quem há 15 anos milita nesse pedaço do mundo chamada blogosfera, hoje cabe uma reflexão.
O que deveria ser um universo de independência, que sirva à sociedade na ponta, ao leitor e não aos interesses de quem já tem e não se contenta com o poder, está virando o contrário.
Blogueiros, somados às novas figuras dos digitais influencers, alguns portais, tem sucumbido cada vez mais à venda de conteúdo editorial, no lugar de oferecer espaços para quem quiser aproveitar sua audiência e oferecer seus produtos e serviços. E isso é terrível.
Basta ver as manchetes quando o tema é política: “Zé ganha cada vez mais protagonismo no Agreste”; “Maria promete surpreender no Sertão”, “Nara é a voz da esperança não sei aonde”. Fico me perguntando se esse pessoal acha que a opinião pública cai nessa. Fora o cordão dos puxa-sacos que compartilham a matéria, qualquer leitor com o mínimo juizo crítico vai entender naquele conteúdo um chapa branquismo de dar náuseas.
Assim como no rádio há uma percepção de quem está vendendo a alma ao diabo, no que a política tenta se aproveitar muito bem, nos blogs, a cada dia mais profissionais aderem a essa filosofia do “pagou, calou”. Por isso, no meio a tantos, poucos ganham de fato protagonismo e respeito. É comum olhar o profissional e já dizer: “esse come de fulano”. Que feio!
O jornalismo se impõe pela condição que deveria ser inatacável de servir ao cidadão, de ter um propósito social, na luta por bandeiras republicanas, e não esse jogo caça níqueis sem pudor, na cara limpa e lisa.
Quem escreve aqui, repito, certamente tem defeitos a fole, mas nunca condicionou a oferta de espaços institucionais a veto de conteúdo. “Não negociamos linha editorial”, é o mantra que se repete a cada solicitação de tratativa.
Um exemplo: todas as recomendações ou decisões de TCE, recomendações ou ações de MP ou MPCO, do judiciário são publicadas, não importa contra quem. Claro, o recomendado ou condenado tem direito ao contraditório. Mas nunca ao veto. Não é o que ocorre no estado a depender do veículo.
Da mesma forma oferece espaços a quem milita na oposição onde quer que seja. Claro, há uma proporção editorial entre quem ocupa cargos e quem milita no campo que questiona. Mas não deve existir fechar de porta. Há quase um decreto em alguns quando fecham determinadas parcerias. “A partir de agora declaro só falar a favor de fulano. E revogam-se as disposições em contrário”.
No mais, o espaço à sociedade deve ser sagrado para a pauta cidadã, como no “Internauta Repórter” aqui criado, nas redes sociais e até para o questionamento, desde que republicano, ao próprio blog.
A ótica é justamente essa: quão mais buscar ser ético, responsável jornalisticamente, na defesa de causas e não necessariamente de agentes públicos, ser a favor da vida, de mais emprego, saúde, habitação digna, saneamento, distribuição de renda, acesso a água, combate à corrupção, mais respeito se conquista. E respeito é também a chave para condições dignas de trabalho, que são consequência e não origem da questão.
Não esqueço de um episódio: estando em Brasília, a pedido de um tio que visitei, fui ao encontro de um sertanejo que morava lá há alguns anos. Soube que eu estava lá e pediu ao tio que me levasse de todo jeito. Veio agradecer a mim pela morte da mãe. Isso mesmo, pela morte da sua mãe.
Explico: a mãe estava em leito de morte em uma unidade hospitalar da região. A Direção havia informado à família que, como era de rede complementar, não podia ficar com a paciente pelo alto custo do tratamento e que iria dar uma espécie de alta forçada para ela morrer em casa. A condição da família era precária e não permitia abrigar a mãe com a dignidade de ter ao menos medicamentos que aliviassem dor e sofrimento. Eles não permitiram e me acionaram.
Consegui o contato do Diretor e disse que, ou se decidia pela manutenção da senhora com os acompanhantes e suporte clínico digno, ou em até cinco minutos eu contaria toda a história com detalhes, escancarando o nome da empresa.
A Direção mudou de ideia e a senhora teve uma morte digna, pelo que o filho me agradeceu com um forte abraço, aos prantos. Um detalhe sobre a unidade: era um dos melhores contratos da Rádio Pajeú. Mas não valia a dignidade daquela senhora. No jornalismo, há valores que não se negociam…
O advogado Flávio Marques (PT), quer que o Ministério Público de Pernambuco entre na luta para que a Prefeitura de Tabira cumpra as Leis 311/2005 e 805/2016, ambas do Município, que autorizam o Poder Executivo a custear 50% (cinquenta) por cento do transporte dos estudantes universitários. “Durante a campanha, a prefeita prometeu que nenhum estudante […]
O advogado Flávio Marques (PT), quer que o Ministério Público de Pernambuco entre na luta para que a Prefeitura de Tabira cumpra as Leis 311/2005 e 805/2016, ambas do Município, que autorizam o Poder Executivo a custear 50% (cinquenta) por cento do transporte dos estudantes universitários.
“Durante a campanha, a prefeita prometeu que nenhum estudante universitário pagaria transporte. Ela dizia que a prefeitura iria custear os 100%. Hoje, o que assistimos é a prefeita negando os 50% que é autorizado pela legislação municipal, provando que faz em Tabira, o governo da mentira e enrolação”, critica Marques.
Nessa quarta-feira, dia 20, os estudantes universitários de Patos foram comunicados pelo motorista que o ônibus não iria mais fazer a rota, considerando que o valor ajustado de R$ 4.750,00 para a Prefeitura não tinha sido cumprido.
“Isso é um absurdo. Em 10 meses, a Prefeitura já recebeu R$ 49.961.179,42, aproximadamente R$ 50 milhões, e ninguém ver nada. Até um transporte de pouco menos de R$ 5 mil reais a prefeita não que pagar”, ressalta. Acrescentando que “também recebi denúncias dos estudantes de Serra Talhada que estão pagando R$ 300 (trezentos reais) de passagem por conta da enrolação da prefeita que não governa. Imagina a dificuldades que essas famílias estão passando para garantir a formação de seus filhos”, comentou.
Marques protocolou na tarde de ontem um Ofício no MP cobrando medidas para que a prefeita Nicinha Melo respeite as leis e ajude aos universitários de Afogados, Serra e Patos com os 50%.
Em resposta ao deputado Álvaro Porto, que tratou sobre a questão da violência em Pernambuco na reunião ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (25), o líder do Governo, Waldemar Borges, lembrou que não se pode falar sobre o assunto de maneira isolada. Ele lembrou que o crack, por exemplo, é uma das principais motivos da […]
Em resposta ao deputado Álvaro Porto, que tratou sobre a questão da violência em Pernambuco na reunião ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (25), o líder do Governo, Waldemar Borges, lembrou que não se pode falar sobre o assunto de maneira isolada. Ele lembrou que o crack, por exemplo, é uma das principais motivos da violência que explode em todo país e que em Pernambuco a droga também tem uma presença muito marcante nesse cenário.
“O crack entra às toneladas nesse país pelas fronteiras nacionais, e o Governo Federal, que abandonou inclusive o Pronasci, uma política que tinha a pretensão de lidar com a questão da violência, não tem feito absolutamente nada em relação às nossas fronteiras. Nós não estamos em uma ilha. Não se pode falar do crack, da violência, sem se falar da omissão do Governo Federal em relação à sua atribuição, que é de controlar as fronteiras do país”, disse.
O deputado lembrou que Pernambuco foi apontado no último documento oficial elaborado pelo Ministério da Saúde, o Mapa da Violência, como um estado que está caminhando no sentido contrário ao descontrole da violência que se observa em todo o país, registrando uma redução de 33,4% no número de assassinatos entre 2002 e 2012.
“O Pacto pela Vida – PPV, essa política reconhecida por todos, premiada internacionalmente, vem sendo constantemente objeto de monitoramento e reflexão e tem mostrado seus resultados. É inquestionável o que os números, os esforços e os resultados dizem. A resultante disso é uma reação já do PPV no mês de abril, quando tivemos índices melhores que o mês anterior. Isso é de fato o que nos baliza”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que fica muito difícil o estado atuar isolado em várias áreas, principalmente agora que o Governo Federal anunciou um corte da ordem de 70 bilhões de reais, em áreas fundamentais, como o programa Minha Casa, Minha Vida, que vai receber um corte de R$ 7 bilhões e já tem 1,5 milhão de casas atrasadas.
“Não se pode vir aqui na tribuna e falar desses problemas como se fosse apenas uma questão do estado. Deve-se se falar como fruto de um contexto mais geral, no qual o Governo Federal efetivamente tem deixado de fazer a sua parte”, concluiu.
Do Farol de Notícias A seleção para a contratação temporária de mais de 300 profissionais na Secretaria de Saúde de Serra Talhada, aberta no início de dezembro do ano passado, foi considerada irregular pela Justiça. Com isso, o governo Luciano Duque será obrigado, correndo risco de pagar multa diária de R$ 5 mil, a convocar […]
A seleção para a contratação temporária de mais de 300 profissionais na Secretaria de Saúde de Serra Talhada, aberta no início de dezembro do ano passado, foi considerada irregular pela Justiça. Com isso, o governo Luciano Duque será obrigado, correndo risco de pagar multa diária de R$ 5 mil, a convocar candidatos classificados no último concurso público realizado em 2013 na Capital do Xaxado. A decisão, tomada em favor de dezenas de concursados, foi publicada nesta terça-feira (4) e assinada pelo juiz de primeiro grau Marcus César Sarmento Gadelha.
Em sua decisão, o magistrado deferiu parcialmente a liminar inibitória em caráter de urgência impetrada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que orienta pela suspensão parcial da seleção nº 04/2014, aberta pela prefeitura para os cargos de enfermeiros, psicólogos, assistente social, técnico em enfermagem, nutricionista, farmacêutico e educador físico. Na Ação Civil Pública, o MPPE orienta pela nomeação e convocação de 37 enfermeiros e expande o pedido a mais profissionais da rede de saúde classificados no último concurso público.
Diante disso, o juiz Marcus César Sarmento Gadelha determinou que a prefeitura, no prazo de até dois meses, substitua todos os profissionais contratados na seleção 04/2014 fazendo isso em favor dos concursados. “Devendo nomear tantos quantos forem as vagas previstas no processo seletivo 04/2014 para cada cargo sob pena de multa diária de R$ 5 mil limitada ao montante de R$ 100 mil sem prejuízo das demais sanções penais, civis e administrativa decorrente de desobediência da decisão judicial”, determinou Marcou César Sarmento.
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