Zé Negão diz que PSB deixou “herança maldita” para Raquel Lyra
Ex-vereador também afirmou que 2024 em Afogados da Ingazeira será diferente
O ex-vereador de Afogados da Ingazeira, Zé Negão, falou nesta terça-feira (18), ao programa A Tarde é Sua da Rádio Pajéu, que o PSB deixou uma “herança maldita” para a governadora Raquel Lyra. Zé avaliou os primeiros 100 dias da gestão da governadora e disse acreditar que ela fará uma ótima administração.
Comentando a parada de obras como a da Estrada de Ibitiranga e o cancelamento de convênios com prefeituras da região, Zé Negão colocou a culpa no ex-governador Paulo Câmara.
“Porque ela paralisou as obras e cancelou os convênios?” Porque pegou o estado quebrado. O PSB deixou o estado em estado de abandono. O governo do PSB representa o retrocesso de Pernambuco”, afirmou.
Zé disse acreditar que Raquel Lyra não vai negar liberar recursos para Afogados da Ingazeira, nem para outros municípios e que primeiro é preciso “arrumar a casa”. “Ela economizou nestes primeiros 100 dias mais de R$ 150 milhões”, destacou.
Questionado sobre a demora na formação do segundo e terceiro escalão, Zé disse que tudo deve estar ajustado até junho.
Zé Negão acusou as gestões da Frente Popular de Afogados da Ingazeira se fazer mal uso do dinheiro público. Para ele o fato da necessidade do pedido do empréstimo do prefeito Alessandro Palmeira é a prova disso.
“Afogados é a cidade do Pajeú que mais recebe recursos, entre FPM, arrecadação de tributos e convênios. O que é feito com esse dinheiro?”, questionou.
Zé também citou a paralisação da obra da passagem molhada de Dois Riachos que segundo ele é “mais uma prova do mal uso do dinheiro público”.
Ele também criticou a construção da ponte do Curral Velho que cedeu com as fortes chuvas de domingo dois meses após ter sido entregue e disse não acreditar que a empresa irá fazer os reparos sem cobrar nada. “Essas empresas sempre colocam um aditivo”, afirmou.
Finalmente, sobre 2024, Zé Negão disse que pode colocar o nome na disputa pela Prefeitura de Afogados.
“Se eu estiver vivo, com saúde, o povo quiser e com apoio… Também vai depender do grupo. Se tiver outro nome que reúna mais condições, não terei problema em apoiar. 2024 será diferente. Não tem Amupe, nem Governo do Estado”, pontuou Zé Negão.