Sertanejo que teve cirurgia adiada sete vezes no Hospital Getúlio Vargas se revolta e volta pra casa
Não há dúvidas de que houve em Pernambuco aumento no número de leitos, mais hospitais na região metropolitana e interior além de outros avanços na saúde.
Mas alguns gargalos ainda são iguais aos vistos em outras regiões do país e causam revolta. O sertanejo Clelio Campos de Siqueira, de Afogados da Ingazeira, passou vários dias no Recife onde aguardava cirurgia agendada para instalação de uma prótese no fêmur, diate de um desgaste prematuro diagnosticado.
A cirurgia aconteceria no Hospital Otávio de Freitas – Setor de Ortopedia e Traumatologia. Pasmem, o procedimento para instalação de prótese foi adiado sete vezes. Além das idas e vindas ao hospital, Clélio, que hoje anda com dificuldades e apoio de moletas pelo problema, veio a Afogados pelo menos duas vezes nos intervalos entre uma marcação e outra.
A alegação para os adiamentos era quase sempre a mesma. “A última vez o médico disse de novo que a prótese veio errada. Decidi voltar para Afogados. Não venho mais aqui. Prefiro ficar sofrendo”. Um absurdo sem justificativa.