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Notícias

Serra: novo presidente da Câmara quer desenterrar projeto do fim de recesso junino

Por Nill Júnior

Depois de assumir a Câmara de Vereadores de Serra Talhada, o petista Manoel Enfermeiro promete que vai colocar pra andar projetos engavetados em gestões anteriores.

Um deles, o que põe fim ao recesso de meio de ano na casa, proposto em 2015, pelo então vereador Marcos Oliveira, mas que foi engavetado pelo então presidente Agenor Melo, com apoio de pares à época. Dorme na casa sem ter sido desengavetado por Nailson Gomes em seus dois mandatos.

A proposta é simples e tem adesão popular: propõe que o vereador serra-talhadense tenha 30 dias de férias como os outros mortais, e não 60, como é hoje, isso sem considerar a atividade restrita a uma sessão por semana em média, como nas demais casas do Pajeú.

Outras Notícias

STF mantém prisão do deputado Daniel Silveira

Prisão foi determinada na terça (16), depois que Silveira divulgou vídeo em que faz apologia ao AI-5 e ataca ministros do Supremo. Câmara decidirá se deputado ficará detido. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17) por unanimidade manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão em flagrante e por […]

Prisão foi determinada na terça (16), depois que Silveira divulgou vídeo em que faz apologia ao AI-5 e ataca ministros do Supremo. Câmara decidirá se deputado ficará detido.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (17) por unanimidade manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão em flagrante e por crime inafiançável do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). A reportagem é de Rosanne D’Agostino, do G1, em Brasília.

A prisão foi determinada na noite desta terça (16), depois que Silveira, investigado por participação em atos antidemocráticos, divulgou um vídeo com discurso de ódio atacando ministros do Supremo e no qual faz apologia do AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar.

No julgamento, os ministros destacaram a legalidade da prisão em flagrante e o caráter de crime inafiançável.

Mesmo com a decisão do STF, a prisão de um deputado federal precisa passar pelo crivo da Câmara. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já foi notificado.

A assessoria do deputado afirma ser “evidente o teor político da prisão” da prisão e que os fatos que a embasaram “sequer configuram crime, uma vez que acobertados pela inviolabilidade de palavras, opiniões e votos que a Constituição garante aos deputados federais e senadores”.

Silveira foi detido no fim da noite de terça, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e passou a madrugada preso na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Zona Portuária da cidade.

Na decisão, Moraes afirma que houve reiteração de conduta “visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”.

Ainda segundo Moraes, as condutas de Daniel Silveira, além de representarem “crimes contra a honra do Poder Judiciário e dos ministros do Supremo Tribunal Federal”, são previstas como crimes na Lei de Segurança Nacional.

Deputado defende referendo no processo de privatização da CHESF

Para o deputado, a população precisará validar a venda da Companhia, mesmo que a Congresso se manifeste a favor da medida. O deputado federal Danilo Cabral (PSB) aproveitou hoje (21), o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobrás para defender que o PDC 948\01 seja incluído na pauta do […]

Para o deputado, a população precisará validar a venda da Companhia, mesmo que a Congresso se manifeste a favor da medida.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) aproveitou hoje (21), o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobrás para defender que o PDC 948\01 seja incluído na pauta do Plenário da Câmara.  O Projeto de Decreto Legislativo trata sobre a realização de referendo acerca da privatização da Eletrobrás e de suas subsidiárias, incluindo a Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF.

Pelo PDC, nenhum processo de venda das estatais, mesmo que aprovado na Câmara, será aprovado sem que seja validado pela população brasileira, através de referendo. Essa proposta já foi apresentada e aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pelo deputado Danilo e para ser incluída na pauta em regime de urgência, faz-se necessário a assinatura de 257 parlamentares. “É importante que a gente se una contra o desmonte do Estado Brasileiro. Já temos a quantidade de assinaturas exigidas no Regimento, mas temos condições de ampliar esse número”, disse o deputado, argumentando que o Governo possa vir a fazer algum tipo de pressão para que os deputados retirem suas assinaturas.

Segundo ele, são oito Frentes em defesa do setor energético, contabilizando cerca de 400 parlamentares|assinaturas que podem ser consideradas para que o PDC entre na pauta. “Isso é quase uma bala de prata. Ela vacina a gente de qualquer decisão do Congresso Nacional porque enquanto o povo não falar, essa privatização criminosa não vale”, disparou.

Armando questiona “campanha milionária” de Paulo

Após caminhada na tarde desta quarta-feira (1) pelas ruas do Centro do Recife, o candidato a governador pelo PTB Armando Monteiro questionou as fontes de financiamento da campanha de seu principal oponente, Paulo Câmara. “Enfrentamos uma campanha milionária, que faz uma propaganda massiva, absurda, abusiva, rica. Não sabemos nem como isso está sendo financiado”, disse […]

ARMANDO MONTEIRO, CANDIDATO AO GOVERNO DE PE PELA COLIGACAO ¨PE

Após caminhada na tarde desta quarta-feira (1) pelas ruas do Centro do Recife, o candidato a governador pelo PTB Armando Monteiro questionou as fontes de financiamento da campanha de seu principal oponente, Paulo Câmara. “Enfrentamos uma campanha milionária, que faz uma propaganda massiva, absurda, abusiva, rica. Não sabemos nem como isso está sendo financiado”, disse Armando, na Pracinha do Diario, no bairro de Santo Antônio.

Ao lado dos companheiros de chapa, João Paulo (senador), do PT, e Paulo Rubem (vice-governador), do PDT, Armando chamou a atenção para a discrepância entre o volume de propaganda nas ruas e os valores declarados à Justiça Eleitoral pelo PSB. “Nossa campanha, que é infinitamente mais modesta, declara gastos oficiais à Justiça Eleitoral maiores que a campanha adversária. Então eu pergunto: de onde vem o dinheiro que está financiando essa propaganda?”, questionou o petebista.

Armando também mostrou-se confiante na “histórica vitória” do dia 5 de outubro. “Meu adversário não está preparado para conduzir os destinos de Pernambuco. Pernambuco não pode correr o risco de um retrocesso ou de uma estagnação. Alinhado com a presidente Dilma Rousseff, que, tenho certeza, será reeleita, poderemos concluir os projetos que estão em curso”, ressaltou.

 

Afogados: passeio ciclístico alerta combate à violência sexual contra crianças e adolescentes 

A pequena Araceli Cabrera Sanches tinha apenas oito anos de idade quando foi barbaramente assassinada na capital do Espírito Santo. Era 18 de Maio de 1973. Drogada, espancada, estuprada e morta, o corpo foi desfigurado por ácido. O crime, praticado por membros de uma tradicional família capixaba, ainda hoje permanece impune. Desde 2000, regulamentada pela […]

A pequena Araceli Cabrera Sanches tinha apenas oito anos de idade quando foi barbaramente assassinada na capital do Espírito Santo. Era 18 de Maio de 1973. Drogada, espancada, estuprada e morta, o corpo foi desfigurado por ácido. O crime, praticado por membros de uma tradicional família capixaba, ainda hoje permanece impune. Desde 2000, regulamentada pela lei nº 9.970, a data foi oficializada como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Buscando dar visibilidade a luta pelos direitos de crianças e adolescentes, e conscientizar a sociedade para a importância do combate à exploração sexual dessa parcela da sociedade tão vulnerável, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira promoveu nesta quinta (18) um grande passeio ciclístico pelas ruas da cidade.

Organizado pela Secretaria de Assistência Social, o evento contou com o apoio do CREAS municipal, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Secretarias de Saúde e de Educação, dentre outras organizações e instituições.

A Secretária Municipal de Assistência Social, Joana Darc, destacou o objetivo do evento. “Esse passeio ciclístico é a culminância dos trabalhos que vem sendo realizados no município. O objetivo desse passeio é chamar a atenção da população para que possamos nos engajar na prevenção, diminuindo os números da violência contra crianças e adolescentes de Afogados,” afirmou Joana.

Durante todo o mês de Maio as equipes do CREAS, CRAS e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos estiveram nas escolas municipais e estaduais ministrando palestras sobre a campanha nacional contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

O passeio ciclístico também contou com o apoio do grupo de ciclistas “Feras do pedal”, que tem várias crianças e adolescentes como integrantes. “Nós fomos convidados pelo pessoal do CREAS para participar desse evento de suma importância para Afogados. E nós viemos dar o nosso apoio a essa campanha, que é de boa índole, e nós temos crianças no grupo e não poderíamos deixar de participar,” afirmou Moisés Batista, coordenador do grupo.

O vice-prefeito, Alessandro Palmeira, e o Secretário de Cultura e Esporte, Edygar Santos, também participaram das atividades. “Além de tocar obras e promover melhorias nos serviços públicos essenciais, é também missão da gestão municipal lutar pela promoção e garantias dos direitos das parcelas mais vulneráveis de nossa população. Foi emocionante poder participar de uma atividade tão importante como essa,” destacou Alessandro Palmeira, que também já foi conselheiro de promoção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Transposição prejudicada: escritório da Mendes Júnior em Salgueiro não tem dinheiro nem para combustível

Já foram quase 2.500 demitidos. Situação seria consequência do enquadramento na Lava-Jato Os funcionários da construtora Mendes Júnior, nas obras de Transposição do Rio São Francisco, já começaram a sentir os efeitos da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção nos contratos da Petrobrás. Sem crédito na praça e sem receber […]

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Já foram quase 2.500 demitidos. Situação seria consequência do enquadramento na Lava-Jato

Os funcionários da construtora Mendes Júnior, nas obras de Transposição do Rio São Francisco, já começaram a sentir os efeitos da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquema de corrupção nos contratos da Petrobrás. Sem crédito na praça e sem receber da estatal, a construtora não fez o pagamento da segunda parcela do 13º salário, previsto para 20 de dezembro, para os cerca de 500 empregados que continuam na obra.

De férias coletivas desde o dia 18, os funcionários voltaram ao trabalho na segunda-feira, 7, e continuam parados. “No escritório da empresa (em Salgueiro-PE), dizem que não há dinheiro nem para comprar combustível para colocar nos veículos e equipamentos da obra. Por isso, os funcionários ficam de braços cruzados sem saber o que fazer”, afirma o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav), Luciano Silva.

Além de entrar com uma ação na Justiça reivindicando o pagamento do 13º salário e por dano moral coletivo, o sindicato fará hoje uma mobilização na BR-232 para protestar contra a situação. “A empresa disse que fará o depósito hoje, quando vence também o salário dos funcionários. Mas ela está falando isso todos os dias”, diz Silva. Segundo ele, nos últimos meses, a Mendes Júnior demitiu quase 2.500 pessoas no canteiro de obras do lote 8, que deverá ser concluído apenas em 2016. “Tem muita coisa para fazer nesse trecho.” Procurada, a Mendes Júnior não respondeu ao pedido de entrevista.

Fontes do setor de construção, que preferem não se identificar, afirmam que a situação da empresa, como a de outras construtoras envolvidas no escândalo de corrupção, é bastante delicada, com risco até de ter de pedir recuperação judicial. Só na Mendes Júnior Engenharia, o valor de debêntures previsto no balanço de 2013 somava R$ 1,91 bilhão.

Na época, o grupo tinha 40 projetos em andamento, como a Transposição do São Francisco, Rodoanel Norte de São Paulo e o Porto de Santana (AP). Não é a primeira vez que a Mendes Júnior passa por maus bocados. No início da década de 90, com dívidas e sem poder disputar licitações por causa de uma pendência com a Chesf, a empresa quase quebrou. Só em 1998 a companhia começou a engrenar com novos contratos para a construção de rodovias, hidrelétricas e na área de petróleo e gás.

Na opinião de especialistas, o risco é que as obras de outras áreas tocadas pelas construtoras envolvidas na Lava Jato sejam atingidas. Com caixa debilitado, as empresas vão passar por momentos complicados, sem dinheiro até para fazer a rescisão dos funcionários, afirma um executivo do setor. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.