MPPE e Corpo de Bombeiros alertam para aumento de incêndios no Pajeú
Promotor Aurinilton Leão recebeu levantamento do Major Ânderson Mota sobre aumento da intervenção da corporação comparado a 2021
Por André Luis
Na quinta-feira (13), o 1º Promotor de Justiça de São José do Egito, Aurinilton Leão Carlos Sobrinho se reuniu com integrantes do 3º Grupamento de Bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (3º GB CBMPE), liderados pelo Comandante, Major Ânderson de Carvalho Mota, para tratar sobre o desenvolvimento de estratégias de ação e de prevenção e combate a incêndios e queimadas, sobretudo em áreas de vegetação nativa.
Na oportunidade, Major Ânderson apresentou um levantamento feito pela corporação dando ciência de que houve aumento das intervenções do Corpo de Bombeiros em 2022 quando comparados com o mesmo período do ano passado.
Segundo o levantamento, em 2021, foram 240 ocorrências no ano. Em 2022, até 12 de outubro, já são 199. Entre agosto e outubro de 2021, foram 158 registros. No mesmo período de 2022, até 12 de outubro, a soma já é de 153 ocorrências sem que se tenha chegado à metade do mês de outubro.
“O dado preocupante revela a necessidade de uma agenda interinstitucional voltada ao desenvolvimento de ações de sensibilização e informação da população, principalmente de produtores rurais, sobre os riscos do manuseio do fogo em atividades agropecuárias e como método de destruição de resíduos e lixo, bem como articulação estratégica dos órgãos estatais para prevenir e combater queimadas e incêndios, mas também punir os responsáveis pelos danos patrimoniais e ambientais”, alerta comunicado divulgado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
O comunicado informa ainda que o MPPE e o 3º Grupamento de Bombeiros do Corpo de Bombeiros Militar alertam a comunidade e a população em geral que os incêndios podem causar grandes prejuízos à biodiversidade, além de destruir a vegetação nativa e matar pássaros e animais silvestres.
Também podem provocar sérios prejuízos financeiros, colocar em risco a vida de pessoas e animais domésticos e ainda atingir casas, galpões, armazéns e instalações rurais.
O comunicado alerta ainda para os efeitos nocivos à saúde humana por conta da fumaça e da fuligem, que podem agravar doenças respiratórias, além de vários outros problemas de saúde. Leia aqui a íntegra do comunicado.