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Madalena e Zeca desrespeitam população em dia de convenção e fazem de Arcoverde “faixa de gaza”

Publicado em Notícias por em 9 de agosto de 2024

Prezado Nill Júnior,

No último domingo (04), como, aliás, recebeu ampla cobertura do seu blog, diligente como sempre é, aconteceram em Arcoverde duas grandes convenções partidárias, ancoradas pelas candidaturas de Madalena Brito, do bloco vermelho, e de Zeca Cavalcanti, representante do bloco amarelo.

Porém, o que se mais via nas redes sociais, além, claro, das imagens dos respectivos eventos, com a disputa do “quem tem mais gente”, eram reclamações de defensores da causa animal, mães de crianças com algum grau de deficiência e vários idosos, reclamando da excessiva utilização de fogos de artifício, através de sonoras girândolas e incandescentes, porém não menos barulhentos, foguetes pirotécnicos.

Entre 15 e 22h até parecia que a cidade estava sendo bombardeada. Quem por acaso transitasse pela BR 232, que corta a cidade de leste a oeste (deixando o agreste para trás e adentrando o sertão), poderia imaginar estar não “cortando” a bela cidade portal do sertão de Pernambuco, mas, como que num sonho (ou pesadelo), cruzando a “Faixa de Gaza”.

Mas, por que, afinal, passo essas impressões para o caro blogueiro? Porque existe uma Lei Municipal, a de nº 2.618 de 07 de dezembro de 2021 que, dentre outras iniciativas, proíbe a utilização de fogos de artifício que causem poluição sonora, com alto estampido, no município de Arcoverde.

Antes mesmo da Lei em tela, o Prefeito do Município, Wellington Maciel, em defesa desses princípios e zeloso com a utilização de recursos públicos, já havia decretado, em 14 de setembro do mesmo ano, a “proibição da aquisição e utilização de fogos de artifícios e similares pela Prefeitura Municipal, suas Secretarias, Autarquias e demais Órgãos da Administração Direta e Indireta do Município de Arcoverde”.

Decreto, aliás, que vem sendo cumprindo à risca, pois, desde sua publicação até os dias atuais, a Prefeitura de Arcoverde não investiu nenhum centavos dos seus recursos públicos na aquisição e utilização desse tipo de material, naturalmente, em respeito às crianças com algum nível de deficiência, idosos e, claro, em respeito à saúde dos animais. Atitude meritória, com certeza!

Carlos Eduardo – Internauta Repórter

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