Diocese abre hoje Ano da Misericórdia, período especial para os católicos
A Diocese de Afogados da Ingazeira realiza neste domingo (13) uma grande Romaria Diocesana saindo da Matriz do São Francisco em direção à Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios a partir das cinco da tarde. Haverá participação de fiéis e sacerdotes de todas as Paróquias da Diocese.
Na Catedral, haverá celebração eucarística e o rito de abertura da Porta Santa da Catedral, gesto que já foi feito pelo Para Francisco em Roma e mais recentemente por Dom Fernando Saburido na Arquidiocese de Olinda e Recife. A celebração e abertura da Porta serão conduzidas pelo Bispo Diocesano Dom Egídio Bisol.
A abertura das portas marca o início do Ano Santo da Misericórdia na Diocese. Este período foi anunciado pelo Papa Francisco e vai até 20 de novembro de 2016. O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário.
O último Jubileu da Igreja foi proclamado pelo Papa São João Paulo II para comemorar os 2000 anos do nascimento de Cristo. A celebração do jubileu se origina no judaísmo. Consistia em uma comemoração de um ano sabático que tinha um significado particular. Esta festa se realizava a cada 50 anos.
Durante o ano os escravos eram libertados, restituíam-se as propriedades às pessoas que as haviam perdido, perdoavam-se as dívidas, as terras deviam permanecer sem cultivar e se descansava.
Na Bíblia encontramos algumas passagens nas quais se menciona a celebração judaica. Talvez a mais importante se encontre no Levítico (Lv 25,8).
Na tradição católica, o Jubileu consiste em que durante 1 ano se concedem indulgências aos fiéis que cumprem certas disposições eclesiais estabelecidas pelo Vaticano. O Jubileu pode ser ordinário ou extraordinário. A celebração do Ano Santo Ordinário acontece em um intervalo de anos já estabelecido. Já o Ano Santo Extraordinário se proclama como celebração de um fato destacado.
A Igreja Católica tomou como influência o jubileu hebraico e lhe deu um sentido mais espiritual. Nesse ano se dá um perdão geral, indulgências e se faz um chamado a aprofundar a relação com Deus e com o próximo. Por isso, cada Ano Santo é uma oportunidade para alimentar a fé e renovar o compromisso de ser um testemunho de Cristo. Também é um convite à conversão.