Crimes seguem ocorrendo em São José do Egito. Falta resposta à altura
A Polícia Civil com suporte da PM precisa dar resposta aos crimes cometidos em São José do Egito. Esta semana, Andressa Karoline Wanderley Cavalcante, 33 anos, foi assassinada com um tiro na cabeça.
O crime aconteceu por volta das 23h, no Alto do Cemitério, nas proximidades da Caixa Econômica Federal. Aparentemente o alvo era o companheiro de Andressa, envolvido com drogas.
Foi o sétimo homicídio do ano em São José do Egito, média de um homicídio por mês em 2023. A cidade só perde na região para Serra Talhada, mas proporcionalmente, se comparada a taxa à população, um terço da Capital do Xaxado, São José do Egito lidera a triste estatística.
Em 2022, a média foi de mais de um homicídio por mês. A alegação comum tem relação com o tráfico de drogas da cidade, bem como a guerra de traficantes, irradiando também para Tuparetama. a proximidade com a região fronteiriça da Paraíba seria um agravante. Importante uma resposta. A justificativa de acerto de contas entre criminosos não pode servir de argumento para menor ação. Aliás, a sociedade sempre paga mais cedo ou mais tarde um preço por esse nível de violência.