“Cobertor curto” da PM dificultou ação contra motocadas, por segurança
Reforço para eleições ajudará combate à compra de votos
Ontem, ouvintes e este blogueiro registraram o desrespeito que foi a utilização de motos o escapamento adulterado e perturbação de sossego na noite de quinta em Afogados da Ingazeira. Era o encerramento da campanha de José Patriota à reeleição.
Como acontece em outras cidades, eventos de campanha de maior volume este ano foram invadidas pelo fenômeno das motocadas, com toda sorte de desrespeito e descumprimento das normas de trânsito na cidade.
Não foram poucos os flagrantes, além do barulho ensurdecedor, de infrações como guiar alcoolizado, sem capacete, com três pessoas ou mais em moto, só para começar. Motoqueiros passaram a ter o entendimento de que nesses eventos políticos, mesmo que se oriente o contrário, a transgressão é permitida.
Houve questionamentos sobre o fato de que, diante de tamanha irresponsabilidade, não houve número maior de apreensões de motos pela PM. Pelo que o blog apurou, o contingente reduzido acabou incapacitando uma ação mais ampla.
Com número tão grande de imprudentes, havia receio de que uma ação contra um ou mais motoqueiros gerasse uma reação generalizada contra PMs, já que não havia condições de enviar número suficiente de profissionais para uma irregularidade dessa monta.
Houve ações pontuais, mas era impossível fazê-las de forma mais genérica. Já para as eleições, o 23º BPM receberá reforço para ampliar sua fiscalização, principalmente contra a compra de votos.