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Autoridades e anônimos no Palácio para homenagear Ariano

Publicado em Notícias por em 24 de julho de 2014

Do Jc On Line

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A movimentação no Palácio do Campo das Princesas, onde o corpo do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna está sendo velado, é intensa na manhã desta quinta-feira (24). Várias pessoas, sejam elas anônimas ou autoridades, estão passando no local para prestar uma última homenagem a Ariano.

O corpo do escritor será sepultado às 16h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Uma missa de corpo de presente será celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido.

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Muito emocionado, Guel Arraes exaltou as diversas qualidades de Ariano. “Era um humanista. Um homem que estudou e pensou em todos os aspectos da cultura brasileira. Tentou entender o Brasil totalmente. Nunca teve muita gente assim no Brasil, não tem e nunca terá. Foi também um homem de ação porque foi secretário de cultura e era professor. A grande obra dele foi a vida. Queria uma sociedade melhor e vivia simplesmente. Foi sempre muito coerente. Vivia perto do povo e via o mundo pela lente do Sertão e assim ficou universal”.

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As primeiras autoridades a chegarem ao palácio foram os políticos Armando Monteiro, Paulo Rubem e João Paulo, todos da coligação Pernambuco Vai Mais Longe e que, atualmente, estão em uma corrente política contrária a de Ariano. Eles chegaram juntos, por volta das 7h20. “Ariano era uma pessoa apaixonada pelo seu ofício e pela arte popular em todas as suas expressões”, disse Armando Monteiro.

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Aliás, muita gente que vai prestar homenagem a Ariano no palácio veste a camisa do Sport. A bandeira do clube de coração do escritor está em cima do caixão, junto com as bandeiras de Brasil, de Pernambuco e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde lecionou por vários anos.

Mas nem apenas torcedores do Sport estiveram no palácio. O flanelinha André Chaves compareceu com o camisa do Santa Cruz. “Vim com a camisa do Santa, apesar de saber que ele era louco pelo Sport, porque sei que essa diferenã hoje não significa nada. Ele era como se fosse um pai pra mim porque pensava nos mais pobres”.

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