Arquimedes nega estar em cima do muro sobre Dilma e critica colega Sebastião Dias
O Prefeito de Itapetim, Arquimedes Machado, negou que estivesse em cima do muro e ainda rebateu em contato com este blogueiro as críticas do colega de Tabira, Sebastião Dias (PTB) que criticou os gestores que não se pronunciaram sobre o Impeachment de Dilma. “Quem ficar em cima do muro, eu digo que é um oportunista que não tem pensamento próprio e está esperando a vantagem. Se Dilma ficar, eu fico. Se Temer ficar, eu tô na boa. Isso não é posição de que tem militância que levou a cadeira de prefeito”, disse Dias.
Argumentou Arquimedes: “Sou a favor do que a maioria do povo acha. A população não estava aprovando a gestão. Se Dilma esta com essa avaliação baixa, era o melhor a se fazer. Eu queria eleições gerais, mas não foi possível. Queremos melhoras urgentes na economia”, disse.
Sobre o prefeito Tabirense, disse que cada um deve cuidar de sua cidade. “O papel do prefeito é pagar servidores em dia, fornecedores e cumprir as promessas de palanque. Fomos votados para trabalhar pela cidade, para honrar cada voto recebido, pra depois não ficar envergonhado diante de nossa família e do eleitor”.
Ao final, disse que está trabalhando para entregar uma cidade melhor do que recebeu, “coisa que muitos não conseguiram até porque tem gestões desastrosas”, cutucou, sem citar o gestor diretamente. Mais tarde, Arquimedes foi mais duro e direto, falando a Anchieta Santos na Cidade FM.
Em levantamento do Blog junto aos 17 prefeitos do Pajeú, agora só José Vanderley (Brejinho) opinou sem deixar posição contrária ou favorável ao impedimento. E não se manifestaram os prefeitos Joelson (Calumbi), Delson Lustosa (Santa Terezinha) e José Patriota (Afogados da Ingazeira).
Além de Sebastião, já haviam criticado o ato de não se manifestar os prefeitos de São José do Egito, Romério Guimarães e de Iguaracy, Dessoles. “A abstenção não me agrada nem agrada a população. Achava que teríamos mais prefeitos contrários (ao impeachment), disse o primeiro. Dessoles disse estranhar e não concordar com quem é neutro. “Mas tenho obrigação de respeitar a posição de todos os companheiros”.