Afogados celebra seus 114 anos de emancipação política
Hoje Afogados da Ingazeira celebra sua emancipação política.
São 114 anos de uma história de desenvolvimento e conquistas. A cidade foi uma das que mais cresceu em Pernambuco. Se comparados os censos do IBGE nos último dez anos, foram 14% de incremento da população, que chegou a 40.241 habitantes, ante 37.404 no censo de 2020.
A programação de hoje terá apenas a grade institucional, com a agenda de entregas, segundo o prefeito Sandrinho Palmeira, ocorrendo durante o mês de julho, em meio à programação da Expoagro.
No dia de hoje, após a Alvorada, haverá às 9 horas a Sessão Solene na Câmara de Vereadores, comandada pelo presidente Rubinho do São João. Na sessão, entregas de títulos de cidadãos afogadenses a algumas personalidades.
Às 14h30, acontece a cerimônia de entrega da Medalha Dom Francisco, na Câmara de Vereadores. Dentre os homenageados, o empresário e político Emídio Vasconcelos, falecido em 2020, e o radialista Nill Júnior.
Às 18h00, a tradicional Missa em Ação de Graças, na Catedral do Senhor Bom Jess dos Remédios. Em seguida, o tradicional corte do bolo, que este ano homenageia a Escola de Referência Ione de Góis Barros, antigo Colégio Normal Estadual.
Acompanhe na Pajeú: a Rádio Pajeú acompanha ao vivo hoje os principais momentos da programação.
História: de acordo com o Wikipedia, a cidade de Afogados da Ingazeira teve origem em uma antiga fazenda de criação pertencente a Manuel Francisco da Silva.
O desenvolvimento da cidade data de 1870, época em que a edificação de casas cresceu. A origem do nome explica-se com a seguinte história, dada como lenda: em tempos distantes, um casal de viajantes tentando atravessar o Rio Pajeú, em época de enchente, foi levado pela correnteza e desapareceu. Somente dias depois os cadáveres foram encontrados.
Como o município era distrito da cidade de Ingazeira e já existia uma comunidade, no Recife, chamada “Afogados”, terminou incorporando o nome de Ingazeira ao seu nome. Daí o nome Afogados da Ingazeira. Também há quem diga que o casal foi encontrado embaixo de um pé de árvore ingazeira.
A cidade tornou-se conhecida no cenário nacional, por ser onde nasceu Antônio Silvino, um dos principais líder de cangaço no nordeste, anterior a Lampião (cangaceiro). Mas também é conhecida por ser a terra do poeta Manoel Arão, da pentatleta Yane Marques, tendo tido em sua história a contribuição de nomes como Padre Carlos Cottart, Monsenhor Arruda Câmara e tantos outros.