Sem Márcia, PT realiza plenária e cobra alinhamento político em um próximo governo
A Plenária do PT de Serra Talhada aconteceu neste domingo 17.
O encontro foi coordenado pela presidente da legenda, Cleonice Maria e teve nomes tidos como orgânicos, mais históricos do partido.
Convidada, a prefeita Márcia Conrado não compareceu. Segundo a presidente, Márcia foi comunicada desde julho do encontro, mas essa semana alegou questões de agenda para não comparecer. O encontro é tido como um dos mais importantes no calendário do partido, atendendo o que reza seu estatuto, porque direciona a condução política da legenda para os próximos anos, inclusive para o debate eleitoral.
Petistas ligados ao governo como Sinésio Rodrigues e Josenildo Barbosa estiveram presentes.
A mesa foi composta pela a executiva do PT local.
O encontro debateu conjuntura federal, com o ex-deputado federal Fernando Ferro e Conjuntura Estadual, debatida por Cícera Nunes, petista e presidente da FETAPE.
O debate sobre conjuntura municipal foi conduzido por Antônio Filho, da Executiva do PT Municipal, com Sinésio Rodrigues falando de tática eleitoral.
A plenária teve mais de 50 filiados e alguns convidados.
Ao final foi votado e aprovado por unanimidade um documento de apoio ao presidente Lula no que se refere à queda do FPM. A Plenária reforçou o entendimento de que o que acontece esse ano com as prefeituras ainda é reflexo do governo Bolsonaro. “Mesmo assim Lula garante reaver a situação dos municípios ainda esse ano”, diz o partido em nota
Ainda foi aprovada uma carta de princípios para as candidaturas a proporcional e majoritária, de acordo com o regimento estatutário do PT. “Assim sendo todas as filiações com pretensões de candidaturas deverão passar pelo crivo da Executiva Municipal”.
Ainda foi deliberado que será feito um novo programa de governo para os próximos quatro anos. O partido quer debater essas diretrizes com a candidata de consenso do PT, a atual prefeita Márcia Conrado.
“Entemos que para mais quatro anos o PT deve ter mais espaço na gestão e mais coerência em relação aos compromissos do partido”, diz a nota. A ideia defendida tem relação com a condução da gestão, que para alguns petistas não se alinha às pautas do PT.