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“Não dá para tomar uma decisão sem dialogar”, diz Carlos Veras

Publicado em Notícias por em 1 de fevereiro de 2020

Foto: Germano Rodrigues

Em meio às divergências internas sobre a candidatura de Marília Arraes no Recife, o deputado federal Carlos Veras (PT) comentou sobre o assunto, em entrevista à Rádio Folha (FM 96,7), nesta sexta-feira (31). “Eu não vejo um projeto da Marília. Não podemos ter um projeto individual, precisamos de um projeto partidário”, afirmou.

Segundo o parlamentar, a decisão deve respeitar as instâncias no Recife e no diretório estadual e deve ser feita depois de muito diálogo. Ele disse, no em tanto, que a exemplo de 2018, quando defendia a candidatura de Marília ao Governo do Estado e respeitou a decisão da executiva nacional, vai acatar o que foi decidido.

“Vou estar do lado do PT, do meu partido. Esse é um debate que vamos fazer nas instâncias: municipal, estadual e nacional para construir o que for melhor para o povo de Recife e de Pernambuco”, disse.

Na entrevista ele evitou dizer sua posição pessoal sobre a candidatura de Marília. “Nosso mandato é um mandato popular. A posição individual de Carlos Veras não pode se sobrepor”, ponderou.

Veras cobrou de seus colegas de partido que as discussões internas não sejam feitas por meio da imprensa, para preservar a unidade. “O PT sairá unido ou não na campanha de 2020? Esse é um debate que precisamos fazer internamente e falar menos na imprensa”, comentou.

Carlos Veras discorda do termo usado para definir a decisão do PT em 2018. “Marília não foi rifada, não aceitamos esse termo pejorativo. Houve uma decisão nacional sobre o que era o melhor caminho. Isso faz parte da construção partidária. Marília era vereadora, não foi candidata a governadora, mas saiu como a deputada mais votada do PT. Ela saiu grande desse processo”, avaliou, criticando a cobertura de setores da imprensa sobre a disputa no PT.

“Eu não aceito que fiquem me jogando contra a deputada Marília Arraes ou contra o senador Humberto Costa. Internamente vamos fazer esse debate para construir o melhor para o PT”, frisou.

“A gente tem que se preocupar mais com os direitos da classe trabalhadora que estão sendo atacados e destruídos. Somos o partido que mais faz esse debate interno. O que eu tenho pedido aos meus companheiros e companheiras do partido é que precisamos debater sobre as decisões tomadas. Não dá para tomar uma decisão sem dialogar”, concluiu.

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