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MPF reforça pedido de condenação contra Vaccari e Duque pela Lava Jato

Por Nill Júnior

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O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido da condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque por 24 atos de lavagem de dinheiro envolvendo pagamentos de propina ao Partido dos Trabalhadores (PT) através de contratos falsos firmados com a Editora Gráfica Atitude. Os dois investigados estão presos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e já foram condenados em outros processos.

As alegações finais foram protocoladas na ação penal originada na 10ª fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de desvio de dinheiro na Petrobras, na quarta-feira (24). As alegações finais são a última etapa na tramitação dos processos, antes da sentença do juiz.

“As provas constantes dos autos apontam que, em sua atuação no âmbito da empresa e da agremiação política que representavam, notadamente, Petrobras e Partido dos Trabalhadores, os denunciados se utilizaram do crime de lavagem de dinheiro de maneira sistemática e não-acidental”, afirmam os procuradores.

De acordo com a denúncia aceita pelo juiz Sérgio Moro, parte da propina do esquema criminoso foi dirigida, a pedido de Renato Duque, a João Vaccari Neto, e ainda parcela deste montante, a pedido de João Vaccari Neto para a Editora Gráfica Atitude.

Segundo os procuradores, a Gráfica Atitude tem por sócios sindicatos vinculados ao PT. Para dar aparência legal à fraude, as empresas de Augusto Mendonça firmaram dois contratos fictícios com a gráfica, sediada em São Paulo. Mas os procuradores sustentam que os serviços nunca foram prestados.

Nas alegações, o MPF solicitou ainda a suspensão do processo em relação ao acusado Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, ex-executivo da Toyo Setal e delator da Lava Jato, por conta do acordo firmado de delação premiada.

No documento, o MPF também pediu a devolução, para a Petrobras, de recursos avaliados em R$ 4,8 milhões que teriam sido desviados no esquema de corrupção. O valor corresponde ao dobro do valor inicialmente bloqueado pelas autoridades, incluindo contas bancárias e valores em espécie, que somavam R$ 2,4 milhões.

Por fim, os procuradores também pediram para que seja determinada a perda, em favor da União, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática de crime de lavagem de dinheiro.

Outras Notícias

Andrade Gutierrez também tinha departamento de propina, diz delação

Da Folha de São Paulo Ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez relataram, em delação premiada à Operação Lava Jato, que a empresa mantinha uma espécie de “tesouraria interna” dedicada aos pagamentos de propina e caixa dois para agentes públicos. A Folha apurou que funcionários da empresa apontaram a existência do esquema à força-tarefa do Rio e Curitiba em […]

Da Folha de São Paulo

Ex-executivos da empreiteira Andrade Gutierrez relataram, em delação premiada à Operação Lava Jato, que a empresa mantinha uma espécie de “tesouraria interna” dedicada aos pagamentos de propina e caixa dois para agentes públicos.

Folha apurou que funcionários da empresa apontaram a existência do esquema à força-tarefa do Rio e Curitiba em depoimentos recentes.

Segundo um ex-executivo do grupo mineiro que passou a colaborar com a Justiça, a “tesouraria” contava com dinheiro em espécie que era operado pelo doleiro Adir Assad, preso desde agosto do ano passado.

A maior parte do dinheiro foi gerada, segundo os relatos às autoridades, por meio de contratos fictícios estabelecidos entre a Andrade Gutierrez e empresas de fachada de Assad.

Não é a primeira vez que uma empreiteira investigada na Lava Jato revela ter um esquema profissional de pagamento de propina e caixa dois dentro da empresa.

O setor de operações estruturadas da Odebrecht, área dedicada ao pagamento de recursos ilícitos do grupo baiano, foi descoberto por investigadores e, posteriormente, seu funcionamento foi detalhado na delação premiada assinada pela empresa em dezembro do ano passado.

A Odebrecht pagou R$ 2,6 bilhões em suborno no Brasil e em 12 países.

Um funcionário da Andrade era o responsável por cuidar dessa área. No relato aos procuradores, o ex-executivo do grupo disse que os diretores da Andrade negociavam a propina só depois de entrar em contato com a tesouraria para solicitar o dinheiro ilícito que seria repassado para agentes públicos.

Investigações do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro mostraram que empresas usaram recibos falsos para abastecer o caixa dois da Andrade Gutierrez com mais de R$ 176 milhões.

Segundo envolvidos nas investigações, ao menos esse montante circulou em dinheiro vivo na tesouraria.

Entre as obras que receberam pagamento de propina do departamento estão o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), a Ferrovia Norte-Sul e estádios da Copa do Mundo, temas já delatados por executivos e ex-executivos da Andrade, em acordo fechado em 2015.

Folha apurou também que funcionários da Andrade vão relatar em uma espécie de segunda chamada da delação premiada, chamada pelos procuradores de “recall”, que esse mesmo caixa foi usado para pagar propina em obras do Estado de São Paulo, como o Rodoanel e linhas do Metrô.

MINAS E SÃO PAULO – Como a Folha publicou, após a delação da Odebrecht, a Andrade Gutierrez, que firmou acordo de leniência em 2016 e de delação premiada em 2015, foi convocada a fazer a complementação de seus depoimentos sobre fatos que ainda não havia narrados anteriormente.

Entre eles estão obras do Estado de São Paulo, a Cidade Administrativa, sede do governo de Minas, projetos do setor elétrico, entre outros empreendimentos.

De acordo com integrantes da Procuradoria-Geral da República e da força-tarefa, ainda não foi definido se a multa de R$ 1 bilhão cobrada da empresa será aumentada após esse “recall”.

Na última segunda (30), a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), homologou as delações de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht.

Depoimentos prestados por delatores da empreiteira baiana arrastaram para o centro da Lava Jato sócios de empresas concorrentes, ampliando o interesse dos investigadores sobre a cúpula dessas companhias.

Sílvio Costa Filho tem encontro com Ismael Quintino e Tássio Bezerra

O Ministro dos Portos e Aeroportos,  Sílvio Costa Filho,  teve um dia de agendas no Recife com lideranças do interior do estado. Dentre eles, o prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde,  Ismael Quintino,  e o ex-prefeito Tássio Bezerra. “Recebi o amigo e prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde, Ismael Quintino e o ex-prefeito […]

O Ministro dos Portos e Aeroportos,  Sílvio Costa Filho,  teve um dia de agendas no Recife com lideranças do interior do estado.

Dentre eles, o prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde,  Ismael Quintino,  e o ex-prefeito Tássio Bezerra.

“Recebi o amigo e prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde, Ismael Quintino e o ex-prefeito Tássio Bezerra, para uma boa conversa sobre projetos e parcerias que fortalecem o município”, disse.

Ele também estive reunido com ex-vereadores de Itapissuma.”Ainda recebi o deputado estadual João Paulo Costac e o amigo  Bruno Sales, em um diálogo produtivo sobre os desafios e oportunidades do nosso estado”.

Sílvio trabalha para fortalecer sua candidatura ao Senado Federal e tem buscado ampliar o leque de apoios e articulação política em torno do projeto.

Prefeito de Brejinho é empossado como presidente da Junta de Serviço Militar

Na última quinta-feira (11), o Prefeito de Brejinho, Gilson Bento, foi empossado no cargo de Presidente da Junta de Serviço Militar do JSM nº 123 – por ter assumido o cargo de Prefeito Municipal. A cerimônia de posse aconteceu na sede da junta de serviço militar em Brejinho e contou com a presença do 1º […]

Na última quinta-feira (11), o Prefeito de Brejinho, Gilson Bento, foi empossado no cargo de Presidente da Junta de Serviço Militar do JSM nº 123 – por ter assumido o cargo de Prefeito Municipal.

A cerimônia de posse aconteceu na sede da junta de serviço militar em Brejinho e contou com a presença do 1º Tenente José Carlos Gomes de Lima, chefe do Posto de Recrutamento e Mobilização 07/002 (PRM). 

Além do militar, estavam também presentes Socorro Leite e Tayoná Lima, servidoras da repartição.

Serra Talhada lança seleção simplificada com salário de até R$ 8 mil

A Prefeitura de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, abre seleção simplificada para contratação temporária de 291 profissionais para atuar na Secretaria Municipal de Saúde. As inscrições seguem até 12 de outubro e são realizadas a partir do preenchimento da ficha on-line, por meio do site da Prefeitura, ou presencialmente no endereço Rua Irnério Inácio, 132, […]

A Prefeitura de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, abre seleção simplificada para contratação temporária de 291 profissionais para atuar na Secretaria Municipal de Saúde.

As inscrições seguem até 12 de outubro e são realizadas a partir do preenchimento da ficha on-line, por meio do site da Prefeitura, ou presencialmente no endereço Rua Irnério Inácio, 132, Nossa Senhora da Penha.

No ato de inscrição, os candidatos devem apresentar além da doação de dois quilos de alimento não perecível, ficha, foto 3×4, identidade ou documento oficial com foto, CPF, comprovante de residência, documentações comprobatórias de escolaridade e de experiência profissional.

Entre os cargos oferecidos na seletiva estão: enfermagem, odontólogo, médico clínico geral, motorista, técnico de enfermagem, psicólogo, entre outros.

Os interessados em participar do processo devem ficar atentos aos requisitos exigidos pelo edital. Além disso, a seleção simplificada contará com duas etapas: prova de caráter objetivo e subjetivo; avaliação curricular, ambas de caráter eliminatório e classificatório.

Para este certame, os salários variam entre R$ 980 a R$ 8 mil. Os candidatos selecionados serão divulgados no dia 26 de outubro no site da Prefeitura de Serra Talhada.

Márcia não vai à filiação de Raquel, mas envia representação

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, não estará presente no evento de filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD, marcado para esta sexta-feira, 10/03, no Recife. Apesar da ausência, uma comitiva formada por lideranças políticas do município representará a cidade no ato, reforçando a parceria entre as gestoras. Márcia Conrado destacou a importância do […]

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, não estará presente no evento de filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD, marcado para esta sexta-feira, 10/03, no Recife.

Apesar da ausência, uma comitiva formada por lideranças políticas do município representará a cidade no ato, reforçando a parceria entre as gestoras.

Márcia Conrado destacou a importância do momento e a relação próxima com a governadora. “Raquel está indo para um partido que é da base do presidente Lula, que vem somar aqui, e tenho a alegria de fazer parte desse momento importante. Mesmo não estando presente, nosso grupo político representará muito bem nossa Serra Talhada”, afirmou a prefeita.

A comitiva inclui nomes como Márcio Oliveira, secretário de Assistência Social e Cidadania; César Kaique, secretário executivo de Comunicação; Manoel Enfermeiro, presidente da Câmara de Vereadores; e os vereadores Alice Conrado, Gin Oliveira e Zé Raimundo.

“A parceria entre Raquel Lyra e Márcia Conrado tem gerado avanços significativos para Serra Talhada, como a recente pavimentação do acesso ao Residencial Vanete Almeida, a construção de três creches e o apoio às obras de ampliação do aeroporto da cidade”, diz em nota.