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Manifestantes contrários ao ajuste fiscal abaixam as calças no Congresso

Publicado em Notícias por em 14 de maio de 2015

BRASÍLIA, DF, 13.05.2015: GOVERNO-CONGRESSO - Integrantes da Força Sindical realizam um ''bundalelê'' (abaixar as calças e mostrar as nádegas), durante protesto nas galerias - Sessão no plenário da Câmara dos Deputados, sob o comando de seu presidente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votação da Medida Provisória (MP) 664, que trata das alterações nas regras previdenciárias, dentro do pacote de ajuste fiscal do governo, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (13). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Do Correio Braziliense

Uma confusão entre os sindicalistas fez com que a a votação do texto principal da 2ª Medida Provisória do ajuste fiscal, que endurece o acesso à pensão por morte, fosse interrompida nesta quarta-feira (13/5). Os manifestantes foram retirados das galerias a pedido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Antes de sair, eles fizeram paródia de um samba, cantando “PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão” e gritaram palavras de ordem contra o governo e contra as alterações nas regras da pensão por morte. Alguns deles chegaram a abaixar as calças, em protesto.

Na semana passada, manifestantes também tiveram de ser retirados depois de vários pedidos para as galerias pararem com os gritos e vaias durante as votações da medida provisória que altera as regras do seguro-desemprego (MP 665/14).

Aprovada
Em meio ao tumulto, o Plenário da Câmara dos Deputados acabou aprovando, por 277 votos a 178, o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) para a MP 664/14, que muda as regras de pensão por morte, impondo carências e tempo de recebimento conforme a faixa de idade do beneficiário.

Após a aprovação, os deputados começaram a fase de votação dos chamados destaques, propondo acréscimos ou retiradas de trechos da redação do texto-base aprovado. Eduardo Cunha disse que a sessão para votar a medida provisória vai até as 23 horas. A MP deve ser o único item analisado hoje.

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