Em Petrolina, Secretaria da Mulher repudia agressão a vereadora
Por Nill Júnior
A Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria Executiva da Mulher, informou em nota que “é contra qualquer prática de violência e discriminação contra as mulheres. O episódio envolvendo dois vereadores da cidade, registrado nesta sexta-feira (6) durante entrevista em um veículo de comunicação, necessita ser investigado para a aplicação das devidas punições”.
“A Secretaria acompanha os desdobramentos do caso e ratifica a importância do envolvimento da sociedade, dos governos e demais órgãos públicos para a prevenção da violência contra a mulher, contribuindo e efetivando políticas públicas de combate à violência de gênero”, conclui.
Ontem, um debate com membros das bancadas de situação terminou em agressão do vereador Manoel da Ascosap contra a vereadora Cristina Costa (PT). Segundo ela, o referido vereador, na ânsia de defender seu governo, desempenhou posturas que negam qualquer principio ético.
“Enquanto eu era entrevistada ele me chamava de sem moral, e eu pedia calma; o vereador Manoel demostrou incapacidade de atuar e representar a população; ele começou a gritar, levantando o dedo, dizendo pra mim que não baixava a cabeça, que gritava comigo, que eu não iria gritar, ele perdeu o equilíbrio e partiu pra cima de mim, foi às vias de fato”.
Farol de Notícias O advogado Miguel Duque já descarta qualquer possibilidade de rixa com a prefeita Márcia Conrado pelo simples fato de que a petista não terá força politicamente falando, daqui a três anos, por não poder se reeleger. Ao programa Falando Francamente na Tv Farol no Youtube, Miguel afirmou que Márcia logo logo “vai […]
O advogado Miguel Duque já descarta qualquer possibilidade de rixa com a prefeita Márcia Conrado pelo simples fato de que a petista não terá força politicamente falando, daqui a três anos, por não poder se reeleger.
Ao programa Falando Francamente na Tv Farol no Youtube, Miguel afirmou que Márcia logo logo “vai seguir a vida dela e fazer outra coisa”, enquanto ele continuará – por meio do grupo do deputado estadual Luciano Duque – “tocando projetos em favor de Serra Talhada”.
“Ela não pode ser mais candidata, então eu acho que nem existe mais uma possibilidade de rixa, porque ele não pode ser mais candidata, ela vai seguir a vida dela, fazer outra coisa, porque ela não pode ser mais candidata e a gente vai tocar o nosso projeto como tem sido feito”.
“A prefeita Márcia Conrado só é prefeita por mais três anos”, sentenciou.
“Hoje sou presidente do IPA, me reduzo a minha função. Quando não for mais, se não for mais, eu vou discutir campanha eleitoral, não é o momento. Mas isso não existe. Veja: eu já sou presidente do IPA, politicamente isso já acontece, e eu já estou investindo em Serra Talhada”, afirmou.
“A gente já beneficiou mais de 10 comunidades com poços artesianos, a gente está fazendo a estrada de Caiçarinha da Penha, então isso não quer dizer que eu não vou trabalhar por Serra Talhada, vou continuar trabalhando assim como meu pai fez, colocou emenda para perfuração de poços que a prefeita preferiu fazer uma praça”.
“A gente nunca deixou de trabalhar por Serra Talhada, junto ao governo do Estado eu encampei muito esse pedido do IML, o pedido do hospital materno infantil, então esse é o trabalho que a gente faz diuturnamente”, afirmou Miguel Duque.
O giro da Frente Popular pelo Sertão de Itaparica, no último sábado (08/09), chegou a Itacuruba. Durante ato com o prefeito deste município, Bernardo Maniçoba (MDB), o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) destacou a união das esquerdas no estado e no país. “Estamos unidos para resgatar esse País. Vamos ajudar o Brasil […]
O giro da Frente Popular pelo Sertão de Itaparica, no último sábado (08/09), chegou a Itacuruba.
Durante ato com o prefeito deste município, Bernardo Maniçoba (MDB), o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) destacou a união das esquerdas no estado e no país.
“Estamos unidos para resgatar esse País. Vamos ajudar o Brasil com Lula e Fernando Haddad a reconstruir tudo o que esse Governo Temer, que não olha para os mais pobres, destruiu”, bradou Paulo.
Ele esteve ladeado pelos companheiros de chapa – Luciana Santos (PCdoB), vice; Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT), senadores – e pelos deputados Kaio Maniçoba (SD) e Alberto Feitosa (SD).
Após o ato com o prefeito de Itacuruba, o governador e sua comitiva visitaram a outra força política do município, Djinanny PSB.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse em entrevista à imprensa na noite desta sexta-feira (20) que o instituto do impeachment não pode ser mal utilizado e que ele não antevê critérios que justifiquem o andamento do processo. ] A afirmação foi uma resposta ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo […]
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse em entrevista à imprensa na noite desta sexta-feira (20) que o instituto do impeachment não pode ser mal utilizado e que ele não antevê critérios que justifiquem o andamento do processo. ]
A afirmação foi uma resposta ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentado pelo presidente da República Jair Bolsonaro.
— O instituto do impeachment não pode ser banalizado, ele não pode ser mal usado, até porque ele representa algo muito grave, acaba sendo uma ruptura, algo de exceção. Mais do que um movimento político, há um critério jurídico, há uma lei de 1950 que disciplina o impeachment no Brasil, que tem um rol muito taxativo de situações em que pode haver impeachment de ministro do Supremo.
Pacheco reiterou que, além de ser política, essa avaliação também é jurídica e técnica. Ele também defendeu o respeito à democracia e ao diálogo para a criação de “um ambiente melhor” para resolver os problemas do país.
— Nós não vamos nos render a nenhum tipo de investida para desunir o Brasil. Nós vamos convergir, buscar convergir o país. Contem comigo para essa união, e não para essa divisão. E vou cumprir meu papel de presidente do Senado, dar conta de resolver esses problemas, tudo que couber a mim em relação a esse pedido de impeachment; qualquer atribuição que caiba à Presidência do Senado, eu vou tomar essa decisão com a firmeza que se exige do presidente do Senado e com absoluto respeito à democracia.
Blog do Magno Faltando exatamente um ano para as eleições municipais, a sucessão do prefeito Geraldo Júlio (PSB), no Recife, apresenta, hoje, um cenário de empate técnico entre os pré-candidatos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Se o pleito fosse hoje, Campos teria 13,6% dos votos e Marília 12,5%, seguidos de perto pelo ex-ministro […]
Faltando exatamente um ano para as eleições municipais, a sucessão do prefeito Geraldo Júlio (PSB), no Recife, apresenta, hoje, um cenário de empate técnico entre os pré-candidatos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT).
Se o pleito fosse hoje, Campos teria 13,6% dos votos e Marília 12,5%, seguidos de perto pelo ex-ministro Mendonça Filho (DEM), com 9,4%. Em seguida aparece Daniel Coelho (Cidadania), com 7,1%, André Ferreira (PSC), com 5% e Felipe Carreras (PSB), com 4,1%. Mais abaixo Túlio Gadelha (PDT), com 3,6%, Luciano Bivar (PSL), que tem 3,4%, Silvio Costa Filho (PRB), 2,8%, e André de Paula (PSD), 2,7%.
Pontuaram, ainda, Raul Henry (MDB), que aparece com 1,8% e Marco Aurélio (PRTB), em última posição, com 1%. Brancos e nulos somam 20,1% e 12,9% disseram que não sabiam ou se recusaram a responder.
O levantamento é do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), que trabalha em Pernambuco com exclusividade para o Blog do Magno. Foi a campo entre os dias 28 e 29 de setembro, sendo aplicados 785 questionários, com margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos e margem de acerto de 95%.
A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. Na sondagem espontânea, na qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato sem o auxílio do cartão digital com todos os nomes, o mais citado foi Geraldo Júlio, que não pode mais concorrer à reeleição, com 7,1%. Em seguida aparecem João Campos, com 1,1%, João Paulo, com 1,1%, Marília Arraes, com 0,8%, Felipe Carreras, com 0,6%, Daniel Coelho, com 0,4%, Mendonça Filho, com 0,3% e Túlio Gadelha, com 0,3%.
Estratificando a pesquisa, entre os três melhores situados, João Campos tem seus melhores percentuais entre os eleitores jovens (16 a 24 anos), 18,6%, entre os eleitores com renda familiar até dois salários mínimos (16,7%) e entre os eleitores com grau de instrução até o 9º ano do fundamental (16,3%), enquanto Marília Arraes aparece com 18,8% entre os eleitores com grau de instrução superior, 18,6% entre os eleitores com faixa de renda entre cinco a dez salários mínimos e 15,2% entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos.
Já Mendonça Filho, terceiro colocado, tem seus melhores percentuais entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (10,8%), entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (10,2%) e entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª turma do ensino fundamental.
SEGUNDO TURNO
O Opinião fez ainda o termômetro de um eventual segundo turno entre João Campos e Marília Arraes e João Campos e Mendonça Filho, os melhores pontuados. Num cenário em que o segundo turno fosse disputado entre o socialista e a petista, o quadro de empate técnico se configuraria novamente. João aparece com 31,3% contra 30,8% de Marília. Dos entrevistados, 29,4% anulariam o voto e 8,5% se mostraram indecisos.
No cenário em que João Campos viesse ao segundo turno contra Mendonça Filho, o socialista colocaria quase dez pontos de dianteira. Aparece com 35,7% contra 26,8%. Dos entrevistados, 29,5% anulariam o voto e 8% se apresentaram indecisos.
AVALIAÇÃO DE GERALDO
Dos três níveis de poder pesquisados pelo Opinião, Geraldo Júlio, no Municipal, é o que aparece melhor avaliado. Entre os eleitores ouvidos pelo instituto, 52,6% disseram que aprovam a sua gestão contra 39,8% afirmaram que desaprovam, enquanto 7,6% não souberam responder ou se negaram a responder.
Já o Governo Paulo Câmara, no Recife, apresenta maiores taxas de rejeição do que aprovação. Segundo o levantamento, 52,3% desaprovam e 37,1% aprovam, enquanto 10,6% não souberam responder. Quanto à avaliação do Governo Bolsonaro no Recife, a rejeição também é alta: 59,8% desaprovam e 29,9% aprovam, enquanto 10,3% não souberam responder.
Após perderem o foro privilegiado, quatro ex-prefeitos paraibanos foram denunciados na 1ª instância pelo Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba. Edmilson Alves dos Reis, o “Nego de Guri”, ex-prefeito de Teixeira, e Aldo Lustosa da Silva, ex-prefeito de Imaculada, em conjunto com outras pessoas, vão responder por crimes de corrupção contra a administração pública investigados […]
Após perderem o foro privilegiado, quatro ex-prefeitos paraibanos foram denunciados na 1ª instância pelo Ministério Público Federal (MPF) na Paraíba.
Edmilson Alves dos Reis, o “Nego de Guri”, ex-prefeito de Teixeira, e Aldo Lustosa da Silva, ex-prefeito de Imaculada, em conjunto com outras pessoas, vão responder por crimes de corrupção contra a administração pública investigados no âmbito das operações Recidiva e Desumanidade. Foram seis denúncias ajuizadas perante a 14ª Vara da Justiça Federal, em Patos (PB), neste início de 2021.
Os dois ex-prefeitos já estavam no segundo mandato consecutivo (eram reeleitos) – causa impeditiva para se candidatarem novamente ao comando das prefeituras nas Eleições 2020. Sem o cargo de prefeito, acabaram perdendo o foro privilegiado, situação que possibilitou ao MPF responsabilizá-los criminalmente na 1ª instância da Justiça Federal. Todos já respondem civilmente em ações de improbidade ajuizadas pelo MPF, em razão dos mesmos ilícitos pelos quais passarão agora a responder também na esfera penal.
Nas seis denúncias protocolizadas na Justiça Federal no primeiro mês de 2021, é possível encontrar os detalhes de como agiam as organizações criminosas, desarticuladas durante as diversas fases ostensivas das operações Recidiva e Desumanidade, para a prática de crimes contra as finanças públicas, falsidade ideológica, peculato, crimes previstos na lei de licitações e extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento.
Edmilson Alves dos Reis – Alvo de duas das seis denúncias, o ex-prefeito de Teixeira (PB), Edmilson dos Reis, mais conhecido como “Nego de Guri”, já responde na Justiça por improbidade administrativa em duas ações ajuizadas pelo MPF, uma em 2019 e outra em 2020. Tanto nas denúncias quanto nas ações de improbidade, Edmilson dos Reis encabeça o rol de réus que inclui vereador do município de Teixeira, um filho e a esposa do próprio prefeito denunciado, empresários e servidores da prefeitura municipal. Os empresários, inclusive, já foram condenados em processo penal sobre crimes cometidos no âmbito da operação Recidiva.
Na denúncia protocolizada sob nº 0800024-07.2021.4.05.8205, Edmilson dos Reis e outros réus são acusados de praticar os crimes de organização criminosa (pena prevista de 3 a 8 anos de reclusão e multa); desvio de recursos públicos, peculato; dispensa indevida de licitação com favorecimento à empresa e montagem de documentos que simularam procedimento licitatório que nunca ocorreu; e frustação do caráter competitivo de licitação. O montante total atualizado do dano resulta em R$ 8.829.766,17.
Na denúncia protocolizada sob nº 0800012-90.2021.4.05.8205, o ex-prefeito Nego de Guri e outros réus são acusados de praticar os crimes de organização criminosa; realizar pagamentos de obras, sabendo que as obras não eram realizadas pela empresa ‘fantasma’, mas pelo vereador Assis Catanbuda, com veículos e bens da prefeitura; permitir enriquecimento ilícito de empresários, em prejuízo da administração e dos bens do município de Teixeira; dispensar licitação de forma ilícita e fabricar procedimento licitatório falso; desviar recursos públicos destinados à construção de Unidade Básica de Saúde e ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por lei. O montante total atualizado do dano resulta em R$ 675.964,30.
Aldo Lustosa da Silva – Ex-prefeito de Imaculada (PB), Aldo Lustosa também já responde judicialmente pelos atos ilícitos praticados e investigados no âmbito da operação Recidiva. Ele foi alvo da Ação de Improbidade nº 0800652-64.2019.4.05.8205, ajuizada em novembro de 2019, em trâmite na 11ª Vara da Justiça Federal.
Na denúncia de 2021, protocolizada sob nº 0800023-22.2021.4.05.8205, o MPF acusa o ex-prefeito de desvio de recursos públicos e pagamentos feitos sem execução dos serviços correspondentes na construção de duas quadras poliesportivas. Em 2016, técnicos do MPF visitaram as obras das quadras e verificaram que a obra de uma delas, na zona rural de Imaculada, foi realizada nas proximidades de uma pequena vila não habitada, sem nenhuma escola nas imediações. Em 2018, fiscais da CGU visitaram as obras e constataram que estavam paralisadas. Foram informados pelo então secretário de obras de Imaculada que quem executava as obras era um vereador do município de Teixeira, de nome Assis Catanduba.
Na soma total dos desvios, o esquema montado em Imaculada, somente pelos crimes cometidos pelo então prefeito, imputados na denúncia, totalizou o montante de R$ 32.977,15, valor atualizado, conforme o Sistema Nacional de Cálculos do MPF.
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