Eduardo Campos diz em rede social que povo ‘escolheu a mudança’
Por Nill Júnior
do JC Online
Em seu perfil no Facebook, o pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse que pesquisas eleitorais neste período refletem apenas o conhecimento que a população tem sobre os candidatos e o sentimento do eleitorado em relação aos rumos do País.
“No atual momento, nenhuma pesquisa reflete cenários eleitorais, mas, sim, o conhecimento de cada candidato e o sentimento da população. O desejo de mudança se apresenta mais forte que nunca no coração das pessoas de todos os recantos do Brasil. O povo já escolheu a mudança”, escreveu o pré-candidato.
Ao comentar a pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada nesta quinta-feira (22), o pré-candidato se mostra confiante que os eleitores se identificarão com o seu projeto. “Tenho a certeza de que, quanto mais brasileiros conhecerem as ideias e a nova forma de fazer política que eu e Marina (Silva) estamos mostrando, mais pessoas irão se identificar com este projeto e converterão seu desejo de mudança em ação transformadora”, completou.
O levantamento mostra que a presidente Dilma Rousseff subiu de 37% para 40% e o senador Aécio Neves (MG), pré-candidato do PSDB pulou de 14% para 20%. Eduardo subiu de 6% para 11%. Num segundo turno, Dilma venceria ambos: contra Aécio, ela teria 43% e o tucano 24%; num cenário com Campos, a petista venceria com 42% e o pessebista com 22%.
No meu comentário no Jornal Itapuama desta quinta-feira (25), falo sobre as críticas aos serviços prestados pelo Hospital Regional e a Compesa para Arcoverde e municípios vizinhos. Moradores de Arcoverde e cidades vizinhas têm intensificado as críticas à prestação de serviços públicos essenciais, em especial à Compesa e ao Hospital Regional Ruy de Barros Correia […]
No meu comentário no Jornal Itapuama desta quinta-feira (25), falo sobre as críticas aos serviços prestados pelo Hospital Regional e a Compesa para Arcoverde e municípios vizinhos.
Moradores de Arcoverde e cidades vizinhas têm intensificado as críticas à prestação de serviços públicos essenciais, em especial à Compesa e ao Hospital Regional Ruy de Barros Correia (HRRBC), duas instituições que deveriam assegurar direitos básicos, como abastecimento de água e atendimento de saúde de qualidade.
No caso da Compesa, o descontentamento popular está ligado a interrupções frequentes no fornecimento de água, falta de comunicação transparente e a sensação de que a estatal não atende adequadamente às necessidades da população, especialmente em períodos de estiagem. Relatos de usuários nas redes sociais e em fóruns locais apontam moradores enfrentando dias seguidos sem água, com pouca previsibilidade sobre consertos e reposição do serviço.
Paralelamente, o Hospital Regional Ruy de Barros Correia, uma unidade que atende mais de uma dezena de municípios do Sertão do Moxotó, tem sido alvo de denúncias recorrentes sobre falhas no atendimento à população. Moradores e familiares de pacientes relatam demoras excessivas para atendimento e transferências, falta de leitos, e situações em que pacientes idosos aguardam por longos períodos em cadeiras por falta de estrutura adequada. Em redes sociais e postagens recentes, surgem relatos de casos graves — como relatos de mães que viram familiares esperando por cirurgia ou atendimento especializado por dias — que ganharam grande repercussão local.
O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral nesta quinta-feira (25); ele está internado desde quarta-feira (24). O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, depois de avaliação médica da Polícia Federal, que apontou a necessidade de correção cirúrgica para evitar o agravamento do quadro. […]
O ex-presidente Jair Bolsonaro passa por uma cirurgia eletiva de hérnia inguinal bilateral nesta quinta-feira (25); ele está internado desde quarta-feira (24).
O procedimento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, depois de avaliação médica da Polícia Federal, que apontou a necessidade de correção cirúrgica para evitar o agravamento do quadro.
Os exames pré-operatórios foram bem sucedidos e a cirurgia de Jair Bolsonaro (PL) começa às 9 horas desta quinta-feira, dia do Natal, informou a equipe médica. A previsão é que a operação dure até quatro horas.
Médicos afirmaram que vão analisar possibilidade de procedimento para diminuir soluços. É estudado fazer uma anestesia no diafragma, medida que não é considerada uma cirurgia, explicou Cláudio Birolini, cirurgião de Bolsonaro.
O procedimento contra o soluço deve ficar para o começo da próxima semana. O médico do ex-presidente acrescentou que a anestesia no diafragma será feita antes de o paciente ter alta. Segundo laudo da PF, Bolsonaro tem de 30 a 40 soluços por minuto.
O recente debate que viralizou nas redes, provocado pela propaganda das Havaianas, é uma prova de empobrecimento intelectual de parte da sociedade. Com tantos temas importantes na pauta, tantas questões que afligem o país, será que interessa mesmo debater se a propaganda teve viés ideológico? Na minha reflexão para o Sertão Notícias, da Cultura FM, […]
O recente debate que viralizou nas redes, provocado pela propaganda das Havaianas, é uma prova de empobrecimento intelectual de parte da sociedade.
Com tantos temas importantes na pauta, tantas questões que afligem o país, será que interessa mesmo debater se a propaganda teve viés ideológico?
Na minha reflexão para o Sertão Notícias, da Cultura FM, me perguntei o que o mundo vai dizer do Brasil ao saber que o texto da Fernanda Torres, que em nada direciona ideologicamente, gerou essa celeuma toda no país.
Tainara Souza Santos (31) morreu após ter sido atropelada e arrastada por um homem na Marginal Tietê, em São Paulo, no final de novmebro. Ela estava internada há 25 dias, passou por 3 cirurgias e teve as pernas amputadas devido à gravidade das lesões, mas não resistiu aos ferimentos. Tainara teve as duas pernas amputadas […]
Tainara Souza Santos (31) morreu após ter sido atropelada e arrastada por um homem na Marginal Tietê, em São Paulo, no final de novmebro.
Ela estava internada há 25 dias, passou por 3 cirurgias e teve as pernas amputadas devido à gravidade das lesões, mas não resistiu aos ferimentos.
Tainara teve as duas pernas amputadas após ser arrastada por mais de 1 km. O suspeito, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi preso em um hotel na zona leste da capital paulista em 30 de novembro.
Na última segunda-feira (22), Tainara passou por uma nova amputação na altura da coxa para reconstruir parte dos glúteos.
“É com muita dor que venho avisar que nossa guerreirinha, a Tay, nos deixou. Descansou, agradeço desde já todas as mensagens de oração, carinho e amor que vocês tiveram comigo e pela minha filha. Ela acabou de partir desse mundo cruel e está com Deus. É uma dor enorme, mas acabou o sofrimento e agora é pedir por justiça”, escreveu a mãe de Taynara nas redes sociais.
O caso, que chocou o país, é investigado como tentativa de feminicídio, e o acusado é Douglas Alves da Silva, réu confesso. A morte foi divulgada pela mãe de Tainara nas redes sociais e confirmada ao UOL pelo advogado da família.
Por Magno Martins O Natal deixa as pessoas mais leves, mais sensíveis e extremamente emocionadas. Mexe fortemente com os sentimentos. Em mim, provoca um tremendo saudosismo. Sinto falta dos meus pais Gastão e Margarida, fortemente contagiados pela festa cristã. Quem matava o peru para a ceia natalina, comprado na feira e colocado por 15 dias […]
O Natal deixa as pessoas mais leves, mais sensíveis e extremamente emocionadas. Mexe fortemente com os sentimentos. Em mim, provoca um tremendo saudosismo. Sinto falta dos meus pais Gastão e Margarida, fortemente contagiados pela festa cristã.
Quem matava o peru para a ceia natalina, comprado na feira e colocado por 15 dias num sistema de engorda no quintal da casa, era papai, com uma habilidade impressionante.
Não sai da minha mente, como um filme reprisado a cada instante, cenas levadas pelo vendaval do tempo, papai costurando o papo do peru, assistido pacientemente por Jocelina, a Joça, que quase não enxergava. Usava um óculos fundo de garrafa, um vestido até a ponta do pé, quase não tinha dentes, mas falava feito uma matraca.
Para nós, Joça era a Boca Mole, mas odiava o apelido. Rogava a todos os santos e também ao xangô, frequentadora assídua, para não ser tratada assim. Brincadeira! Joça era uma queridona, uma segunda mãe, irmã de criação e estimação de mamãe. Todos os dias saía do São Braz, bairro onde morava, para ajudar mamãe, a quem tratava por Mãe Dó.
Joça enfiava a faca no pescoço das galinhas. Uma, duas, até três galinhas de capoeira, que também iam ser devoradas na ceia natalina. Eu só via o sangue jorrar pelo chão. Cena comovente, que fazia Joça chorar.
Natal também era tempo de paçoca, batida no pilão arcado por papai, que caprichava no tempero. Usava bastante cebola e farinha. A gente comia com as mãos com tamanho apetite. Éramos esfomeados. Papai nunca nos deixou passar fome, mas Sertão não tem farturas.
A fome no Sertão vem da dor da seca, da miséria e do abandono. A resiliência do povo contrasta com a crueldade da realidade, onde o prato vazio é um símbolo de um “holocausto silencioso”. A vida vira mera sobrevivência e a esperança na chuva e na solidariedade se mistura à frustração com a falta de atenção política.
O Sertão nunca vai acordar do pesadelo da fome, porque os políticos dormem eternamente em berço esplêndido. Papai lia muito os clássicos sertanejos. Aprendi com ele a devorar Guimarães Rosa, que disse que Sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o lugar. E que viver é muito perigoso.
Para Joça, a fome que rodeou sua casa de taipa no São Braz era assombração. Ela pariu muito. Perdeu uma leva de filhos para a seca. Não morriam da morte matada. Morriam de diarreia, que naquele tempo tirava a vida das crianças pobres no Sertão.
Natal, para nós, uma família gigantesca – nove filhos e agregados sem fim – era uma noite de sonhos. E de reflexões. Político, adepto da oratória, papai fazia o seu discurso com os olhos marejados e o coração dilacerado. A Deus, agradecia o pão de cada dia e só pedia saúde. “Com saúde, a gente vence todas as intempéries”, dizia.
Papai era um poeta, um ser iluminado, apaixonado pela vida e pela família, seu maior orgulho. Mamãe não vinha com sermões. Vinha com sua taça de vinho nas mãos, alegre, jorrando felicidade. Olhava em direção a cada um dos filhos e dizia, como se fosse uma saudação com a pureza e a beleza da sua alma, que latejava amor: “Quer vinho, venha”.
Doces recordações, como diz uma canção de Roberto Carlos. O Natal no Sertão nos lembra que a simplicidade da manjedoura tem a mesma força da caatinga que insiste em florescer: a vida sempre encontra um caminho.
A maior magia do Natal, seja na cidade ou no Sertão, não está nos presentes, mas na presença e no carinho que aquecem a alma e fortalecem a fé.
Diante de tantas recordações, só me resta desejar a todos um Feliz Natal, numa celebração que estende um abraço a todo o povo de fé, lembrando que o Natal é o céu que veio à terra, é Jesus dentro de cada um de nós com esperança e fé.
Magno Martins é jornalista, responsável pelo blog mais lido do Nordeste, e filho do Sertão do Pajeú
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