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Duque critica fala machista e desumana de Rosimério de Cuca contra Raquel Lyra

Por André Luis

O deputado estadual Luciano Duque usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta quinta-feira (18), para repudiar as declarações feitas pelo vereador Rosimério de Cuca (PT), de Serra Talhada, contra a governadora Raquel Lyra.

Durante uma sessão da Câmara Municipal, o vereador fez referência à morte do esposo da governadora, em 2022, em tom de ironia, para descredibilizar sua gestão. Para Duque, a fala ultrapassa qualquer limite do debate político.

“Quando não existem argumentos reais para criticar uma mulher em posição de liderança, muitos recorrem ao machismo e à crueldade. O que vimos foi a utilização de uma tragédia pessoal para atacar a governadora, algo que fere não apenas Raquel Lyra, mas todas as mulheres que enfrentam esse tipo de violência todos os dias”, afirmou o parlamentar.

Duque destacou ainda que a governadora tem conduzido o Estado com responsabilidade e compromisso, levando investimentos para Serra Talhada e para todo Pernambuco. “A política precisa ser o espaço do debate de ideias e do respeito. Espero que o vereador possa refletir e se arrepender, como homem público e como ser humano”, completou.

Outras Notícias

Sertânia confirma caso de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica

Na região, além de Sertânia, Flores e  Serra Talhada também registraram casos da síndrome. Pernambuco notificou, nesta terça-feira (19), mais dois casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), doença rara associada à Covid-19. Com os novos registros, o estado totaliza 28 ocorrências. Os pacientes são duas crianças de 2 anos, moradoras de Paulista, no Grande […]

Na região, além de Sertânia, Flores e  Serra Talhada também registraram casos da síndrome.

Pernambuco notificou, nesta terça-feira (19), mais dois casos de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), doença rara associada à Covid-19. Com os novos registros, o estado totaliza 28 ocorrências. Os pacientes são duas crianças de 2 anos, moradoras de Paulista, no Grande Recife, e Sertânia, no Sertão.

A criança moradora de Paulista, do sexo masculino, começou a ter sintomas semelhantes aos da Covid-19 no dia 21 de dezembro de 2020. Ele teve teste rápido positivo para o coronavírus e, no dia 4 de janeiro, teve alta hospitalar, sem sequelas.

O outro paciente, também um menino, apresentou sintomas suspeitos para Covid-19 no dia 28 de dezembro de 2020 e também teve teste rápido positivo para a doença. Ele teve alta hospitalar no dia 5 de janeiro, sem sequelas.

Do total de 28 pacientes com SIM-P em Pernambuco, 26 ficaram curados e dois morreram. Ao todo, 27 deles tiveram resultado positivo para a Covid-19 e um teve contato comprovado com pessoas que tiveram a doença. Foram, até o último balanço, 16 meninos e 12 meninas, com idades entre 1 e 14 anos.

Dos 28 casos, 25 são de Pernambuco e dois são de Alagoas e Piauí, que procuraram atendimento médico no estado.

As cidades pernambucanas com registros são: Recife (7, entre eles os 2 óbitos), Caruaru (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Goiana (1), Sirinhaém (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Timbaúba (1), Flores (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), Vitória de Santo Antão (1), Serra Talhada (1), Sertânia (1) e Paulista (2) e Petrolina (1).

A SIM-P se apresenta com sintomas como febre insistente, dores abdominais, manchas na pele, irritação dos olhos, entre outros sinais. A notificação foi instituída no início de agosto e os serviços de saúde começaram a fazer um resgate dos casos que podem se enquadrar com a doença.

A notificação da síndrome foi instituída no início de agosto de 2020 e os serviços de saúde, além de atentos para ocorrência de casos novos, estão resgatando ocorrências desde o começo da pandemia.

*Com informações do G1 PE.

Fernando Bezerra comemora aprovação da MP do saneamento

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) comemorou a aprovação, na noite desta quarta-feira (31), da Medida Provisória 844/2018, que altera o marco legal do saneamento básico no país. Com o voto favorável do senador, a MP foi aprovada pela comissão mista do Congresso Nacional responsável pela análise da matéria e terá de passar pelos plenários […]

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) comemorou a aprovação, na noite desta quarta-feira (31), da Medida Provisória 844/2018, que altera o marco legal do saneamento básico no país. Com o voto favorável do senador, a MP foi aprovada pela comissão mista do Congresso Nacional responsável pela análise da matéria e terá de passar pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado antes de perder a validade, no próximo dia 19.

De acordo com a medida provisória, a Agência Nacional de Águas (ANA) passa a regulamentar os serviços públicos de saneamento básico. A MP, relatada pelo senador Valdir Raupp (MDB-RO), também estabelece que a ANA fica responsável por atuar nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana.

“A gestão do saneamento nas mãos da Agência Nacional de Águas significa tratar a questão com a importância que ela merece, assim como ocorre em outras áreas, a exemplo da saúde”, destaca o senador.

“Significa também mais investimentos federais no setor e, ainda, o aperfeiçoamento e a harmonização das legislações sobre recursos hídricos e saneamento básico”, acrescenta Bezerra Coelho, ao lembrar que muitos estados e municípios passam por extremas dificuldades orçamentárias que comprometem o financiamento de ações relacionadas ao abastecimento de água e tratamento de esgoto. “Questões intimamente ligadas à saúde da população”, observa o senador.

“Pernambuco está parado até hoje”, diz Marília Arraes sobre 100 dias de gestão de Raquel Lyra

Em entrevista, Marília Arraes analisa os 100 dias do Governo ­Raquel e reafirma postura de oposição Da Folha de Pernambuco Candidata ao Governo estadual nas últimas eleições, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) analisa os 100 dias do Governo ­Raquel e reafirma postura de oposição no Estado. A ex-parlamentar ainda fala sobre as perspectivas para […]

Em entrevista, Marília Arraes analisa os 100 dias do Governo ­Raquel e reafirma postura de oposição

Da Folha de Pernambuco

Candidata ao Governo estadual nas últimas eleições, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) analisa os 100 dias do Governo ­Raquel e reafirma postura de oposição no Estado. A ex-parlamentar ainda fala sobre as perspectivas para seu futuro político e também faz uma leitura dos primeiros meses do Governo Lula.

100 dias de Raquel

“O que a gente tem visto, aqui, em Pernambuco é uma usina de crises em todas as áreas, mas principalmente na área que ela mais falava durante a campanha: a educação.

Os professores de Caruaru vinham avisando a Pernambuco inteiro, mas o povo terminou dando esse voto de confiança e ela mostrado que está repetindo a experiência negativa que teve na sua cidade: falta de diálogo, de compromisso com os professores e, principalmente, revelando o posicionamento político que ela tenta manter camuflado, que é o posicionamento bolsonarista, tanto de negar uma prioridade à educação, aos profissionais da educação quanto à própria ciência.

Por exemplo, em relação ao pagamento do piso nacional, concursos de professores feitos desde a gestão passada, concurso de técnico e assistente, atraso no pagamento do Fundef, tanto os professores quanto os herdeiros estão à procura de uma razão para esse atraso.

Também atraso do pagamento de terceirizados, merendeiras, pessoas que precisam desse salário. Desde a década de 1980 não se via atraso em pagamentos de servidores terceirizados. Atraso no fornecimento de fornecedores da Secretaria de Educação, e a própria secretária da Educação que é conhecida no meio acadêmico como outra conservadora e que começou como um indício de que haveria a presença bolsonarista no governo de Raquel.

Foi a primeira indicação bolsonarista, depois foram se revelando outras indicações feitas pela família Ferreira, por exemplo, no Detran, na Secretaria Executiva de Justiça e Direitos do Consumidor e em outras áreas do governo.

Teve também a demissão de Rafael West, que é referência na política de combate às drogas, é consultor das Nações Unidas, tem um trabalho reconhecido, mas que é combatido pela ala mais fundamentalista que trata da questão das drogas. Ele foi demitido por pressão dessas pessoas que encaram a política de drogas dessa maneira”.

Sem transição

“As falhas vêm desde a campanha, não na transição, porque a campanha dela foi feita de uma maneira obscura. Pernambuco não conhecia Raquel Lyra, Pernambuco conheceu uma Raquel Lyra sob uma aura de que resolveria todos os problemas.

Pernambuco pensou que Caruaru tinha virado uma Suíça no governo dela. Não é verdade que Caruaru estava às mil maravilhas, nem é verdade que Raquel Lyra é uma boa gestora, nem verdade que conhece Pernambuco. Raquel Lyra pode estar começando a conhecer Pernambuco agora.

Ela não conhece Pernambuco, nem uma máquina pública do tamanho da do estado. Não é somente a questão de experiência de gestão, precisa ter uma noção do tamanho da envergadura do cargo de governadora, e ela não tinha essa noção.

Desde a campanha, a gente tentou alertar, não só eu no segundo turno, mas outras pessoas no primeiro. Depois foram se mostrando esses defeitos, desde a transição, que nem houve. Houve uma tentativa de se fazer oposição, de se apontar o dedo para as falhas da gestão anterior. Isso se faz durante a campanha, não durante a transição. Não houve um diálogo, um diagnóstico de fato de como estava o estado.

Por isso, ela teve atitudes inconsequentes, como aquele ‘exoneraço’ do início do ano. É natural se mudar a equipe, mas se faz essa análise de como vai ser feita essa mudança durante a transição. Como ela não fez transição, Pernambuco está parado até hoje. Há repartições que estão acéfalas”.

Secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Sertânia conhece experiências na RMR

O Secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Sertânia, Vladimir Cavalcanti esteve na capital pernambucana Recife e região metropolitana para cumprir agenda e encaminhar demandas do município. A viagem teve como principal objetivo conhecer como funciona o videomonitoramento nessas localidades. O sistema está sendo implantado em Sertânia. O secretário e sete agentes da guarda civil […]

O Secretário de Segurança e Mobilidade Urbana de Sertânia, Vladimir Cavalcanti esteve na capital pernambucana Recife e região metropolitana para cumprir agenda e encaminhar demandas do município.

A viagem teve como principal objetivo conhecer como funciona o videomonitoramento nessas localidades. O sistema está sendo implantado em Sertânia.

O secretário e sete agentes da guarda civil municipal visitaram a cidade de Cabo de Santo Agostinho para ver como é operada a plataforma de videomonitoramento daquele município. Logo após, a comitiva seguiu para Ipojuca, onde presenciaram uma apresentação da guarda civil local, que apontou indicadores como o quantitativo de rondas, de policiamento ostensivo e de ordens de serviço.

O secretário de Defesa Social do Ipojuca, Osvaldo Morais também apresentou a operacionalização do sistema de monitoramento. Em Ipojuca, os GCMs de Sertânia foram orientados, ainda, a identificar um suspeito através do vídeo, percebendo, por exemplo, comportamento contestável. Eles também foram capacitados sobre como receber uma denúncia e como dar sequência na ocorrência.

O secretário Vladimir Cavalcanti e os agentes da guarda de Sertânia seguiram para a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, onde foram recebidos pelo Major Sérgio Costa (Chefe do Núcleo Integrado de Imagens, representando o CIODS/SDS), e lá foi mostrado como é feito o planejamento, coordenação e apoio nas operações gerenciadas pelo Centro de Monitoramento.

A agenda no Recife teve reunião com o diretor presidente do DETRAN-PE, Carlos Moreira Fontelles. Vladimir tratou de uma parceria para investimento na sinalização horizontal e vertical, além da colocação de placas em Sertânia. Também foi discutida a integração do município ao Sistema Nacional de Trânsito, ou seja, a municipalização do trânsito da Princesa do Moxotó.

Vladimir aproveitou a oportunidade para reforçar o pedido do prefeito Ângelo Ferreira a respeito da implantação de captura de imagem no DETRAN local, o que facilitaria a vida daqueles que quando necessitam do serviço precisam se deslocar para cidades vizinhas. O secretário também solicitou um relatório com informações de todos os taxistas de Sertânia, a fim de fazer um diagnóstico e organizar esse setor no município.

Participaram da reunião, ainda, o coordenador de articulação municipal do Recife, Carlos Wilson Veras da Rocha e o diretor de operações, Sérgio Reis.

“Foi uma semana produtiva, esse intercâmbio com outros municípios é muito importante. Nós fomos bem recebidos em todos os lugares e os nossos guardas aprenderam bastante sobre sistema de videomonitoramento. A reunião no DETRAN também foi proveitosa, temos uma boa relação com o órgão que tem nos ajudado a melhorar o trânsito de Sertânia”, disse o secretário Vladimir Cavalcanti.

“Meu pai”: três anos sem Valdir Teles

Hoje faz três anos da morte de Valdir Teles. O repentista morria em um domingo, vítima de um infarto fulminante. Valdir Teles é tido como um dos maiores nomes da poesia oral brasileira. Estava com 64 anos  e faleceu no Sítio Serrinha, onde morava, na Zona Rural de Tuparetama, no Sertão pernambucano, cidade que o […]

Hoje faz três anos da morte de Valdir Teles. O repentista morria em um domingo, vítima de um infarto fulminante. Valdir Teles é tido como um dos maiores nomes da poesia oral brasileira. Estava com 64 anos  e faleceu no Sítio Serrinha, onde morava, na Zona Rural de Tuparetama, no Sertão pernambucano, cidade que o adotou ainda criança.

Paraibano de Livramento, no Cariri paraibano, ele se tornou órfão de pai aos onze anos, passou a trabalhar para sustentar a mãe e os quatro irmãos mais novos. Trabalhou na agricultura até os 19 anos. Foi peão nas hidroelétricas de Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso. A arte do repente até 1979, permaneceu mais ou menos latente em Valdir Teles até que aflorou numa cantoria entre Sebastião da Silva e Moacir Laurentino, em São José do Egito. Daí em diante não teria mais volta. Em pouco tempo ele apresentaria um programa de cantoria e viola numa emissora de Patos (PB).

Como escreveu com precisão Zé Teles, Valdir era enorme. Aliás, é, dada a contemporaneidade de seus versos, ouvidos até hoje.

Numa entrevista à radialista Roberta Clarissa, em 2001, sobre a vocação para a poesia, respondeu: “Concordo, o poeta nasce feito, agora ele se aperfeiçoa, ele nasce feito e tem que se aperfeiçoar a muitas coisas, por que se ele nascer feito e não se atualizar, não procurar progredir, aí ele estagna, fica com a fonte estagnada que não vai produzir e acompanhar a evolução de hoje”.

Valdir teles nunca parou de evoluir, deixou vários clássicos para a poesia popular, um destes desenvolvido, com Moacir Laurentino, em torno do mote, Eu ainda sinto o cheiro, do café que mãe fazia. Poete premiado, com apresentações no exterior, Valdir , como grande parte dos cantadores de viola, circulava basicamente no universo particular dos repentistas e apologistas. Gravou vários CDs, DVDs, vendidos em espaços limitados.

A filha, Mariana Teles, deixou uma linda homenagem ao poeta. “Tomada pela saudade dos três anos da partida de painho, divido com os amigos a saudade para ver se fica mais leve de carregar”.

Meu pai,

Faz tanto sentido repetir essas duas palavras quando pronuncio de quem sou filha, que o tempo verbal não muda, não sucumbe com a brevidade da vida, muito menos com os altos e baixos dessa saudade, que hora se faz veloz como o senhor foi nos palcos, outra mansa como o senhor foi na vida.

Partilhei sua benção, seu colo ilimitado, suas renúncias em favor dos nossos sonhos, sua abnegação desmedida, seu coração sem tamanho e sua fé sem limites – por 25 anos de minha vida.
Mas continuo a partilhar cotidianamente do seu amor em tudo que foi plantado em mim e vivido por nós.

É o seu amor, Painho, que me salva até quando a saudade insiste em me condenar.

É da lavra do seu carinho que encontro âncora e certeza para não me perder nos caminhos da vida nem esquecer de quem sou e de onde venho.

A firmeza das posições, a fragilidade das emoções, a boa fé intuitiva, a humildade sem precedentes, a paternidade sem comparações. Meu pai foi gente na acepção mais humana da palavra. Poeta – na dimensão mais ampla do ser e PAI na condição ímpar de amar e emprestar as asas e os pés para me fazer voar pelas suas e andar pelos seus.

Aquele domingo de março nunca será sobre o senhor, Painho. É uma agressão ao universo reduzir a existência de um cometa ao dia que Deus escolhe para levá-lo ao espetáculo do brilho eterno e do aplauso sem pausa.

Sobre o senhor, meu pai, será sempre sobre amor, sobre festa. Sobre minha primeira e mais importante escola de solidariedade, de generosidade sem segundas intenções, de inteligência em seu estado mais puro, de carisma mais genuíno e de cidadania mais latente.

Ser tua filha me legou a obrigação de não poder desistir, de perseverar e aprender a tirar leite de pedra e sangue de tapioca. Tirar de onde não tem e colocar onde não cabe, como bem ensinou Pinto.

É a sua luz que acende as lamparinas da minha alma, quando a saudade teima em deixar tudo breu.
Na sua coragem, eu encontro terra para os pés e sangue para os meus olhos.

É quase uma imposição moral não desistir nem me render a saudade que aprendeu me fazer sangrar pelos olhos e chorar pela alma.

Carregar teu sangue é misturar a força do Cariri com a resiliência do Pajeú e encarar de peito aberto o palco e a vida. Sem pestanejar. Na velocidade do seu repente, sem tomar o fôlego.

Obrigada pelo amor, pelos nossos olhos que brilharam tanto de orgulho um do outro, pelo seu colo e seu cheiro em todos os instantes. Por ser tudo o que nunca me faltou. Nem agora.

E Obrigada meu Deus, por permitir ter pai e ser filha. Pelas estradas, os extremos, os palcos, as lições, a vida ao lado do coração mais puro que eu já vi e que mora dentro de mim. Que bate junto com o meu. Até mais do que o meu em mim.

Obrigada, Painho

Sua luz segue firme clareando meus caminhos. O timbre da sua voz é o que eu conheço mais perto do céu.

Voar sem a sua segunda asa é cada dia mais difícil. Mas cada dia mais necessário. Te sinto tão em mim s tão perto – em tudo e sempre – que a medida que não deixei de ser Mariana de Valdir, me tornei Mariana por Valdir.

Três anos é sempre muita coisa e quase nada, perto desse amor que não começou e nem vai terminar nessa vida.

Continua pedindo a Deus por mim, pelos meninos e por Mainha – que eu vou continuar transformando a saudade em versos e o luto em luta.

Te amo – e isso nunca teve nada a ver com essa existência.